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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CRÍTICA À MÚSICA DE RAUL SEIXAS.

CRÍTICA À MÚSICA DE RAUL SEIXAS.




Autor: Hiago Rebello.


Existe hoje no Brasil uma tendência no pensamento das pessoas, um esforço por parte de vários meios de comunicação e de vários formadores de opinião, em mudar o modo de pensar da sociedade brasileira, entretanto, existe um abismo entre a classe falante e o Povo.




Este típico raciocínio moderno de relativismo radical tem aos poucos tomado a mídia e mudando a cultura da Nação. Este movimento visa acabar com o raciocínio tradicional (conservador) da sociedade e injetar uma cultura moderna, em oposto aos antigos valores e a moral de outrora.



Tal movimento também se manifesta na música brasileira, que é uma das formas mais poderosas de transmitir a cultura, em uma de suas músicas Raul Seixas esclarece, nitidamente, a sua posição e esta nova cultura que é exibida e incentivada no Brasil.



Na música Metamorfose Ambulante, o Sr. Seixas exibe a seguinte (que é o tema da música e compõe quase toda a sua extrutura ) frase:



“Prefiro ser essa metamorfose ambulante. Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante...”



E ainda mais a frente a música diz:



“Do que ter aquela velha Opinião formada sobre tudo. Do que ter aquela velha opiniãoformada sobre tudo...”



Pensar desta maneira, é pensar em um mundo sem regras, dizer que prefere ser um ser que muda a todo o momento, a ser um ser que muda na medida do “cabível”, ele muda sempre e nunca vai poder parar de mudar porque ele é um indivíduo que não tem um propósito a ser seguido, isto é, não existe certo e errado, ninguém o pensou, ninguém o criou, logo mudar a todo o momento é a negação da verdade imutável, pois o homem seria uma mudança contínua.



Isto tem um nome, se chama ateísmo. A música do Sr. Seixas tem uma clara mentalidade atéia, para o homem mudar a todo o momento, ele não tem um projeto, ele não tem um sentido, portanto, não existe um criador, este é o pensamento moderno que permeia por completo a música do Sr. Seixas. Existe uma clara evidência de existencialismo ateu nesta música.



O existêncialismo, segundo Jean-Paul Sartre, em seu livro "L' Existentialisme est un humanisme", como diz o próprio título: “O Existencialismo é um humanismo”. O próprio, após a Segunda Guerra mundial fez uma conferência no "Club Maintenant" em Paris, assim disse:



"... se Deus não existe, há pelo menos um ser, no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito, e que este ser é o homem ou, como diz Heidegger, a realidade humana. Que significa então que a existência precede a essência? Significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define. O homem, tal como o concebe o existencialista, se não é definível, é porque primeiramente é nada. Só depois será, e será tal como a si próprio se fizer”¹.



A Música de Raul Seixas põe a amostra todo este penssamento ateu, de que ninguém criou o homem, logo não existe certo e errado, assim ele pode mudar a qualquer momento. O Pensamento é ateu, porque exclui o pensamento divino e o plano de Deus para com o Homem. Este existencialismo se opõe ao essencialismo, que diz que tudo aquino que é criado tem um propósito, e se este sair deste propósito as consequências serão ruins para o ser pensado.





1- http://pt.wikipedia.org/wiki/Existencialismo

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