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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Por que a Bíblia católica tem 73 livros e a protestante apenas 66?

Por que a Bíblia católica tem 73 livros e a protestante apenas 66?




Autor: Hiago Rebello


A Reforma de Lutero rejeitou os seguintes livros: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (também conhecido como Sirácida), 1° e 2° livros de Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14. MAS PROQUE Lutero faria tal coisa? Por que ele tiraria livros da Bíblia? Um livro sagrado e inequívoco?
A resposta é simples: falta de conhecimento, na época não era fácil ter aceso a documentos históricos de outras partes do globo como a África e o Oriente Médio..., além disso, o século XVI, no ocidente e no centro da Europa, estava acontecendo guerras e começava o fim do feudalismo. Para Lutero a Igreja Católica colocou estes livros na Bíblia para dar justificativas as suas doutrinas e ensinamentos, porém, quem teria aceso ao Velho Testamento sem manipula-lo (isso segundo o pensamento de Lutero)? Os Judeus! Sim Lutero pegou os livros do Antigo Testamento Judaico (e não cristão) para verificar a validade dos livros acima citados...
Entretanto, como já disse, neste período da história não existia muito aceso a acontecimentos históricos em outras partes do globo, por este motivo Lutero, em sua ignorância (não arrogância), rejeitou estes livros e modificou a Bíblia.

Mas de que dado histórico Lutero teve carência? De que acontecimento estamos falando? Por que Lutero estava errado em manipular a Bíblia?

Eis a razão disto: os judeus da cidade de Jâmnia, Palestina, por volta do ano 100 d.C, vendo que estavam aparecendo outros livros bíblicos (o Novo Testamento) então os judeus de Jâmnia, utilizaram de critérios NACIONALISTAS para definir os livros sagrados, os critérios eram: 1° deveria ter sido escrito na Terra Santa, 2° escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego, 3° escrito antes de Esdras (455-428 a.C.) e 4° sem contradição com a Torá ou lei de Moisés. Os judeus não utilizaram critérios religiosos, mas sim critérios nacionalistas!
É por isso que a Igreja Católica tem livros que os protestantes não tem é porque nós não utilizamos critérios nacionalistas, mas sim critérios religiosos!

Em Alexandria no Egito, entre 250 e 100 a.C, versão grega - Alexandrina ou dos Setenta. Colocou os livros que os judeus de Jâmnia, rejeitaram. A Igreja católica sempre seguiu esta versão. Ou seja, antes do ano 100 depois de Cristo os judeus e os apóstolos usavam a versão dos 70 livros (alguns, mais tarde foram retirados pela Igreja católica). Esta versão que os protestantes usam não é cristã é judia! Os protestantes estão negando a versão utilizada pelos Apóstolos! E estão usando a versão (pelo menos do antigo Testamento) judia e não inspirada por Deus!
Os protestantes não estão seguindo Deus estão seguindo os Judeus! Se esta reunião em Jâmnia foi inspirada por Deus como eles podem ter o novo Testamento se existem livros lá escritos em grego e não em hebraico? Como pode ter sido inspirada se eles rejeitaram todo o Novo testamento, e colocaram estas leis justamente para não terem os livros do Novo Testamento, como livros inspirados por Deus?
Os Apóstolos optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando canônicos os livros rejeitados em Jâmnia. Mas como comprovar que os Apóstolos aceitavam estes livros como, por exemplo, Macabeus 1 e 2 e Judite? Simples e rápido, na Bíblia existem citações dos próprios Apóstolos destes livros, provando que eles os utilizavam! E se não utilizavam, aonde esta na Bíblia que eles os regeitavam? Uma coisa tão importante assim deveria estar na Bíblia não?
Ao escreverem o Novo Testamento os Apóstolos usaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando ela era diferente do texto hebraico, pois este critério de texto em hebraico só foi usado no ano 100, ou seja, provavelmente os apóstolos já estavam mortos...
Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da Versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos apóstolos.
Nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo:

Evangelho segundo São Mateus:

