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domingo, 2 de agosto de 2009

São Pedro foi um Papa?


São Pedro foi um Papa?
Autor: Hiago Rebello.

1 – A Pedra:
Nós católicos dês do século XVI, sempre usamos a passagem bíblica para defender a Santa Igreja e o Santo Papa dos ataques protestantes, quando eles se referem à autoridade Papal: “Eu digo: tu és Pedro (que em grego é pedra) e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (São Mateus 16,18), Porém os protestantes inventaram mais uma teoria equivocada sobre essa questão.
Segundo eles a pedra que Cristo estava se referindo no momento é o próprio Jesus, eles vem com a afirmação de que a pedra pela lógica deveria ser Jesus, porque é na figura dele que todo o cristianismo se centraliza, sendo assim a pedra que Jesus estava se referindo naquele momento era o próprio Jesus.

I - As divergências linguísticas nesta teoria:
A grande divergência que nós podemos encontrar nesta teoria é a seguinte: Como pode ver que dês do versículo 16 deste capítulo Jesus estava dialogando somente com S. Pedro e com mais ninguém somente com Pedro, a prova disto é que Jesus disse a palavra: “e eu te declaro Tu (...)” e não a palavra “e eu me declaro Pedro”, pois se fosse assim haveria um erro enorme de português na Bíblia (na verdade não é na Bíblia, mas nesta argumentação dos protestantes sem sentido ou lógica), porque a palavra “Tu” só é usada para se referir a outra pessoa e só pode ser em uma conversa direta com a tal pessoa e além disso Jesus disse “Eu te declaro (...)” e não “Eu me declaro”então fica claro até para uma criança de nove anos que Jesus estava se referindo somente á Pedro e não a ele mesmo, e Jesus estava falando com São Pedro no momento! Isto é, como Jesus poderia se referir a ele mesmo do nada em uma conversa com Pedro? Isso não tem nem um nexo (tal como a maioria das teorias protestantes nesse assunto)!
Na verdade, como já foi mostrado isso não tem lógica alguma. Os protestantes na sua ingenuidade acham que Jesus estava se referindo a ele mesmo, pois se não for assim, todo o protestantismo se anularia, porque a Bíblia mostraria que a Igreja precisaria de um líder que vigiasse as ovelhas, mas a própria Bíblia admite a existência de tal líder, e que este é importante para o Cristianismo, e que esse líder teria de ter autoridade e inspiração divina. Mas não é possível Jesus ter se referido a ele mesmo nessa ocasião. Ele se referiu a Pedro e não a ele mesmo.

II - Qual é a Pedra do Cristianismo, Pedro ou Jesus?
Ambos são as pedras fundamentais! Pedro (os Papas) são as pedras terrenas que dão base a Igreja, significa que, é o Papa (neste caso são Pedro) que toma as decisões para a sua Igreja, mas ele é assistido pelo Espírito Santo Sendo assim ele é a Pedra que permite que as mensagens do Espírito Santo venham para a sua Igreja militante. Jesus é a Pedra fundamental do Catolicismo, pois sem esta Pedra a Pedra de Pedro nunca se formaria, sendo assim Jesus é a Pedra principal e espiritual e Pedro (os papas) é (são) a Pedras secundárias e materiais formados pela primeira Pedra, pois nem um governo ou instituição na história sobreviveu sem um líder ou líderes. Cristo é a Pedra de Pedro, e Pedro sendo Pedra da Igreja, depende da pedra principal que é Cristo.

2 – “As Chaves do Reino dos Céus”:
Vamos saber primeiro o porquê que os protestantes rejeitam essa realidade bíblica.
Para começar, os Luteranos (os primeiros protestantes) questionavam a autoridade Papal, e ai os católicos da época (no século XVI) lhes apresentaram a seguinte questão: “Os protestantes não podem ignorar a santidade e a autoridade papal, pois o próprio Jesus Cristo deu essa autoridade a o Papa como diz o Evangelho de São Mateus 16,18-19: “Eu digo: tu és Pedro (que em grego é pedra) e sobre esta Pedra edificarei a minha Igreja (...) A ti darei as chaves do Reino dos céus””. Sendo assim isso logicamente calaria os protestantes.

