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Pesquisas Neste Blog

sábado, 19 de dezembro de 2009

Cabeça de abortista.

No Site Cléofas, nas opiniões, existe um artigo do filósofo Olavo de Carvalho, que comenta o que se passa na cabeça de um abortista.


Cabeça de abortista




Olavo de Carvalho – 24 de novembro de 2005
Fonte: http://www.cleofas.com.br/virtual/texto.php?doc=OPINIAO&id=opi0013


"A história do movimento abortista – e que vão para o diabo os juízes que quiseram proibir o uso dessa palavra – é uma sucessão de fraudes nojentas. A mais famosa foi o processo Roe versus Wade, que legalizou o aborto nos EUA enganando a Suprema Corte com o falso depoimento de uma jovem que alegava ter engravidado por estupro. Passadas três décadas, a própria testemunha pediu reabertura do caso, confessando que havia mentido sob pressão de militantes abortistas.



Bernard Nathanson, importante líder da luta pela liberação do aborto nos anos 60, admitiu ter falsificado estatísticas para persuadir o público a aceitar a nova lei.



A CFFC, “Catholics for a Free Choice”, é uma organização satanista -- com papisa, odes a Lúcifer e tudo o mais -- que se faz passar por católica para induzir os fiéis a acreditar que a Igreja, no fundo, não é contra o aborto.



A Planned Parenthood, barulhenta organização abortista dos EUA, está sob investigação porque há décadas seus membros médicos praticam abortos em meninas menores de 14 anos sem apresentar prova de estupro, exigida por lei nesses casos. São alguns milhões de crimes, sob o manto de uma “luta pelo direito”.



Na perspectiva dessa tradição, não espanta que seus adeptos brasileiros cheguem ao requinte de mentir quanto ao conteúdo mesmo da lei que está para ser votada no Congresso, levando o povo a crer que ela só libera o aborto até os três meses de gestação quando de fato ela o permite até o último dia da gravidez. Entre o texto da lei e o discurso que a embeleza, a diferença é abissal.



Perto dessa obra-prima de propaganda enganosa, é até irrelevante que mintam também nas estatísticas, alegando que a legalização diminui o número de abortos e apresentando como prova os cálculos estilo Nathanson produzidos por um tal Instituto Allan Guttmacher, sem avisar, é claro, que essa entidade pertence a uma clínica de aborteiros. Na verdade, o número de abortos legais, depois da liberação, subiu de 200 mil para 1.400.000 por ano nos EUA e de 4 mil para 115 mil no Canadá. O primeiro país a legalizar o aborto foi a Rússia, em 1921, por decreto do próprio Lênin. Hoje ela é recordista mundial de abortos: a média é seis por mulher. Daí o surgimento, relatado pela revista Veja , de um próspero comércio de fetos, vendidos a 200 dólares cada um para clínicas de estética que oferecem tratamentos com células-tronco.



Nenhuma causa idônea necessita de tantas fraudes, de tantos crimes, de tantas baixezas para defender-se. Se o abortismo se mela nessa sujeira com tanta persistência, é por causa da moral sui generis que o inspira.



Cada abortista honesto, se é que existe, deveria estar pronto para admitir que, se o pegassem de jeito umas horas antes do seu nascimento, não teria havido mal nenhum em picá-lo em pedacinhos e vendê-lo para um laboratório. Teria sido até uma medida humanitária, contribuindo para o avanço da pesquisa com células-tronco.



Ele não teria agora o gostinho de apresentar ao público sua proposta indecente com trejeitos de dignidade quase persuasivos, mas alguma senhora das redondezas talvez estivesse contemplando no espelho, com enorme satisfação, o sumiço de uma rugas e pés-de-galinha. A própria mãe do distinto teria desfrutado por mais uns anos o prazer narcísico de uma vagina apertadinha e de umas estrias a menos, incentivando o maridão a gerar mais alguns bebês para ser jogados no balde e fomentando destarte o progresso da ciência. Todas essas vantagens indiscutíveis teriam sido obtidas em troca da supressão de um simples feto de abortista, uma coisinha de nada. Vendo frustrada por pais reacionários a sua oportunidade de prestar tão relevante serviço à humanidade, e não podendo, lamentavelmente, realizá-lo em modo retroativo, o referido encontra alguma compensação moral na luta para que outros bebês tenham o direito que ele não teve.



Pessoas orientadas por um ideal como esse não poderiam mesmo adaptar-se aos padrões de moralidade e legalidade bons para os demais seres humanos."

sábado, 28 de novembro de 2009

PAPA JOÃO XXIII (AntiPapa) - COBRAVA IMPOSTO DE PROSTÍBULOS ?

A MENTIRA: - "O papa João XXIII, ano 1410, cobrava imposto dos prostíbulos contabilizando-os no “orçamento do Vaticano”. (Não confundir esse papa com o João XXIII mais recente)".
ONDE ELA SE ENCONTRA: -

http://gracamaior.com.br/estudos/ibsd_x_catolica/estado_do_vaticano_-_documentario_4.html

A VERDADE/DOCUMENTAÇÃO: - Pura invenção! Não se encontra nada disso em toda a história e em qualquer livro merecedor de crédito. Já de início se nota a intenção de mentir, quando o articulista o APRESENTA COMO PAPA (neste caso teríamos dois João XXIII) E NÃO COMO ANTIPAPA como é reconhecido em qualquer livro de história de verdade. Eis pois o que consta da WIKIPÉDIA e, com igual redação na ENCICLOPÉDIA TIO SAM:

"Antipapa João XXIIIOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Oírgem: Enciclopédia Tio Sam
Antipapa João XXIII, Antipapa, de 1410 a 1415, que figura em muitas listas de papas. BALDASSARE COSSA, seu nome temporal, nasceu em Nápoles, Itália, a cerca de 1370, e, morreu em Florença, em 22 de dezembro de 1419.

Foi corsário na mocidade, mas depois estudou na Universidade de Bolonha. Entrou no serviço da Igreja Católica durante o pontificado de Gregório XII (1406-1415). Cardeal em 1402. Eleito e sagrado em Bolonha, em 1410, PARA SUCEDER AO ANTIPAPA ALEXANDRE V, o primeiro papa cismático eleito em Pisa, de cuja morte seus inúmeros desafetos sempre o acusaram de não ser de todo inocente. Foi sua eleição reconhecida com a adoção do nome de João XXIII, pela França, Inglaterra e parte da Itália e da Alemanha.