Mt 4,4 se refere a Deut 8,3;
Mt 4,15 faz referencia a 1Mc 5,15;
Mt 5,18 a Br 4,1;
Mt 5,28 a Eclo 9,8;
Mt 5,2-4 a Eclo 25,7-12;
Mt 5,4 a Eclo 48,24;
Mt 6,7 a Eclo 7,14;
Mt 6,9 a Eclo 23,1.4;
Mt 6,10 a 1Mc 3,60;
Mt 6,12 a Eclo 28,2;
Mt 6,13 a Eclo 33,1;
Mt 6,20 a Eclo 29,10-11;
Mt 6,23 a Eclo 14,10;
Mt 6,33 a Sb 7,11;
Mt 7,12 a Tb 4,15 / Eclo 31,15;
Mt 7,16 a Eclo 27,6;
Mt 8,11 a Br 4,37;
Mt 8,21 a Tb 4,3;
Mt 9,36 a Jdt 11,19;
Mt 9,38 a 1Mc 12,17;
Mt 10,16 a Eclo 13,17;
Mt 11,14 a Eclo 48,10;
Mt 11,22 a Jdt 16,17;
Mt 11,25 a Tb 7,17 / Eclo 51,1;
Mt 11,28 a Eclo 24,19 / Eclo 51,23;
Mt 11,29 a Eclo 6,24-25 / Eclo 6,28-29 / Eclo 51,26-27;
Mt 12,4 a 2Mc 10,3 ;
Mt 12,5 a Eclo 40,15;
Mt 13,44 a Eclo 20,30-31;
Mt 16,18 a Sb 16,13;
Mt 16,22 a 1Mc 2,21;
Mt 16,27 a Eclo 35,22;
Mt 17,1 a Eclo 48,10;
Mt 18,10 a Tb 12,15;
Mt 20,2 a Tb 5,15;
Mt 22,13 a Sb 17,2;
Mt 23,38 a Tb 14,4;
Mt 24,15 a 1Mc 1,54 / 2Mc 8,17;
Mt 24,16 a 1Mc 2,28;
Mt 25,35 a Tb 4,17;
Mt 25,36 a Eclo 7,32-35;
Mt 26-38 a Eclo 37,2;
Mt 27,24 a Dn 13,46;
Mt 27,43 a Sb 2,13 / Sb 18-20.


Evangelho segundo São Marcos:


Mc 1,1 a Tb 14,5;
Mc 4,5 a Eclo 40,15;
Mc 4,11 a Sb 2,22;
Mc 5,34 a Jdt 8,35;
Mc 6,49 a Sb 17,15;
Mc 8,37 a Eclo 26,14;
Mc 9,31 a Eclo 2,18;
Mc 9,48 a Jdt 16,17;
Mc 10,18 a Eclo 4,1;
Mc 14,34 a Eclo 37,2;
Mc 15,29 a Sb 2,17.


Evangelho segundo São Lucas:


Lc 1,17 a Eclo 48,10;
Lc 1,19 a Tb 12,15;
Lc 1,19 a Tb 12,15;
Lc 1,42 a Jdt 13,18;
Lc 1,52 a Eclo 10,14;
Lc 2,29 a Tb 11,9;
Lc 2,37 a Jdt 8,6;
Lc 6,35 a Sb 15,1;
Lc 7,22 a Eclo 48,5;
Lc 9,8 a Eclo 48,10;
Lc 10,17 a Tb 7,17;
Lc 10,19 se refere a Eclo 11,19;
Lc 10,21 a Eclo 51,1;
Lc 12,19 a Tb 7,10;
Lc 12,20 a Sb 15,8;
Lc 13,25 a Tb 14,4;
Lc 13,27 a 1Mc 3,6;
Lc 13,29 a Br 4,37;
Lc 14,13 a Tb 2,2;
Lc 15,12 a 1Mc 10,29[30] / Tb 3,17;
Lc 18,7 a Eclo 35,22;
Lc 19,44 a Sb 3,7;
Lc 21,24 a Tb 14,5;
Lc 21,24 a Eclo 28,18;
Lc 21,25 a Sb 5,22;
Lc 24,4 a 2Mc 3,26;
Lc 24,31 a 2Mc 3,34;
Lc 24,50 a Eclo 50,20-21;
Lc 24,53 a Eclo 50,22-23.


Evangelho segundo São João:


Jo 1,3 a Sb 9,1;
Jo 3,8 a Eclo 16,21;
Jo 3,12 a Sb 9,16 / Sb 18,15-16;
Jo 3,13 a Br 3,29;
Jo 3,28 a 1Mc 9,39;
Jo 3,32 a Tb 4,6;
Jo 4,9 a Eclo 50,25-26;
Jo 4,48 a Sb 8,8;
Jo 5,18 a Sb 2,16;
Jo 6,35 a Eclo 24,21;
Jo 7,38 a Eclo 24,40 / Eclo 43,30-31;
Jo 8,44 a Sb 2,24;
Jo 8,53 a Eclo 44,19;
Jo 10,20 se refere a Sb 5,4;
Jo 10,22 a 1Mc 4,59;
Jo 14,15 a Sb 6,18;
Jo 15,9-10 a Sb 3,9;
Jo 17,3 a Sb 15,3;
Jo 20,22 a Sb 15,11.