Mas como infelizmente aconteceu, os protestantes arranjaram uma falsa explicação para esse fato bíblico. Eles com a sua Teologia muito fraca inventaram que as chaves do Reino dos Céus, era só uma autoridade que ele deu para todos, não só para S. Pedro como diz a bíblia, alguns até deram exemplos para que isso tenha ocorrido, como por exemplo, essa afirmação protestante: “Jesus na bíblia aparece curando algumas pessoas, bem Jesus não só curou essas pessoas sabemos que ele curou bem mais. Assim sendo é mesma coisa com os Apóstolos, se ele deu as chaves do Reino dos Céus para Pedro ele também deu para todos nós...”. Todavia, para responder á essas afirmações, irei postar certas passagens bíblicas que comprovam que São Pedro era sim o líder dos Apóstolos com a autoridade de “ligar e desligar” (S. Mateus 16,19), que significam a promessa da soberana autoridade ao príncipe do Apóstolos (Simão, Pedro).

I - Diferenças nas relações de Jesus com os Apóstolos e com outras pessoas:
O fato de Jesus ter curado várias pessoas não significava que ele deu as chaves para todos nós, mas a maneira de agir que Cristo tinha com os apóstolos era bem diferente da maneira que Cristo agia com as outras pessoas ou com seus outros seguidores, (não é que Cristo preferia mais apóstolos a os outros, muito pelo contrário ele amava todos igualmente!) Cristo como podemos ver na Bíblia, depositou um gigantesco grau de confiança nos apóstolos, a prova disso é q ele escolheu os apóstolos como os seus principiais seguidores, entre tantos outros seguidores, então ele tinha mais confiança nos apóstolos se compararmos com outras pessoas.
Cristo curando doenças incuráveis é uma coisa, já ele dar as chaves do céu só para um dos seus seguidores é outra. Tudo que Cristo disse aos apóstolos ou os mandou fazerem está na Bíblia, então se Cristo deu as chaves do céu não só a S.Pedro, ele iria dizer que daria para outros. Os protestantes também não conseguem dizer o porquê Jesus dá as chaves do céu somente para são Pedro e manda também somente Pedro apascentar os seus cordeiros. Bom Cristo só da à autoridade aos apóstolos, a prova disso está em São Mateus 18,18: “em verdade vos digo: tudo que ligardes na Terra será ligado no céu, e tudo que desligardes na terra será também desligado no céu”. Então fica claro que Jesus tinha uma relação diferente e especial com os apóstolos diferente da que ele tinha com as outras pessoas e com os seus outros seguidores, o que prova que essa teoria protestante está muito bem errada.