Vários historiadores atribuem sua ascensão ao trono pontifício por influência e ingerência direta do rei Luís II de Anjou, que buscava a todo custo controlar o poder dos Papas.

O ano de 1410 apenas refletiu um período particularmente conturbado para a Igreja; um Grande Cisma enchia de dúvidas a toda a Cristandade com o aparecimento de até três papas (o de Roma, os de Avinhão e o de Pisa). Levado a Roma pelas armas do rei Ladislau de Nápoles, foi aclamado, enfim, pelos seus partidários como o pontífice João XXIII, o bispo de Roma, Vigário de Cristo na Terra. NÃO FOI PAPA LEGÍTIMO. Seu nome e seu retrato figuram nos catálogos e medalhões, por causa das dúvidas de então. Aliado a Luís II de Anjou, lutou contra o rei da Sicília e opôs-se a Gregório XII, papa legítimo, e a Benedito XIII, antipapa de Avinhão.
Reuniu um Concílio em Roma, em 1413, no qual condenou os livros de John Wyclif.
Em 1414, inaugurou o Concílio de Constança, que de tão solene e grandioso para a Cristandade, contou com a proteção do piedoso imperador Sigismundo. Chegou ao evento, o antipapa João XXIII com magnificente cortejo. Vendo-se, porém, alvo de justas recriminações, fugiu disfarçado. RETRATOU-SE DEPOIS DE SEU ERRO, submetendo-se à decisão do Concílio de Constança que terminou com o GRANDE CISMA DO OCIDENTE. Foi deposto e aprisionado no ano seguinte, 1415.

Libertado em 1418, reconheceu Martinho V como verdadeiro papa e, retornando da Alemanha onde estivera encarcerado desde sua deposição, foi ele nomeado Cardeal-bispo de Frascati e deão do Sacro Colégio. VIVEU ATÉ O FINAL DE SEUS DIAS DIGNAMENTE como Cardeal e morreu em 1419, sendo sepultado com honras em Florença. (Os destques são meus exatamente para mostrar que este cardeal não é o monstro que querem fazer acreditar)

O Vaticano reconhece sua sucessão por Martinho V em 1417.

O outro antipapa, Pedro de Luna, que se intitulava Bento XIII, perseverou no cisma, embora o imperador Sigismundo tivesse ido pessoalmente procurá-lo na Espanha para sanar o erro.
Morreu em 1424, na sua "Corte pontifícia", nomeando novos "Cardeais".
Lina - ... O poeta Dante visitou Roma durante o seu reinado e parece não ter comungado dessa opinião, pois logo depois descreveu o Vaticano como “esgoto da corrupção”...
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Antes de mais nada, não se aproprie de trabalhos alheios como se fossem seus. Costume transcrever os textos entre aspas e logo ao fim, mencione o link donde copiou a matéria.
No caso acima, o link é o seguinte:
http://br.geocities.com/historias_ocultas/artigo/papa666.htm
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Sempre que alguém poste alguma coisa aqui, este alguém deve estar preparado para suprir a deficiência de documentos que, à primeira vista, o leigo acredita ser a "pura verdade" só porque alguém está falando contra a IGREJA CATÓLICA.
É por isto que neste fórum não aceitamos nada que não tenha as devidas referências nas quais o autor se baseia para expor fatos considerados históricos.

Desta feita, estou solicitando para que a boa amiga complete a informação acima, mencionando em que trabalhos de DANTE ALIGHIERI ele escreveu a frase acima ou se isto isto foi relatado por alguém. Neste caso, você terá de dizer quem e em que lugar foi relatado. Identifique o escrito de forma que se torne possível uma pesquisa sobre veracidade do fato.
Aguardo melhores informações.

autor:oswaldo
Fonte: http://servosdemariaamordedeus.blogspot.com/2009/11/papa-joao-xxiii-cobrava-imposto-de.html

domingo, 27 de setembro de 2009

Mentira Superinteressante.

MENTIRA SUPERINTERESSANTE

.
Publicava a famigerada Revista Superinteressante, baseando-se numa caduca mentira estratégica protestante.

“Está ai em resumo, a tese do “Primado de Roma”, segundo a qual os bispos romanos sãorepresentantes legítimos de Jesus. Mas os fatos que sustentam esse dogma nunca foram unanimidade. Não há provas da passagem de Pedro por Roma. A Bíblia não diz nada a respeito – lendas sobre sua viagem e martírio foram coletadas por um propagandista da Igreja, Eusébio de Casaréia” (Superinteressante Ed. 239/2007. p,60).

Respondendo ao embuste:
Eusébio não era “propangandista da Igreja”, mas, o primeiro historiador da Igreja. O historiador Optato de Milevi (367), contemporâneo de Eusébio, confirma e repete seus registros, comprove:Registrou o Historiador Optato de Milevi, no ano 367:

"Na cidade de Roma, quem por primeiro se sentou na cátedra episcopal foi o Apóstolo Pedro, ele que era a cabeça de toda a Igreja, (...) Os apóstolos nada decidiam sem estar em comunhão com esta única cátedra (...) Recorde a origem desta cátedra, todos que reinvidicam o nome da Santa Igreja Católica..." (O Cisma Donatista 2:2).

E muito antes disso, provando a sucessão apostólica, Santo Irineu (no ano 180), registrou em sua obra: “Depois de terem fundado e estabelecido a Igreja de Roma, os bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram-na à administração de Lino, de quem fala São Paulo na Carta a Timóteo (2 Tm 4,21). Sucedeu-lhe Anacleto ...” (Contra as Heresias 3,3,2) Lino e Anacleto eram bispos de Roma, estes e seus sucessores desde São Pedro, são os legítimos representantes de Jesus Cristo na terra. Isto não é “tese” nem “dogma”, é fato, confirmado em edição anterior desta mesma Revista Superinteressante, confira: “As primeiras Igrejas surgiram como comunidades fundadas pelos apóstolos (54 d.C.). Do núcleo fundado por Pedro em Roma, originou-se todo o cristianismo no Ocidente, que posteriormente foi dividido em arquidioceses, dioceses e províncias eclesiásticas, em comunhão com a Sé Romana, a partir de 70 d.C.” (Revista: Superinteressante. Ed.181, p. 22-23).