Atos dos Apóstolos:


At 1,10 a 2Mc 3,26;
At 1,18 a Sb 4,19;
At 2,4 a Eclo 48,12;
At 2,11 a Eclo 36,7;
At 2,39 a Eclo 24,32;
At 4,24 a Jdt 9,12;
At 5,2 a 2Mc 4,32;
At 5,12 a 1Mc 12,6;
At 5,21 a 2Mc 1,10;
At 5,39 a 2Mc 7,19;
At 9,1-29 a 2Mc 3,24-40;
At 9,2 a 1Mc 15,21;
At 9,7 a Sb 18,1;
At 10,2 a Tb 12,8;
At 10,22 a 1Mc 10,25 / 1Mc 11,30.33
At 10,26 a Sb 7,1;
At 10,30 a 2Mc 11,8;
At 10,34 a Eclo 35,12-13;
At 10,36 a Sb 6,7 / Sb 8,3 etc.;
At 11,18 a Sb 12,19;
At 12,5 a Jdt 4,9;
At 12,10 a Eclo 19,26;
At 12,23 a Jdt 16,17;
At 12,23 a Eclo 48,21 / 1Mc 7,41 / 2Mc 9,9;
At 13,10 a Eclo 1,30;
At 13,17 a Sb 19,10;
At 14,14 a Jdt 14,16-17;
At 14,15 a Sb 7,3;
At 15,4 a Jdt 8,26;
At 16,14 a 2Mc 1,4;
At 17,23 a Sb 14,20 / Sb 15,17;
At 17,24 a Tb 7,17 / Sb 9,9;
At 17,24-5 se refere a Sb 9,1;
At 17,26 a Sb 7,18;
At 17,27 a Sb 13,6;
At 17,29 a Sb 13,10;
At 17,30 a Eclo 28,7;
At 19,7 a Sb 3,17;
At 19,28 a Dn 14,18.41;
At 20,26 a Dn 13,46;
At 20,32 a Sb 5,5;
At 20,35 a Eclo 4,31;
At 21,26 a 1Mc 3,49;
At 22,9 a Sb 18,1;
At 24,2 a 2Mc 4,6;
At 26,18 a Sb 5,5;
At 26,25 a Jdt 10,13.


Epístola aos Romanos:


Rm 1,19-32 a Sb 13-15;
Rm 1,21 a Sb 13,1;
Rm 1,23 a Sb 11,15 / Sb 12,24;
Rm 1,28 a 2Mc 6,4;
Rm 2,4 a Sb 11,23;
Rm 2,11 a Eclo 35,12-13;
Rm 2,15 a Sb 17,11;
Rm 4,13 a Eclo 44,21;
Rm 4,17 a Eclo 44,19;
Rm 5,5 a Eclo 18,11;
Rm 5,12 a Sb 2,24;
Rm 9,4 a Eclo 44,12 / 2Mc 6,23;
Rm 9,19 a Sb 12,12;
Rm 9,21 a Sb 15,7;
Rm 9,31 a Eclo 27,8 / Sb 2,11;
Rm 10,7 a Sb 16,13;
Rm 10,6 a Br 3,29;
Rm 11,4 a 2Mc 2,4;
Rm 11,15 a Eclo 10,20-21;
Rm 11,33 a Sb 17,1;
Rm 12,15 a Eclo 7,34;
Rm 13,1 a Eclo 4,27;
Rm 13,1 a Sb 6,3-4;
Rm 13,10 a Sb 6,18;
Rm 15,4 a 1Mc 12,9;
Rm 15,8 a Eclo 36,20.


1ª Epístola aos Coríntios:


1Cor 1,24 a Sb 7,24-25;
1Cor 2,9 a Eclo 1,10;
1Cor 2,16 a Sb 9,13;
1Cor 4,13 a Tb 5,19;
1Cor 4,14 a Sb 11,10;
1Cor 6,2 a Sb 3,8;
1Cor 6,12 a Eclo 37,28;
1Cor 6,13 a Eclo 36,18;
1Cor 6,18 a Eclo 23,17;
1Cor 7,19 a Eclo 32,23;
1Cor 9,19 a Eclo 6,19;
1Cor 9,25 a Sb 4,2;
1Cor 10,1 a Sb 19,7-8;
1Cor 10,20 a Br 4,7;
1Cor 10,23 a Eclo 37,28;
1Cor 11,7 a Eclo 17,3 / Sb 2,23;
1Cor 11,24 a Sb 16,6;
1Cor 15,29 a 2Mc 12,43-44;
1Cor 15,32 a Sb 2,5-6;
1Cor 15,34 a Sb 13,1

.
2º Epístola aos Coríntios:


2Cor 5,1.4 a Sb 9,15;
2Cor 12,12 a Sb 10,16.