II – As atitudes de Jesus que levam a entender que Jesus escolheu Pedro para ser um líder:
Nas Sagradas Escrituras é muito nítido que Cristo tinha uma relação mais especial em Pedro do que com os outros apóstolos, já que São Pedro é citado 171 vezes, é o apóstolo mais citado em toda a Bíblia, e, além disso, Jesus outorga a Pedro a missão de confirmar os seus irmãos na fé (São Lucas 22,31), ora os irmãos mais próximos de Pedro são os Apóstolos, sendo assim, é muito claro que Cristo só da à autoridade Suprema a São Pedro! E também nós só vemos Jesus confiar somente a Pedro à missão de ser o pastor de suas ovelhas, ora ele não da essa missão há mais ninguém, ele só da essa missão a Pedro (São João 21,15-17) não é que ele não deu essa missão aos outros apóstolos, é que na Bíblia nós só vemos Jesus Cristo ter só essa atitude Com Pedro, e também é Pedro que mostra uma suprema autoridade se compararmos com as dos outros apóstolos, nós podemos ver isso no primeiro Concílio de Jerusalém:
"Reuniram-se os apóstolos e os anciãos para tratar desta questão. Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem. Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a seu respeito, dando-lhes o Espírito Santo, da mesma forma que a nós. Nem fez distinção alguma entre nós e eles, purificando pela fé os seus corações. Por que, pois, provocais agora a Deus, impondo aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? Nós cremos que pela graça do Senhor Jesus seremos salvos, exatamente como eles. Toda a assembleia o ouviu silenciosamente. Em seguida, ouviram Barnabé e Paulo contar quantos milagres e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios. Depois de terminarem, Tiago tomou a palavra: Irmãos, ouvi-me, disse ele. Simão narrou como Deus começou a olhar para as nações pagãs para tirar delas um povo que trouxesse o seu nome. Ora, com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito: Depois disto voltarei, e reedificarei o tabernáculo de Davi que caiu. E reedificarei as suas ruínas, e o levantarei para que o resto dos homens busque o Senhor, e todas as nações, sobre as quais tem sido invocado o meu nome. Assim fala o Senhor que faz estas coisas, coisas que ele conheceu desde a eternidade (Am 9,11s.). Por isso, julgo que não se devem inquietar os que dentre os gentios se convertem a Deus. Mas que se lhes escreva somente que se abstenham das carnes oferecidas aos ídolos, da impureza, das carnes sufocadas e do sangue. Porque Moisés, desde muitas gerações, tem em cada cidade seus pregadores, pois que ele é lido nas sinagogas todos os sábados. Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a comunidade escolher homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé: Judas, que tinha o sobrenome de
Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos. Por seu intermédio enviaram a seguinte carta: "Os apóstolos e os anciãos aos irmãos de origem pagã, em Antioquia, na Síria e Cilícia, saúde! Temos ouvido que alguns dentre nós vos têm perturbado com palavras, transtornando os vossos espíritos, sem lhes termos dado semelhante incumbência. Assim nós nos reunimos e decidimos escolher delegados e enviá-los a vós, com os nossos amados Barnabé e Paulo, homens que têm exposto suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Enviamos, portanto, Judas e Silas que de viva voz vos exporão as mesmas coisas. Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso além do seguinte indispensável: que vos abstenhais das carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da impureza. Dessas coisas fareis bem de vos guardar conscienciosamente. Adeus!” (Atos 15,6-29)Então é só usar um pouco o cérebro para perceber que Cristo deu a autoridade aos apóstolos, e entre os apóstolos quem tinha mais autoridade era São Pedro, isso confirma a tese que diz que o ato de dar as chaves no Oriente Médio é dar autoridade suprema e secundária a tal pessoa e nesse caso a autoridade é de ligar e desligar os céus!!
Os Apóstolos Respeitam São Pedro por sua autoridade, que Jesus Cristo confiou a ele, sendo assim, é ele que é o Líder. Na Passagem Bíblica que eu coloquei acima, mostra que é São Pedro que tem a decisão final de banir o dogma de circuncisão dos pagãos (percebam que esse dogma da circuncisão dos pagãos é bíblico), São Pedro até Diz: “Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu DENTRE VÓS, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem.” Ora essa frase (Deus me escolheu dentre vós) de Pedro é confirmada em muitas passagens bíblicas nas quais o Próprio Jesus de Nazaré diz isso á ele (S. Mateus 16,19, São João 21,15-17, São Lucas 22,31) e essa autoridade dele é comprovada neste concílio, no qual ele escolheu que fosse banido o dogma de circuncisão dos pagãos, e isso prova que Pedro era sim o líder dos apóstolos, ou seja, O Primeiro Papa da Terra. Cristo, S. Lucas, S. João e o próprio S. Pedro confirmam isto.

3 – A Sucessão dos Papas e Pedro:

Alguns Protestantes admitem que Pedro foi o líder dos Apóstolos, porém, eles exclamam que os papas não são sucessores de Pedro,mas, é na história que eles erram nisso, pois os antigos cristãos já falavam na sucessão Papal:

I – Do ponto de vista histórico:

Tertuliano (†220 Pr. xxxii): "A Igreja também dos Romanos publica - isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas - que Clemente foi ordenado por Pedro." e ainda "Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!" - e falando da Igreja Romana, "onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor."


Eusébio (†340)(Chron. ann. 44): "Pedro, de nacionalidade Galiléia, o primeiro pontífice dos Cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade."

Observação: A História da Igreja, desde cedo, mostra que os sucessores de S. Pedro em Roma fizeram uso da sua jurisdição. Por exemplo na questão da data da festa da Páscoa, no século II, alguns cristãos da Ásia Menor não queriam seguir o calendário de Roma; o Papa S. Victor (189´199) ameaçou´os de excomunhão (cf. Hist. Ecles. Eusébio V 24, 9´18). Ninguém contestou o Bispo de Roma, o Papa; e parecia claro a todos os bispos que nenhum deles podia estar em comunhão com a Igreja universal (já chamada de católica) sem estar em comunhão com a Igreja de Roma. Isto mostra bem o primado de Pedro desde o início da Cristandade.