Que vergonha. Joga o dinheiro no lixo quem assina ou compra essa medíocre revista.Quanto a passagem de Pedro em Roma:1º - Há inúmeras provas históricas e físicas da passagem de Pedro em Roma: Os melhores especialistas não têm duvidas sobre o achado, e a Igreja após criterioso estudo afirmou sem dúvidas em 1950: “Sim, o túmulo do príncipe dos Apóstolos foi encontrado” (cf. Pio XII, radio – mensagem de Natal em 23/12/1950 apud LAURENTIN, René. Pedro o primeiro Papa: traços marcantes de sua personalidade. São Paulo:Paulinas,2003.p,180.)Afirmou Laurentin, exegeta, teólogo e historiador: “O que está bastante documentado e testemunhado é que Pedro acaba sua existência em Roma pelo martírio” (cf. LAURENTIN, René. Pedro o primeiro Papa: traços marcantes de sua personalidade. São Paulo: Paulinas, 2003, p.163)

2º - Seria o sensacionalismo da revista Superinteressante verossímil, ao afirmar que a Bíblia nada diz a respeito da passagem de Pedro por Roma? A própria Sagrada Escritura responde à questão, na primeira carta de Pedro (I Ped 5,13), o apóstolo está na “Babilônia”, nome este simbólico que designa Roma, a capital corrompida:“A Igreja escolhida da Babilônia saúda-vos...” (conf. I Ped 5,13).

No livro do Apocalipse de São João, nos versículos 14,8; 16;19; 17,5 e 18,2 aparece a alusão a Babilônia, que na realidade tratava-se da Roma pagã, capital da idolatria e reino dos inimigos de Deus.

3º Também o historiador Daniel Rops, não deixa dúvidas: “As pesquisas arqueológicas realizadas na basílica vaticana entre 1939-50 e 1953-57 indicam que São Pedro foi enterrado no lugar onde hoje se encontra o altar. Numerosos graffits, um deles com o nome do Apóstolo, outras inscrições tumulares e um altar do século II confirmam essa hipótese”. (conf. ROPS, Daniel. A Igreja dos Apóstolos e dos Mártires, v. I, Quadrante, 1988. p101, citação 26). - (Tópicos 1º, 2º e 3º coletados de artigo do Prof. Felipe Aquino).

Caso os maldosos embusteiros queiram confirmar a liderança, longa estadia e vida de Pedro em Roma, assistam ao documentário da BBC: “Pedro”. Este documentário arqueológico, onde mostra os restos mortais de Pedro sepultado sob a Capela Sistina, foi exibido pela TVE na noite de 23 de dezembro de 2006. Semelhante documentário também foi produzido e exibido pela Nathional Geograph, na Band. A Globo também já exibiu no globo Repórter o documentário “O VATICANO POR DENTRO”, onde confirma as descobertas já citadas e mostra o jazigo e ossos de Pedro sob a Capela Sistina.

É assustadora a completa desinformação de certos jornalistas. Enfim, Pedro não só esteve em Roma, mas, lá liderou a Igreja e morreu crucificado.Fica aqui, o registro da má fé, dos que fazem esta revista, que mente para ficar “Superinteressante”. Vez por outra, estão levianamente caluniando a Igreja Católica, para tentar ganhar notoriedade. Mas que bom, que eles mesmos publicavam na edição 249 de fevereiro/2008, página 98: “Quando a cantora Sinead O’Connor rasgou a foto do papa na TV, sua carreira acabou”. Que isso sirva de exemplo para os tais editores. Eu mesmo já constatei nas numerosas comunidades católicas, que cresce cada vez mais o número de famílias católicas que cancelaram assinaturas, ou pararam de comprar a tal revista Superinteressante Superanticatólica.

Autor: Fernando Nascimento
Fonte: http://servosdemariaamordedeus.blogspot.com/2009/09/mentira-superinteressante_6144.html

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Por que a Bíblia católica tem 73 livros e a protestante apenas 66?

Por que a Bíblia católica tem 73 livros e a protestante apenas 66?




Autor: Hiago Rebello


A Reforma de Lutero rejeitou os seguintes livros: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (também conhecido como Sirácida), 1° e 2° livros de Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14. MAS PROQUE Lutero faria tal coisa? Por que ele tiraria livros da Bíblia? Um livro sagrado e inequívoco?
A resposta é simples: falta de conhecimento, na época não era fácil ter aceso a documentos históricos de outras partes do globo como a África e o Oriente Médio..., além disso, o século XVI, no ocidente e no centro da Europa, estava acontecendo guerras e começava o fim do feudalismo. Para Lutero a Igreja Católica colocou estes livros na Bíblia para dar justificativas as suas doutrinas e ensinamentos, porém, quem teria aceso ao Velho Testamento sem manipula-lo (isso segundo o pensamento de Lutero)? Os Judeus! Sim Lutero pegou os livros do Antigo Testamento Judaico (e não cristão) para verificar a validade dos livros acima citados...
Entretanto, como já disse, neste período da história não existia muito aceso a acontecimentos históricos em outras partes do globo, por este motivo Lutero, em sua ignorância (não arrogância), rejeitou estes livros e modificou a Bíblia.

Mas de que dado histórico Lutero teve carência? De que acontecimento estamos falando? Por que Lutero estava errado em manipular a Bíblia?

Eis a razão disto: os judeus da cidade de Jâmnia, Palestina, por volta do ano 100 d.C, vendo que estavam aparecendo outros livros bíblicos (o Novo Testamento) então os judeus de Jâmnia, utilizaram de critérios NACIONALISTAS para definir os livros sagrados, os critérios eram: 1° deveria ter sido escrito na Terra Santa, 2° escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego, 3° escrito antes de Esdras (455-428 a.C.) e 4° sem contradição com a Torá ou lei de Moisés. Os judeus não utilizaram critérios religiosos, mas sim critérios nacionalistas!
É por isso que a Igreja Católica tem livros que os protestantes não tem é porque nós não utilizamos critérios nacionalistas, mas sim critérios religiosos!