Epístola aos Gálatas:


Gl 2,6 a Eclo 35,13;
Gl 4,4 a Tb 14,5;
Gl 6,1 a Sb 17,17.


Epístola aos Efésios:


Ef 1,6 a Eclo 45,1 / Eclo 46,13;
Ef 1,17 a Sb 7,7;
Ef 4,14 a Eclo 5,9;
Ef 4,24 a Sb 9,3;
Ef 6,12 a Sb 5,17;
Ef 6,14 a Sb 5,18;
Ef 6,16 a Sb 5,19.2


Epístola aos Filipenses:


Fl 4,5 se refere a Sb 2,19;
Fl 4,13 a Sb 7,23;
Fl 4,18 se refere a Eclo 35,6.


Epístola aos Colossenses:


Cl 2,3 se refere a Eclo 1,24-25.


1ª Epístola aos Tessalonicenses:


1Ts 3,11 a Jdt 12,8;
1Ts 4,6 a Eclo 5,3;
1Ts 4,13 a Sb 3,18;
1Ts 5,1 a Sb 8,8;
1Ts 5,2 a Sb 18,14-15;
1Ts 5,3 a Sb 17,14;
1Ts 5,8 se refere a Sb 5,18.


2ª Epístola aos Tessalonicenses:


2Ts 2,1 se referia a 2Mc 2,7.


1ª Epístola a Timóteo:


1Tm 1,17 a Tb 13,7.11;
1Tm 2,2 a 2Mc 3,11 / Br 1,11-12;
1Tm 6,15 a Eclo 46,5 / 2Mc 12,15 / 2Mc 13,4.


2ª Epístola a Timóteo:


2Tm 2,19 a Eclo 17,26 / Eclo 23,10 (vl) / Eclo 35,3;
2Tm 4,8 a Sb 5,16;
2Tm 4,17 a 1Mc 2,60.


Epístola a Tito:


Tt 2,11 estava se referindo a 2Mc 3,30;
Tt 3,4 estava se referindo a Sb 1,6.


Epístola aos Hebreus;


Hb 1,3 estava se referindo a Sb 7,25-26;
Hb 2,5 a Eclo 17,17;
Hb 4,12 a Sb 18,15-16 / Sb 7,22-30;
Hb 5,6 a 1Mc 14,41;
Hb 7,22 a Eclo 29,14-16;
Hb 11,5 a Eclo 44,16 / Sb 4,10;
Hb 11,6 a Sb 10,17;
Hb 11,10 a Sb 13,1 e a 2Mc 4,1;
Hb 11,17 a 1Mc 2,52 e a Eclo 44,20;
Hb 11,27 a Eclo 2,2;
Hb 11,28 a Sb 18,25;
Hb 11,35 a 2Mc 6,18-7,42;
Hb 12,4 a 2Mc 13,14;
Hb 12,9 a 2Mc 3,24;
Hb 12,12 a Eclo 25,23;
Hb 12,17 a Sb 12,10;
Hb 12,21 a 1Mc 13,2;
Hb 13,7 a Eclo 33,19 / Sb 2,17.


Epístola de São Tiago:


Tg 1,1 a 2Mc 1,27;
Tg 1,2 a Eclo 2,1 / Sb 3,4-5;
Tg 1,13 a Eclo 15,11-20;
Tg 1,19 a Eclo 5,11;
Tg 1,21 a Eclo 3,17;
Tg 2,13 a Tb 4,10;
Tg 2,23 a Sb 7,27;
Tg 3,2 a Eclo 14,1;
Tg 3,6 a Eclo 5,13;
Tg 3,9 a Eclo 23,1.4;
Tg 3,10 a Eclo 5,13 / Eclo 28,12;
Tg 3,13 a Eclo 3,17;
Tg 4,2 a 1Mc 8,16;
Tg 4,11 a Sb 1,11;
Tg 5,3 a Jdt 16,17 / Eclo 29,10;
Tg 5,4 a Tb 4,14;
Tg 5,6 a Sb 2,10 / Sb 2,12 / Sb 2,19


1ª Epístola de São Pedro:


1Pd 1,3 estava se referindo a Eclo 16,12;
1Pd 1,7 a Eclo 2,5;
1Pd 2,25 a Sb 1,6;
1Pd 4,19 a 2Mc 1,24 etc.;
1Pd 5,7 a Sb 12,13


2ª Epístola de São Pedro:


2Pd 2,2 a Sb 5,6;
2Pd 2,7 a Sb 10,6;
2Pd 3,9 a Eclo 35,19;
2Pd 3,18 a Eclo 18,10.