São Epifânio (ii. 27): "A sucessão de bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e Paulo, Lino, Cleto, Clemente, etc..."


Dorotheus (in Syn.): "Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro."


Optato de Milevio (de Sch. Don.): " Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, na qual Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou." e um pouco adiante: "Pedro a ocupou primeiro, e a ele sucedeu Lino, e a Lino, Clemente."


S. Jerônimo (ad. Dam.): "Com o sucessor do pescador e o discípulo da cruz que eu me comprazo: Eu estou unido em comunhão com Sua Santidade, na cadeira de Pedro."


Santo Irineu de Lião (França) Diz: "Os bem-aventurados apóstolos que fundaram e edificaram a igreja transmitiram o governo episcopal a Lino, aquele Lino que Paulo lembra na epístola a Timóteo. Lino teve como sucessor Anacleto. Depois dele, em terceiro lugar, depois dos apóstolos, coube o episcopado a Clemente, que tinha visto os próprios apóstolos e estivera em relação com eles, que ainda guardava viva em seus ouvidos a pregação deles e diante dos olhos a tradição." (Santo Ireneu de Lyon. Contra as heresias 3, 1, ~ 180 D.C)

São Cipriano de Cartago (África) (†258) diz: "O Senhor diz a Pedro: "Eu te digo que és Pedro e sobre esta Pedra edificarei minha Igreja e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela. Darte-ei as chaves do reino dos céus..." O Senhor edifica a sua greja sobre um só, embora conceda igual poder a todos os apóstolos depois de sua ressureição, dizendo "Assim como o Pai me enviou, eu os envio. Recebei o Espírito Santo, se peroardes os pecados de alguém, ser-lhes-ão perdoados, se os retiverdes, ser-lhes-ão retidos". No entanto, para manifestar a unidade, dispõe por sua autoridade a origem desta mesma unidade partindo de um só. Sem dúvida, os demais apóstolos eram, como Pedro, dotados de iglal participação de honra e poder; mas no princípio parte da unidade para qu s demonstre ser única a Igreja de Cristo... Julga conservar a fé quem não conserva esta unidade da Igreja? Confia estar na abandonada Cátedra de Pedro sobre a qual está fundada a Igreja? (São Cipriano, Sobre a Unidade da Igreja).

S. Clemente de Roma (†102), Papa (88´97): “Os apóstolos foram mandados a evangelizar pelo Senhor Jesus Cristo. Jesus Cristo foi enviado por Deus. Assim, Cristo vem de Deus e os apóstolos de Cristo. Essa dupla missão se sucede em boa ordem, por vontade de Deus. Assim, tendo recebido instruções, e estando plenamente convencidos pela ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, e confirmados na fé pela palavra de Deus, saíram os Apóstolos a anunciar, na plenitude do Espírito Santo, a boa nova da aproximação do reino de Deus. Iam pregando por campos e cidades, batizavam os que obedeciam o desígnio de Deus, e iam estabelecendo aos que eram as primícias dentre eles como bispos e diáconos dos futuros fiéis, depois de prová´los no Espírito Santo. E isto não era novidade, pois desde muito tempo estava escrito de tais bispos e diáconos.” (n.VI)
“Renunciemos, portanto, às nossas vãs preocupações e voltemos à gloriosa e veneranda regra de nossa Tradição.” (n.VII).