Em Alexandria no Egito, entre 250 e 100 a.C, versão grega - Alexandrina ou dos Setenta. Colocou os livros que os judeus de Jâmnia, rejeitaram. A Igreja católica sempre seguiu esta versão. Ou seja, antes do ano 100 depois de Cristo os judeus e os apóstolos usavam a versão dos 70 livros (alguns, mais tarde foram retirados pela Igreja católica). Esta versão que os protestantes usam não é cristã é judia! Os protestantes estão negando a versão utilizada pelos Apóstolos! E estão usando a versão (pelo menos do antigo Testamento) judia e não inspirada por Deus!
Os protestantes não estão seguindo Deus estão seguindo os Judeus! Se esta reunião em Jâmnia foi inspirada por Deus como eles podem ter o novo Testamento se existem livros lá escritos em grego e não em hebraico? Como pode ter sido inspirada se eles rejeitaram todo o Novo testamento, e colocaram estas leis justamente para não terem os livros do Novo Testamento, como livros inspirados por Deus?
Os Apóstolos optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando canônicos os livros rejeitados em Jâmnia. Mas como comprovar que os Apóstolos aceitavam estes livros como, por exemplo, Macabeus 1 e 2 e Judite? Simples e rápido, na Bíblia existem citações dos próprios Apóstolos destes livros, provando que eles os utilizavam! E se não utilizavam, aonde esta na Bíblia que eles os regeitavam? Uma coisa tão importante assim deveria estar na Bíblia não?
Ao escreverem o Novo Testamento os Apóstolos usaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando ela era diferente do texto hebraico, pois este critério de texto em hebraico só foi usado no ano 100, ou seja, provavelmente os apóstolos já estavam mortos...
Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da Versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos apóstolos.
Nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo:

Evangelho segundo São Mateus:

Mt 4,4 se refere a Deut 8,3;
Mt 4,15 faz referencia a 1Mc 5,15;
Mt 5,18 a Br 4,1;
Mt 5,28 a Eclo 9,8;
Mt 5,2-4 a Eclo 25,7-12;
Mt 5,4 a Eclo 48,24;
Mt 6,7 a Eclo 7,14;
Mt 6,9 a Eclo 23,1.4;
Mt 6,10 a 1Mc 3,60;
Mt 6,12 a Eclo 28,2;
Mt 6,13 a Eclo 33,1;
Mt 6,20 a Eclo 29,10-11;
Mt 6,23 a Eclo 14,10;
Mt 6,33 a Sb 7,11;
Mt 7,12 a Tb 4,15 / Eclo 31,15;
Mt 7,16 a Eclo 27,6;
Mt 8,11 a Br 4,37;
Mt 8,21 a Tb 4,3;
Mt 9,36 a Jdt 11,19;
Mt 9,38 a 1Mc 12,17;
Mt 10,16 a Eclo 13,17;
Mt 11,14 a Eclo 48,10;
Mt 11,22 a Jdt 16,17;
Mt 11,25 a Tb 7,17 / Eclo 51,1;
Mt 11,28 a Eclo 24,19 / Eclo 51,23;
Mt 11,29 a Eclo 6,24-25 / Eclo 6,28-29 / Eclo 51,26-27;
Mt 12,4 a 2Mc 10,3 ;
Mt 12,5 a Eclo 40,15;
Mt 13,44 a Eclo 20,30-31;
Mt 16,18 a Sb 16,13;
Mt 16,22 a 1Mc 2,21;
Mt 16,27 a Eclo 35,22;
Mt 17,1 a Eclo 48,10;
Mt 18,10 a Tb 12,15;
Mt 20,2 a Tb 5,15;
Mt 22,13 a Sb 17,2;
Mt 23,38 a Tb 14,4;
Mt 24,15 a 1Mc 1,54 / 2Mc 8,17;
Mt 24,16 a 1Mc 2,28;
Mt 25,35 a Tb 4,17;
Mt 25,36 a Eclo 7,32-35;
Mt 26-38 a Eclo 37,2;
Mt 27,24 a Dn 13,46;
Mt 27,43 a Sb 2,13 / Sb 18-20.


Evangelho segundo São Marcos:


Mc 1,1 a Tb 14,5;
Mc 4,5 a Eclo 40,15;
Mc 4,11 a Sb 2,22;
Mc 5,34 a Jdt 8,35;
Mc 6,49 a Sb 17,15;
Mc 8,37 a Eclo 26,14;
Mc 9,31 a Eclo 2,18;
Mc 9,48 a Jdt 16,17;
Mc 10,18 a Eclo 4,1;
Mc 14,34 a Eclo 37,2;
Mc 15,29 a Sb 2,17.


Evangelho segundo São Lucas:


Lc 1,17 a Eclo 48,10;
Lc 1,19 a Tb 12,15;
Lc 1,19 a Tb 12,15;
Lc 1,42 a Jdt 13,18;
Lc 1,52 a Eclo 10,14;
Lc 2,29 a Tb 11,9;
Lc 2,37 a Jdt 8,6;
Lc 6,35 a Sb 15,1;
Lc 7,22 a Eclo 48,5;
Lc 9,8 a Eclo 48,10;
Lc 10,17 a Tb 7,17;
Lc 10,19 se refere a Eclo 11,19;
Lc 10,21 a Eclo 51,1;
Lc 12,19 a Tb 7,10;
Lc 12,20 a Sb 15,8;
Lc 13,25 a Tb 14,4;
Lc 13,27 a 1Mc 3,6;
Lc 13,29 a Br 4,37;
Lc 14,13 a Tb 2,2;
Lc 15,12 a 1Mc 10,29[30] / Tb 3,17;
Lc 18,7 a Eclo 35,22;
Lc 19,44 a Sb 3,7;
Lc 21,24 a Tb 14,5;
Lc 21,24 a Eclo 28,18;
Lc 21,25 a Sb 5,22;
Lc 24,4 a 2Mc 3,26;
Lc 24,31 a 2Mc 3,34;
Lc 24,50 a Eclo 50,20-21;
Lc 24,53 a Eclo 50,22-23.


Evangelho segundo São João:


Jo 1,3 a Sb 9,1;
Jo 3,8 a Eclo 16,21;
Jo 3,12 a Sb 9,16 / Sb 18,15-16;
Jo 3,13 a Br 3,29;
Jo 3,28 a 1Mc 9,39;
Jo 3,32 a Tb 4,6;
Jo 4,9 a Eclo 50,25-26;
Jo 4,48 a Sb 8,8;
Jo 5,18 a Sb 2,16;
Jo 6,35 a Eclo 24,21;
Jo 7,38 a Eclo 24,40 / Eclo 43,30-31;
Jo 8,44 a Sb 2,24;
Jo 8,53 a Eclo 44,19;
Jo 10,20 se refere a Sb 5,4;
Jo 10,22 a 1Mc 4,59;
Jo 14,15 a Sb 6,18;
Jo 15,9-10 a Sb 3,9;
Jo 17,3 a Sb 15,3;
Jo 20,22 a Sb 15,11.