1ª Epístola de São João:


1Jo 5,21 a Br 5,72.


Epístola de São Judas:


Jd 1,13 a Sb 14,1.


Livro do Apocalipse:


Ap 1,18 a Eclo 18,1;
Ap 2,10 a 2Mc 13,14;
Ap 2,12 a Sb 18,16[15];
Ap 2,17 a 2Mc 2,4-8;
Ap 4,11 a Eclo 18,1 / Sb 1,14;
Ap 5,7 a Eclo 1,8;
Ap 7,9 a 2Mc 10,7;
Ap 8,1 a Sb 18,14;
Ap 8,2 a Tb 12,15;
Ap 8,3 a Tb 12,12;
Ap 8,7 a Eclo 39,29 / Sb 16,22;
Ap 9,3 a Sb 16,9;
Ap 9,4 a Eclo 44,18 etc.;
Ap 11,19 a 2Mc 2,4-8;
Ap 17,14 a 2Mc 13,4;
Ap 18,2 a Br 4,35;
Ap 19,1 a Tb 13,18;
Ap 19,11 a 2Mc 3,25 / 2Mc 11,8;
Ap 19,16 a 2Mc 13,4;
Ap 20,12-13 a Eclo 16,12;
Ap 21,19-20 a Tb 13,17.


Comprovem na Bíblia: http://www.bibliacatolica.com.br/


Os protestantes têm a afirmação de que a Igreja Católica teria acrescentado vários livros apócrifos à Bíblia durante o Concílio de Trento, no séc. XVI. Quando eles afirmão isto, estão querendo se referir a os sete livros do Antigo Testamento que não se encontram em suas bíblias. Porém, a própria existem provas históricas (que são imutáveis ) que desmentem tal argumento, vistos os testemunhos de antigos cristãos e dos primeiros Concílios abaixo:

Concílio de Hipona (393):
Cânon 36 - Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João. Sobre a confirmação deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar. É também permitida a leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários" (Concílio de Hipona, 08.Out.393).

Concílio de Cartago Três (397) e Cartago quatro (419):
"Entre os judeus, houve profetas de Deus, através dos quais o Espírito profético anunciou antecipadamente os acontecimentos futuros, e os reis, que segundo os tempos se sucederam entre os judeus, apropriando-se de tais profecias, guardaram-nas cuidadosamente tal como foram ditas e tal como os próprios profetas as consignaram em seus livros, escritos em sua própria língua hebraica. Quando Ptolomeu, rei do Egito, se preocupou em formar uma biblioteca e nela reunir os escritos de todo o mundo, tendo tido notícia dessas profecias, mandou uma embaixada a Herodes, que então era rei dos judeus, pedindo-lhe que mandasse os livros deles. O rei Herodes mandou os livros, como dissemos, em sua língua hebraica. Todavia, como seu conteúdo não podia ser entendido pelos egípcios, Ptolomeu pediu, por meio de uma nova embaixada, que Herodes enviasse homens para os verter para a língua grega. Depois disso, os livros permaneceram entre os egípcios até o presente e os judeus os usam no mundo inteiro. Estes, porém, ao lê-los, não entendem o que está escrito, mas considerando-nos inimigos e adversários, matam-nos, como vós o fazeis, e atormentam-nos sempre que podem fazê-lo, como podeis facilmente verificar. Com efeito, na guerra dos judeus agora terminada, Bar Kókeba ,uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja" (Concílio de Cartago III (397) e Concílio de Cartago IV (419).

"Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja” (Concílio de Cartago III (397) e Concílio de Cartago IV (419).

Concílio de Roma (382):
"Tratemos agora sobre o que sente a Igreja Católica universal, bem como o que se dever ter como Sagradas Escrituras: um livro do Gênese, um livro do Êxodo, um livro do Levítico, um livro dos números, um livro do Deuteronômio; um livro de Josué, um livro dos Juízes, um livro de Rute; quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos; um livro do Saltério; três livros de Salomão: um dos Provérbios, um do Eclesiastes e um do Cântico dos Cânticos; outros: um da Sabedoria, um do Eclesiástico. Um de Isaías, um de Jeremias com um de Baruc e mais suas Lamentações, um de Ezequiel, um de Daniel; um de Joel, um de Abdias, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias, um de Malaquias. Um de Jó, um de Tobias, um de Judite, um de Ester, dois de Esdras, dois dos Macabeus. Um evangelho segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas, um segundo João. [Epístolas:] a dos Romanos, uma; a dos Coríntios, duas; a dos Efésios, uma; a dos Tessalonicenses, duas; a dos Gálatas, uma; a dos Filipenses, uma; a dos Colossences, uma; a Timóteo, duas; a Tito, uma; a Filemon, uma; aos Hebreus, uma. Apocalipse de João apóstolo; um, Atos dos Apóstolos, um. [Outras epístolas:] de Pedro apóstolo, duas; de Tiago apóstolo, uma; de João apóstolo, uma; do outro João presbítero, duas; de Judas, o zelota, uma. (Catálogo dos livros sagrados, composto durante o pontificado de São Dâmaso [366-384], no Concílio de Roma de 382)