E de novo Tertuliano, Bispo de Cartago (†202): “ ... Foi inicialmente na Judéia que [os apóstolos] estabeleceram a fé em Jesus Cristo e fundaram igrejas, partindo em seguida para o mundo inteiro a fim de anunciarem a mesma doutrina e a mesma fé. Em todas as cidades iam fundando igrejas das quais, desde esse momento, as outras receberam o enxerto da fé, semente da doutrina, e ainda recebem cada dia, para serem igrejas. É por isso mesmo que serão consideradas como apostólicas, na medida em que forem rebentos das igrejas apostólicas. É necessário que tudo se caracterize segundo a sua origem. Assim, essas igrejas, por numerosas e grandes que pareçam, não são outra coisa que a primitiva Igreja apostólica da qual procedem. São todas primitivas, todas apostólicas e todas uma só. Para atestarem a sua unidade, comunicam´se reciprocamente na paz, trocam entre si o nome de irmãs, prestam´se mutuamente os deveres da hospitalidade: direitos todos esses regulados exclusivamente pela tradição de um mesmo sacramento. A partir daí, eis a prescrição que assinalamos. Desde o momento em que Jesus Cristo, nosso Senhor, enviou os apóstolos para pregarem, não se podem acolher outros pregadores senão os que Cristo instituiu. Pois ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho tiver revelado. E qual a matéria da pregação, isto é, o que lhes tinha revelado o Cristo? Aqui ainda assinalo esta prescrição: para sabê´lo é preciso ir às igrejas fundadas pessoalmente pelos apóstolos, por eles instruídas tanto de viva voz quanto pelas epístolas depois escritas. Nestas condições, é claro que toda doutrina em acordo com a dessas igrejas apostólicas, matrizes e fontes originárias da fé, deve ser considerada autêntica, pois contém o que tais igrejas receberam dos apóstolos, os apóstolos de Cristo e Cristo de Deus. Ao contrário, toda doutrina deve ser pré´julgada como proveniente da mentira se se opõe à verdade dos apóstolos, de Cristo e de Deus. Resta, pois, demonstrar que nossa doutrina, cuja regra formulamos acima, procede da tradição dos apóstolos e, por isso mesmo, as demais procedem da mentira. Nós estamos em comunhão com as igrejas apostólicas, se nossa doutrina não difere da sua: eis o sinal da verdade.”(Da Prescrição dos hereges, XIII´XX).



Não devemos esquecer que nas Catacumbas (prova arqueológica da maioria dos conteúdos da fé católica) dos primeiros séculos aonde muitos Papas foram torturados até a morte: http://www.discoverybrasil.com/ratzinger/fatos_figuras/index.shtml

II – Do ponto de vista Bíblico:
Jesus uma vez disse aos apóstolos: “Ide, pois, e ensinai todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai as a observar tudo o que prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias até o fim do mundo.” (São Mateus 28, 19-20) E em outra passagem Bíblica ele diz: “Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não podei suportar agora” (S. João 16. 12-13) No final do Evangelho de João está escrito: “Jesus fez ainda muitas outras coisas. Que Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.” (S. João 21,25).
Vendo estas citações acima fica muito óbvio que há uma sucessão apostólica, pois Jesus fala para pregarem o Santo Evangelho até o fim do mundo, isto é, até o final dos tempos. Ora os apóstolos não são imortais para continuar pregando até o final dos tempos, sendo assim há uma sucessão. Porém alguns protestantes dizem que existiu sim uma sucessão, mas esta não é inspirada pelo Espírito Santo, isto significa que, os sucessores de Pedro (Papas) não são inspirados por Deus, mas eles esquecem de ler na bíblia que o próprio Jesus disse que não ensinou tudo que tinha que ensinar aos apóstolos (João 16. 12-13), e depois João diz que não foi escrito muita coisa sobre ele, ora se Jesus diz que não ensinou tudo aos apóstolos e que mesmo sobre ele não se escreveu tudo, então quem ira ensinar que os apóstolos não tiverem tempo para ensinar? Não seriam os seus sucessores que são os Bispos e os Papas? Portanto Na bíblia está muito claro a sucessão e autoridade que passa de Papa para Papa.
Fora isto a sucessão da autoridade apostólica é confirmada quando os apóstolos escolhem um sucessor para São Judas, e este tem a mesma autoridade do outro.

4 – Conclusões:
Várias provas tanto bíblicas como históricas, provam que São Pedro foi sim um Papa, a arqueologia e a Teologia Católica andam sempre lado a lado, pena que os protestantes só querem estragar a verdade bíblica, em contra partida, nós católicos hoje podemos contar com a história que concorda com o que a Igreja diz, por esse motivo rezemos e oremos para que os nossos irmãos mais novos, para que parem de atacar a Santa Igreja católica sem motivos e para entenderem a verdade que o catolicismo proporciona. E para pararem de fazer o que a Bíblia proíbe, como diria S. Pedro se estivesse aqui, “Nas quais há coisas difíceis, que os indoutos e inconstantes adulteram, como fazem também com as demais escrituras, para sua própria perdição” (II Pedro 3,16).

Paz e bem.

Sites usados: http://www.cleofas.com.br/ e http://www.veritatis.com.br/

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