Atos dos Apóstolos:


At 1,10 a 2Mc 3,26;
At 1,18 a Sb 4,19;
At 2,4 a Eclo 48,12;
At 2,11 a Eclo 36,7;
At 2,39 a Eclo 24,32;
At 4,24 a Jdt 9,12;
At 5,2 a 2Mc 4,32;
At 5,12 a 1Mc 12,6;
At 5,21 a 2Mc 1,10;
At 5,39 a 2Mc 7,19;
At 9,1-29 a 2Mc 3,24-40;
At 9,2 a 1Mc 15,21;
At 9,7 a Sb 18,1;
At 10,2 a Tb 12,8;
At 10,22 a 1Mc 10,25 / 1Mc 11,30.33
At 10,26 a Sb 7,1;
At 10,30 a 2Mc 11,8;
At 10,34 a Eclo 35,12-13;
At 10,36 a Sb 6,7 / Sb 8,3 etc.;
At 11,18 a Sb 12,19;
At 12,5 a Jdt 4,9;
At 12,10 a Eclo 19,26;
At 12,23 a Jdt 16,17;
At 12,23 a Eclo 48,21 / 1Mc 7,41 / 2Mc 9,9;
At 13,10 a Eclo 1,30;
At 13,17 a Sb 19,10;
At 14,14 a Jdt 14,16-17;
At 14,15 a Sb 7,3;
At 15,4 a Jdt 8,26;
At 16,14 a 2Mc 1,4;
At 17,23 a Sb 14,20 / Sb 15,17;
At 17,24 a Tb 7,17 / Sb 9,9;
At 17,24-5 se refere a Sb 9,1;
At 17,26 a Sb 7,18;
At 17,27 a Sb 13,6;
At 17,29 a Sb 13,10;
At 17,30 a Eclo 28,7;
At 19,7 a Sb 3,17;
At 19,28 a Dn 14,18.41;
At 20,26 a Dn 13,46;
At 20,32 a Sb 5,5;
At 20,35 a Eclo 4,31;
At 21,26 a 1Mc 3,49;
At 22,9 a Sb 18,1;
At 24,2 a 2Mc 4,6;
At 26,18 a Sb 5,5;
At 26,25 a Jdt 10,13.


Epístola aos Romanos:


Rm 1,19-32 a Sb 13-15;
Rm 1,21 a Sb 13,1;
Rm 1,23 a Sb 11,15 / Sb 12,24;
Rm 1,28 a 2Mc 6,4;
Rm 2,4 a Sb 11,23;
Rm 2,11 a Eclo 35,12-13;
Rm 2,15 a Sb 17,11;
Rm 4,13 a Eclo 44,21;
Rm 4,17 a Eclo 44,19;
Rm 5,5 a Eclo 18,11;
Rm 5,12 a Sb 2,24;
Rm 9,4 a Eclo 44,12 / 2Mc 6,23;
Rm 9,19 a Sb 12,12;
Rm 9,21 a Sb 15,7;
Rm 9,31 a Eclo 27,8 / Sb 2,11;
Rm 10,7 a Sb 16,13;
Rm 10,6 a Br 3,29;
Rm 11,4 a 2Mc 2,4;
Rm 11,15 a Eclo 10,20-21;
Rm 11,33 a Sb 17,1;
Rm 12,15 a Eclo 7,34;
Rm 13,1 a Eclo 4,27;
Rm 13,1 a Sb 6,3-4;
Rm 13,10 a Sb 6,18;
Rm 15,4 a 1Mc 12,9;
Rm 15,8 a Eclo 36,20.


1ª Epístola aos Coríntios:


1Cor 1,24 a Sb 7,24-25;
1Cor 2,9 a Eclo 1,10;
1Cor 2,16 a Sb 9,13;
1Cor 4,13 a Tb 5,19;
1Cor 4,14 a Sb 11,10;
1Cor 6,2 a Sb 3,8;
1Cor 6,12 a Eclo 37,28;
1Cor 6,13 a Eclo 36,18;
1Cor 6,18 a Eclo 23,17;
1Cor 7,19 a Eclo 32,23;
1Cor 9,19 a Eclo 6,19;
1Cor 9,25 a Sb 4,2;
1Cor 10,1 a Sb 19,7-8;
1Cor 10,20 a Br 4,7;
1Cor 10,23 a Eclo 37,28;
1Cor 11,7 a Eclo 17,3 / Sb 2,23;
1Cor 11,24 a Sb 16,6;
1Cor 15,29 a 2Mc 12,43-44;
1Cor 15,32 a Sb 2,5-6;
1Cor 15,34 a Sb 13,1

.
2º Epístola aos Coríntios:


2Cor 5,1.4 a Sb 9,15;
2Cor 12,12 a Sb 10,16.


Epístola aos Gálatas:


Gl 2,6 a Eclo 35,13;
Gl 4,4 a Tb 14,5;
Gl 6,1 a Sb 17,17.


Epístola aos Efésios:


Ef 1,6 a Eclo 45,1 / Eclo 46,13;
Ef 1,17 a Sb 7,7;
Ef 4,14 a Eclo 5,9;
Ef 4,24 a Sb 9,3;
Ef 6,12 a Sb 5,17;
Ef 6,14 a Sb 5,18;
Ef 6,16 a Sb 5,19.2


Epístola aos Filipenses:


Fl 4,5 se refere a Sb 2,19;
Fl 4,13 a Sb 7,23;
Fl 4,18 se refere a Eclo 35,6.


Epístola aos Colossenses:


Cl 2,3 se refere a Eclo 1,24-25.


1ª Epístola aos Tessalonicenses:


1Ts 3,11 a Jdt 12,8;
1Ts 4,6 a Eclo 5,3;
1Ts 4,13 a Sb 3,18;
1Ts 5,1 a Sb 8,8;
1Ts 5,2 a Sb 18,14-15;
1Ts 5,3 a Sb 17,14;
1Ts 5,8 se refere a Sb 5,18.


2ª Epístola aos Tessalonicenses:


2Ts 2,1 se referia a 2Mc 2,7.


1ª Epístola a Timóteo:


1Tm 1,17 a Tb 13,7.11;
1Tm 2,2 a 2Mc 3,11 / Br 1,11-12;
1Tm 6,15 a Eclo 46,5 / 2Mc 12,15 / 2Mc 13,4.


2ª Epístola a Timóteo:


2Tm 2,19 a Eclo 17,26 / Eclo 23,10 (vl) / Eclo 35,3;
2Tm 4,8 a Sb 5,16;
2Tm 4,17 a 1Mc 2,60.