Lista segundo o Papa S. Gelásio (~495):
"Devemos agora tratar das Escrituras Divinas. Vejamos o que a Igreja Católica universalmente aceita e o que deve ser evitado: (1) Começa a ordem do Antigo Testamento: um livro da Gênese, um do Êxodo, um do Levítico, um dos Números, um do Deuteronômio, um de Josué (filho de Nun), um dos Juízes, um de Rute, quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos, um livro de 150 Salmos, três livros de Salomão (um dos Provérbios, um do Eclesiastes, e um do Cântico dos Cânticos). Ainda um livro da Sabedoria e um do Eclesiástico. (2) A ordem dos Profetas: um livro de Isaías, um de Jeremias com Cinoth (isto é, as suas Lamentações), um livro de Ezequiel, um de Daniel, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Joel, um de Abdias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias e um de Malaquias. (3) A ordem dos livros históricos: um de Jó, um de Tobias, dois de Esdras, um de Ester, um de Judite e dois dos Macabeus. (4)A ordem das escrituras do Novo Testamento, que a Santa e Católica Igreja Romana aceita e venera são: quatro livros dos Evangelhos (um segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas e um segundo João). Ainda um livro dos Atos dos Apóstolos. As 14 epístolas de Paulo Apóstolo: uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Efésios, duas aos Tessalonicenses, uma aos Gálatas, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas a Timóteo, uma a Tito, uma a Filemon e uma aos Hebreus. Ainda um livro do Apocalipse de João. Ainda sete epístolas canônicas: duas do Apóstolo Pedro, uma do Apóstolo Tiago, uma de João Apóstolo, duas epístolas do outro João (presbítero) e uma de Judas Apóstolo (o zelota)" (papa S. Gelásio, ~495; Decreto Gelasiano; repetido em 520 pelo papa S. Hormisdas. Seguido também pelo Concílio Ecumênico de Florença [1438-1445], e novamente ratificado pelos Concílio de Trento [1546-1563] e Vaticano I [1870])).


Agora vamos ver o que os antigos cristãos achavam:


Enquanto a Bíblia ainda não tinha seu catálogo completo, alguns antigos cristãos faziam alguns catálogos Bíblicos nos primeiros séculos do cristianismo. Os protestantes deveriam analisar muito melhor e com muito mais rigor os escritos deles, em vês de só ficar na Bíblia, se eles (na maioria) o fizessem não teríamos este grave problema dentro da gigantesca maioria das igrejas protestantes.
Tais informações foram retiradas do site veritatis Splendor, porém no site, se coloca a fonte do texto retirado. Este Artigo do site se chama: “OS CATÁLOGOS SAGRADOS DOS PRIMEIROS CRISTÃOS”, escrito pelo grande (ex protestante) prof. Alessandro Lima.

Os livros sagrados segundo Justino de Roma (†155 d.C)

Justino, considerado o maior apologista da verdadeira fé no segundo século, costumava utilizar o Antigo Testamento para provar através das profecias a legitimidade e a antiguidade da fé Cristã. Utilizava freqüentemente a Tradução dos Setenta, e sobre ela escreve:

"Entre os judeus, houve profetas de Deus, através dos quais o Espírito profético anunciou antecipadamente os acontecimentos futuros, e os reis, que segundo os tempos se sucederam entre os judeus, apropriando-se de tais profecias, guardaram-nas cuidadosamente tal como foram ditas e tal como os próprios profetas as consignaram em seus livros, escritos em sua própria língua hebraica. Quando Ptolomeu, rei do Egito, se preocupou em formar uma biblioteca e nela reunir os escritos de todo o mundo, tendo tido notícia dessas profecias, mandou uma embaixada a Herodes, que então era rei dos judeus, pedindo-lhe que mandasse os livros deles. O rei Herodes mandou os livros, como dissemos, em sua língua hebraica. Todavia, como seu conteúdo não podia ser entendido pelos egípcios, Ptolomeu pediu, por meio de uma nova embaixada, que Herodes enviasse homens para os verter para a língua grega. Depois disso, os livros permaneceram entre os egípcios até o presente e os judeus os usam no mundo inteiro. Estes, porém, ao lê-los, não entendem o que está escrito, mas considerando-nos inimigos e adversários, matam-nos, como vós o fazeis, e atormentam-nos sempre que podem fazê-lo, como podeis facilmente verificar. Com efeito, na guerra dos judeus agora terminada, Bar Kókeba, o cabeça da rebelião, mandava submeter a terríveis torturas somente os cristãos, caso estes não negassem e blasfemassem Jesus Cristo." (I Apologia 31)

Os livros sagrados segundo Irineu de Lião (170 d.C)

Irineu foi um dos maiores apologistas da fé genuína do segundo século. Foi bispo de Lião (França), discípulo de Policarpo bispo de Esmirna (discípulo de São João).

Antigo Testamento

Quanto ao Antigo Testamento Irineu usava a versão dos Setenta (Septuaginta). Eusébio transcreve um trecho da obra de Irineu, onde ele relata como a esta tradução foi realizada com o auxílio divino:

“Antes que os romanos tivessem estabelecido o império, e quando os macedônios ainda dominavam a Ásia, Ptolomeu, filho de Lagos, muito desejoso de enriquecer com os melhores escritos dos homens a biblioteca que instituíra em Alexandria, pediu aos habitantes de Jerusalém suas Escrituras traduzidas para a língua grega.”

“Estes, naquela época ainda sujeitos aos macedônios, enviaram a Ptolomeu setenta anciãos, dos mais peritos nas Escrituras e no conhecimento das duas línguas e realizou-se desta forma o plano de Deus.”

“Ptolomeu, querendo provar particularmente a perícia de cada um, e a fim de evitar que, por confronto entre si, eles falseassem na tradução a verdade contida nas Escrituras, separou-os uns dos outros e ordenou-lhes que todos escrevessem a tradução do mesmo texto; assim fez relativamente a todos os livros.”

“Mas, ao se reunirem no mesmo lugar com Ptolomeu, e conferindo as traduções, Deus foi glorificado e as Escrituras foram reconhecidas como realmente divinas, pois todos haviam expressado idéias idênticas com idênticas palavras, idênticos nomes, do começo ao fim. Desta forma, até os pagãos presentes reconheceram terem sido as Escrituras traduzidas sob inspiração de Deus.”

“Não é de admirar tenha Deus agido desta maneira. Efetivamente, perdidas as Escrituras por ocasião do cativeiro do povo sob Nabucodonosor, e tendo os judeus após setenta anos regressado a seu país, mais adiante, no tempo de Artaxerxes, rei dos persas, ele próprio inspirou o sacerdote Esdras da tribo de Levi [cf. Esd 9,38-41] relativamente à reconstituição das palavras dos profetas anteriores e à restauração entre o povo da legislação promulgada por Moisés." (HE V,8,10-15)

Os livros sagrados segundo Clemente de Alexandria

Segundo Eusébio, Clemente em sua obra Stromata "emprega também provas extraídas de Escrituras não aceitas de modo geral; cita, por exemplo, a Sabedoria dita de Salomão, a de Jesus filho de Sirac [Eclesiástico], a carta os Hebreus, as cartas de Barnabé, de Clemente [de Roma] e de Judas" (HE VI 13,6)

E continua: "Em Hyptyposes ele faz, em suma, exposições resumidas dos Testamentos de toda a Escritura, sem omitir as partes controvertidas, isto é, a Carta de Judas e as outras cartas católicas, e a carta de Barnabé e o Apocalipse, dito de Pedro. Acrescenta ser da autoria de Paulo a carta aos Hebreus, escrita para os hebreus em língua hebraica, mas que Lucas, depois de traduzi-la cuidadosamente, divulgou-a entre os gregos. Este o motivo por que se assemelham a tradução desta carta e os Atos" (HE VI,14,1-2). Eusébio ainda nos conta que Clemente ainda se refere à origem dos Evangelhos de Mateus e Marcos, dizendo que estes foram escritos primeiro (cf. HE VI,14,5-7).