Epístola a Tito:


Tt 2,11 estava se referindo a 2Mc 3,30;
Tt 3,4 estava se referindo a Sb 1,6.


Epístola aos Hebreus;


Hb 1,3 estava se referindo a Sb 7,25-26;
Hb 2,5 a Eclo 17,17;
Hb 4,12 a Sb 18,15-16 / Sb 7,22-30;
Hb 5,6 a 1Mc 14,41;
Hb 7,22 a Eclo 29,14-16;
Hb 11,5 a Eclo 44,16 / Sb 4,10;
Hb 11,6 a Sb 10,17;
Hb 11,10 a Sb 13,1 e a 2Mc 4,1;
Hb 11,17 a 1Mc 2,52 e a Eclo 44,20;
Hb 11,27 a Eclo 2,2;
Hb 11,28 a Sb 18,25;
Hb 11,35 a 2Mc 6,18-7,42;
Hb 12,4 a 2Mc 13,14;
Hb 12,9 a 2Mc 3,24;
Hb 12,12 a Eclo 25,23;
Hb 12,17 a Sb 12,10;
Hb 12,21 a 1Mc 13,2;
Hb 13,7 a Eclo 33,19 / Sb 2,17.


Epístola de São Tiago:


Tg 1,1 a 2Mc 1,27;
Tg 1,2 a Eclo 2,1 / Sb 3,4-5;
Tg 1,13 a Eclo 15,11-20;
Tg 1,19 a Eclo 5,11;
Tg 1,21 a Eclo 3,17;
Tg 2,13 a Tb 4,10;
Tg 2,23 a Sb 7,27;
Tg 3,2 a Eclo 14,1;
Tg 3,6 a Eclo 5,13;
Tg 3,9 a Eclo 23,1.4;
Tg 3,10 a Eclo 5,13 / Eclo 28,12;
Tg 3,13 a Eclo 3,17;
Tg 4,2 a 1Mc 8,16;
Tg 4,11 a Sb 1,11;
Tg 5,3 a Jdt 16,17 / Eclo 29,10;
Tg 5,4 a Tb 4,14;
Tg 5,6 a Sb 2,10 / Sb 2,12 / Sb 2,19


1ª Epístola de São Pedro:


1Pd 1,3 estava se referindo a Eclo 16,12;
1Pd 1,7 a Eclo 2,5;
1Pd 2,25 a Sb 1,6;
1Pd 4,19 a 2Mc 1,24 etc.;
1Pd 5,7 a Sb 12,13


2ª Epístola de São Pedro:


2Pd 2,2 a Sb 5,6;
2Pd 2,7 a Sb 10,6;
2Pd 3,9 a Eclo 35,19;
2Pd 3,18 a Eclo 18,10.


1ª Epístola de São João:


1Jo 5,21 a Br 5,72.


Epístola de São Judas:


Jd 1,13 a Sb 14,1.


Livro do Apocalipse:


Ap 1,18 a Eclo 18,1;
Ap 2,10 a 2Mc 13,14;
Ap 2,12 a Sb 18,16[15];
Ap 2,17 a 2Mc 2,4-8;
Ap 4,11 a Eclo 18,1 / Sb 1,14;
Ap 5,7 a Eclo 1,8;
Ap 7,9 a 2Mc 10,7;
Ap 8,1 a Sb 18,14;
Ap 8,2 a Tb 12,15;
Ap 8,3 a Tb 12,12;
Ap 8,7 a Eclo 39,29 / Sb 16,22;
Ap 9,3 a Sb 16,9;
Ap 9,4 a Eclo 44,18 etc.;
Ap 11,19 a 2Mc 2,4-8;
Ap 17,14 a 2Mc 13,4;
Ap 18,2 a Br 4,35;
Ap 19,1 a Tb 13,18;
Ap 19,11 a 2Mc 3,25 / 2Mc 11,8;
Ap 19,16 a 2Mc 13,4;
Ap 20,12-13 a Eclo 16,12;
Ap 21,19-20 a Tb 13,17.


Comprovem na Bíblia: http://www.bibliacatolica.com.br/


Os protestantes têm a afirmação de que a Igreja Católica teria acrescentado vários livros apócrifos à Bíblia durante o Concílio de Trento, no séc. XVI. Quando eles afirmão isto, estão querendo se referir a os sete livros do Antigo Testamento que não se encontram em suas bíblias. Porém, a própria existem provas históricas (que são imutáveis ) que desmentem tal argumento, vistos os testemunhos de antigos cristãos e dos primeiros Concílios abaixo:

Concílio de Hipona (393):
Cânon 36 - Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João. Sobre a confirmação deste cânon se consultará a Igreja do outro lado do mar. É também permitida a leitura das Paixões dos mártires na celebração de seus respectivos aniversários" (Concílio de Hipona, 08.Out.393).

Concílio de Cartago Três (397) e Cartago quatro (419):
"Entre os judeus, houve profetas de Deus, através dos quais o Espírito profético anunciou antecipadamente os acontecimentos futuros, e os reis, que segundo os tempos se sucederam entre os judeus, apropriando-se de tais profecias, guardaram-nas cuidadosamente tal como foram ditas e tal como os próprios profetas as consignaram em seus livros, escritos em sua própria língua hebraica. Quando Ptolomeu, rei do Egito, se preocupou em formar uma biblioteca e nela reunir os escritos de todo o mundo, tendo tido notícia dessas profecias, mandou uma embaixada a Herodes, que então era rei dos judeus, pedindo-lhe que mandasse os livros deles. O rei Herodes mandou os livros, como dissemos, em sua língua hebraica. Todavia, como seu conteúdo não podia ser entendido pelos egípcios, Ptolomeu pediu, por meio de uma nova embaixada, que Herodes enviasse homens para os verter para a língua grega. Depois disso, os livros permaneceram entre os egípcios até o presente e os judeus os usam no mundo inteiro. Estes, porém, ao lê-los, não entendem o que está escrito, mas considerando-nos inimigos e adversários, matam-nos, como vós o fazeis, e atormentam-nos sempre que podem fazê-lo, como podeis facilmente verificar. Com efeito, na guerra dos judeus agora terminada, Bar Kókeba ,uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja" (Concílio de Cartago III (397) e Concílio de Cartago IV (419).