Os livros sagrados segundo Orígines (212 d.C)
Antigo Testamento:

Segundo o historiador eclesiástico da Igreja primitiva, Eusébio de Cesaréia "Ao explicar o salmo primeiro [na obra Stromata], Orígines apresenta um catálogo das Escrituras Sagradas do Antigo Testamento, escrevendo literalmente: 'Observe-se que os livros do Antigo Testamento, segundo a tradição hebraica, são vinte e dois, número das letras de seu alfabeto'. Em seguida, um pouco mais adiante prossegue: 'Os vinte e dois livros, conforme os hebreus, são os seguintes: O livro que damos o título de Gênesis, entre os hebreus traz inscrito, de acordo com as palavras iniciais: Bresith, que significam "No começo"; Êxodo, Ouellesmoth, isto é, "Eis os nomes", Levítico, Ouicra, isto é, "Ele me chamou"; Números, Ammesphecodeim; Deuteronômio, Elleaddebareim: "Estas são as palavras"; Jesus, filho de Navé [Josué], Iosouebennoun; Juízes, Rute, entre eles foram um só livro, Sophteim; Reis primeiro e segundo livros, entre eles um só, Samuel: "O eleito de Deus"; Reis, terceiro e quarto livros, em um só, Ouammelch David, isto é: "Reino de Davi"; Paralipomenos, primeiro e segundo livros, em um só, Dabreiamein, isto é, "Palavra dos dias"; Esdras, primeiro e segundo livros, em um só, Ezra, isto é, "Auxiliar"; Livro dos Salmos, Spharthelleim; Provérbios de Salomão, Meloth; Eclesiastes, Koeleth; Cântico dos Cânticos - e não como alguns julgam, Cântico dos Cânticos [esta observação de Eusébio é para indicar que não se trata do livro Cântico dos Cânticos, sim do Eclesiástico]-, Sirassereim ; Isaías, Iessia; Jeremias, com as Lamentações e a Carta em um só livro, Ieremia; Daniel, Daniel; Ezequiel, Ezechiel; Jó, Job; Ester, Esther. Além destes, os Macabeus, intitulados Sarbethsabanaiel'". (História Eclesiástica VI,25,1-2 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C).

Estranhamente Orígenes não cita os 12 profetas menores e nem Cântico dos Cânticos. Dos deuterocanônicos apenas reconhece os dois livros dos Macabeus e Sabedoria de Sirácida.


LIMA, Alessandro. Apostolado Veritatis Splendor: OS CATÁLOGOS SAGRADOS DOS PRIMEIROS CRISTÃOS. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/321. Desde 06/11/2001.


Respondendo a argumentos protestantes:


Quem fixou o cânon do Antigo Testamento são os judeus e fizeram isso quando se reuniram em Jâmnia (palestina) no ano 100 d.C. Mas isso só ocorre depois da vinda de Cristo Salvador, e Jesus passou toda a autoridade religiosa aos apóstolos (Lucas 10,16) e como demonstrei tinham em suas Bíblias tinha estes sete livros que os judeus (e protestantes) negam e rejeitam a todo custo! E pior, é muito possível encontrar inúmeros relatos do conteúdo desses livros no Novo Testamento. Até porque, se os judeus, em 100 d.C., ainda mantinham algum inspiração divina porque os protestantes também não rejeitam o próprio Cristo e todo o Novo Testamento? Estes também foram rejeitados pelos judeus em Jâmnia na quela época.


Por que São Jerônimo, tradutor da Bíblia para o latim (a chamada de versão Vulgata), desprezava os deuterocanônicos? São Jerônimo passou anos na palestina vivendo e convivendo com os rabinos e acabou sendo influenciado pelos rabinos que adotavam o cânon de Jâmnia. Porém todos os livros deuterocanônicos, encontram-se na Vulgata Latina de São Jerônimo e em vários trabalhos seus.


Por que nos livros deuterocanônicos contém pessoas mentindo, praticando atos que lembram à magia e outras coisas imorais? O mesmo ocorre nos livros protocanônicos: patriarcas mentem, transformam certas coisas em outras coisas, cometem adultério ou poligamia etc! Para aqueles que dizem que tem o prazer e o dever de ler a bíblia todos os dias deveria saber disto...


Um desafio aos protestantes:


Como vocês sabem que apenas os livros que estão em sua Bíblia (66 livros) são os únicos inspirados? Isto porque o próprio índice da Bíblia não se encontra na Bíblia e não foi, evidentemente, inspirado por Deus (isto segundo a doutrina de SOLA SCRIPTURA protestante)? Uma vez que foi a Igreja e os seus Bispos e Papas que definiram seu índice, então este índice é humano? Se só são humanos os sete livros que vocês rejeitam, oque garante a vocês que os outros não são? Até porque foi a Igreja Católica que criou este índice, se um ou sete estão errados, significa que a Igreja e seu magistério erraram, ou seja, não tem a infalibilidade... se a Igreja não tem, como vocês podem acreditar no que está escrito ai se tudo foi escolhido pela Igreja Católica?



Sits usados na pesquisa: http://www.cleofas.com.br/ http://www.veritatis.com.br/ e http://blog.cancaonova.com/dominusvobiscum/

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