"Parece-nos bom que, fora das Escrituras canônicas, nada deva ser lido na Igreja sob o nome 'Divinas Escrituras'. E as Escrituras canônicas são as seguintes: Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio, Josué, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, dois livros dos Paralipômenos, Jó, Saltério de Davi, cinco livros de Salomão, doze livros dos Profetas, Isaías, Jeremias, Daniel, Ezequiel, Tobias, Judite, Ester, dois livros de Esdras e dois [livros] dos Macabeus. E do Novo Testamento: quatro livros dos Evangelhos, um [livro de] Atos dos Apóstolos, treze epístolas de Paulo, uma do mesmo aos Hebreus, duas de Pedro, três de João, uma de Tiago, uma de Judas e o Apocalipse de João. Isto se fará saber também ao nosso santo irmão e sacerdote, Bonifácio, bispo da cidade de Roma, ou a outros bispos daquela região, para que este cânon seja confirmado, pois foi isto que recebemos dos Padres como lícito para ler na Igreja” (Concílio de Cartago III (397) e Concílio de Cartago IV (419).

Concílio de Roma (382):
"Tratemos agora sobre o que sente a Igreja Católica universal, bem como o que se dever ter como Sagradas Escrituras: um livro do Gênese, um livro do Êxodo, um livro do Levítico, um livro dos números, um livro do Deuteronômio; um livro de Josué, um livro dos Juízes, um livro de Rute; quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos; um livro do Saltério; três livros de Salomão: um dos Provérbios, um do Eclesiastes e um do Cântico dos Cânticos; outros: um da Sabedoria, um do Eclesiástico. Um de Isaías, um de Jeremias com um de Baruc e mais suas Lamentações, um de Ezequiel, um de Daniel; um de Joel, um de Abdias, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias, um de Malaquias. Um de Jó, um de Tobias, um de Judite, um de Ester, dois de Esdras, dois dos Macabeus. Um evangelho segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas, um segundo João. [Epístolas:] a dos Romanos, uma; a dos Coríntios, duas; a dos Efésios, uma; a dos Tessalonicenses, duas; a dos Gálatas, uma; a dos Filipenses, uma; a dos Colossences, uma; a Timóteo, duas; a Tito, uma; a Filemon, uma; aos Hebreus, uma. Apocalipse de João apóstolo; um, Atos dos Apóstolos, um. [Outras epístolas:] de Pedro apóstolo, duas; de Tiago apóstolo, uma; de João apóstolo, uma; do outro João presbítero, duas; de Judas, o zelota, uma. (Catálogo dos livros sagrados, composto durante o pontificado de São Dâmaso [366-384], no Concílio de Roma de 382)

Lista segundo o Papa S. Gelásio (~495):
"Devemos agora tratar das Escrituras Divinas. Vejamos o que a Igreja Católica universalmente aceita e o que deve ser evitado: (1) Começa a ordem do Antigo Testamento: um livro da Gênese, um do Êxodo, um do Levítico, um dos Números, um do Deuteronômio, um de Josué (filho de Nun), um dos Juízes, um de Rute, quatro livros dos Reis, dois dos Paralipômenos, um livro de 150 Salmos, três livros de Salomão (um dos Provérbios, um do Eclesiastes, e um do Cântico dos Cânticos). Ainda um livro da Sabedoria e um do Eclesiástico. (2) A ordem dos Profetas: um livro de Isaías, um de Jeremias com Cinoth (isto é, as suas Lamentações), um livro de Ezequiel, um de Daniel, um de Oséias, um de Amós, um de Miquéias, um de Joel, um de Abdias, um de Jonas, um de Naum, um de Habacuc, um de Sofonias, um de Ageu, um de Zacarias e um de Malaquias. (3) A ordem dos livros históricos: um de Jó, um de Tobias, dois de Esdras, um de Ester, um de Judite e dois dos Macabeus. (4)A ordem das escrituras do Novo Testamento, que a Santa e Católica Igreja Romana aceita e venera são: quatro livros dos Evangelhos (um segundo Mateus, um segundo Marcos, um segundo Lucas e um segundo João). Ainda um livro dos Atos dos Apóstolos. As 14 epístolas de Paulo Apóstolo: uma aos Romanos, duas aos Coríntios, uma aos Efésios, duas aos Tessalonicenses, uma aos Gálatas, uma aos Filipenses, uma aos Colossenses, duas a Timóteo, uma a Tito, uma a Filemon e uma aos Hebreus. Ainda um livro do Apocalipse de João. Ainda sete epístolas canônicas: duas do Apóstolo Pedro, uma do Apóstolo Tiago, uma de João Apóstolo, duas epístolas do outro João (presbítero) e uma de Judas Apóstolo (o zelota)" (papa S. Gelásio, ~495; Decreto Gelasiano; repetido em 520 pelo papa S. Hormisdas. Seguido também pelo Concílio Ecumênico de Florença [1438-1445], e novamente ratificado pelos Concílio de Trento [1546-1563] e Vaticano I [1870])).


Agora vamos ver o que os antigos cristãos achavam:


Enquanto a Bíblia ainda não tinha seu catálogo completo, alguns antigos cristãos faziam alguns catálogos Bíblicos nos primeiros séculos do cristianismo. Os protestantes deveriam analisar muito melhor e com muito mais rigor os escritos deles, em vês de só ficar na Bíblia, se eles (na maioria) o fizessem não teríamos este grave problema dentro da gigantesca maioria das igrejas protestantes.
Tais informações foram retiradas do site veritatis Splendor, porém no site, se coloca a fonte do texto retirado. Este Artigo do site se chama: “OS CATÁLOGOS SAGRADOS DOS PRIMEIROS CRISTÃOS”, escrito pelo grande (ex protestante) prof. Alessandro Lima.

Os livros sagrados segundo Justino de Roma (†155 d.C)

Justino, considerado o maior apologista da verdadeira fé no segundo século, costumava utilizar o Antigo Testamento para provar através das profecias a legitimidade e a antiguidade da fé Cristã. Utilizava freqüentemente a Tradução dos Setenta, e sobre ela escreve:

"Entre os judeus, houve profetas de Deus, através dos quais o Espírito profético anunciou antecipadamente os acontecimentos futuros, e os reis, que segundo os tempos se sucederam entre os judeus, apropriando-se de tais profecias, guardaram-nas cuidadosamente tal como foram ditas e tal como os próprios profetas as consignaram em seus livros, escritos em sua própria língua hebraica. Quando Ptolomeu, rei do Egito, se preocupou em formar uma biblioteca e nela reunir os escritos de todo o mundo, tendo tido notícia dessas profecias, mandou uma embaixada a Herodes, que então era rei dos judeus, pedindo-lhe que mandasse os livros deles. O rei Herodes mandou os livros, como dissemos, em sua língua hebraica. Todavia, como seu conteúdo não podia ser entendido pelos egípcios, Ptolomeu pediu, por meio de uma nova embaixada, que Herodes enviasse homens para os verter para a língua grega. Depois disso, os livros permaneceram entre os egípcios até o presente e os judeus os usam no mundo inteiro. Estes, porém, ao lê-los, não entendem o que está escrito, mas considerando-nos inimigos e adversários, matam-nos, como vós o fazeis, e atormentam-nos sempre que podem fazê-lo, como podeis facilmente verificar. Com efeito, na guerra dos judeus agora terminada, Bar Kókeba, o cabeça da rebelião, mandava submeter a terríveis torturas somente os cristãos, caso estes não negassem e blasfemassem Jesus Cristo." (I Apologia 31)

Os livros sagrados segundo Irineu de Lião (170 d.C)

Irineu foi um dos maiores apologistas da fé genuína do segundo século. Foi bispo de Lião (França), discípulo de Policarpo bispo de Esmirna (discípulo de São João).

Antigo Testamento

Quanto ao Antigo Testamento Irineu usava a versão dos Setenta (Septuaginta). Eusébio transcreve um trecho da obra de Irineu, onde ele relata como a esta tradução foi realizada com o auxílio divino:

“Antes que os romanos tivessem estabelecido o império, e quando os macedônios ainda dominavam a Ásia, Ptolomeu, filho de Lagos, muito desejoso de enriquecer com os melhores escritos dos homens a biblioteca que instituíra em Alexandria, pediu aos habitantes de Jerusalém suas Escrituras traduzidas para a língua grega.”

“Estes, naquela época ainda sujeitos aos macedônios, enviaram a Ptolomeu setenta anciãos, dos mais peritos nas Escrituras e no conhecimento das duas línguas e realizou-se desta forma o plano de Deus.”

“Ptolomeu, querendo provar particularmente a perícia de cada um, e a fim de evitar que, por confronto entre si, eles falseassem na tradução a verdade contida nas Escrituras, separou-os uns dos outros e ordenou-lhes que todos escrevessem a tradução do mesmo texto; assim fez relativamente a todos os livros.”

“Mas, ao se reunirem no mesmo lugar com Ptolomeu, e conferindo as traduções, Deus foi glorificado e as Escrituras foram reconhecidas como realmente divinas, pois todos haviam expressado idéias idênticas com idênticas palavras, idênticos nomes, do começo ao fim. Desta forma, até os pagãos presentes reconheceram terem sido as Escrituras traduzidas sob inspiração de Deus.”

“Não é de admirar tenha Deus agido desta maneira. Efetivamente, perdidas as Escrituras por ocasião do cativeiro do povo sob Nabucodonosor, e tendo os judeus após setenta anos regressado a seu país, mais adiante, no tempo de Artaxerxes, rei dos persas, ele próprio inspirou o sacerdote Esdras da tribo de Levi [cf. Esd 9,38-41] relativamente à reconstituição das palavras dos profetas anteriores e à restauração entre o povo da legislação promulgada por Moisés." (HE V,8,10-15)

Os livros sagrados segundo Clemente de Alexandria

Segundo Eusébio, Clemente em sua obra Stromata "emprega também provas extraídas de Escrituras não aceitas de modo geral; cita, por exemplo, a Sabedoria dita de Salomão, a de Jesus filho de Sirac [Eclesiástico], a carta os Hebreus, as cartas de Barnabé, de Clemente [de Roma] e de Judas" (HE VI 13,6)

E continua: "Em Hyptyposes ele faz, em suma, exposições resumidas dos Testamentos de toda a Escritura, sem omitir as partes controvertidas, isto é, a Carta de Judas e as outras cartas católicas, e a carta de Barnabé e o Apocalipse, dito de Pedro. Acrescenta ser da autoria de Paulo a carta aos Hebreus, escrita para os hebreus em língua hebraica, mas que Lucas, depois de traduzi-la cuidadosamente, divulgou-a entre os gregos. Este o motivo por que se assemelham a tradução desta carta e os Atos" (HE VI,14,1-2). Eusébio ainda nos conta que Clemente ainda se refere à origem dos Evangelhos de Mateus e Marcos, dizendo que estes foram escritos primeiro (cf. HE VI,14,5-7).

Os livros sagrados segundo Orígines (212 d.C)
Antigo Testamento:

Segundo o historiador eclesiástico da Igreja primitiva, Eusébio de Cesaréia "Ao explicar o salmo primeiro [na obra Stromata], Orígines apresenta um catálogo das Escrituras Sagradas do Antigo Testamento, escrevendo literalmente: 'Observe-se que os livros do Antigo Testamento, segundo a tradição hebraica, são vinte e dois, número das letras de seu alfabeto'. Em seguida, um pouco mais adiante prossegue: 'Os vinte e dois livros, conforme os hebreus, são os seguintes: O livro que damos o título de Gênesis, entre os hebreus traz inscrito, de acordo com as palavras iniciais: Bresith, que significam "No começo"; Êxodo, Ouellesmoth, isto é, "Eis os nomes", Levítico, Ouicra, isto é, "Ele me chamou"; Números, Ammesphecodeim; Deuteronômio, Elleaddebareim: "Estas são as palavras"; Jesus, filho de Navé [Josué], Iosouebennoun; Juízes, Rute, entre eles foram um só livro, Sophteim; Reis primeiro e segundo livros, entre eles um só, Samuel: "O eleito de Deus"; Reis, terceiro e quarto livros, em um só, Ouammelch David, isto é: "Reino de Davi"; Paralipomenos, primeiro e segundo livros, em um só, Dabreiamein, isto é, "Palavra dos dias"; Esdras, primeiro e segundo livros, em um só, Ezra, isto é, "Auxiliar"; Livro dos Salmos, Spharthelleim; Provérbios de Salomão, Meloth; Eclesiastes, Koeleth; Cântico dos Cânticos - e não como alguns julgam, Cântico dos Cânticos [esta observação de Eusébio é para indicar que não se trata do livro Cântico dos Cânticos, sim do Eclesiástico]-, Sirassereim ; Isaías, Iessia; Jeremias, com as Lamentações e a Carta em um só livro, Ieremia; Daniel, Daniel; Ezequiel, Ezechiel; Jó, Job; Ester, Esther. Além destes, os Macabeus, intitulados Sarbethsabanaiel'". (História Eclesiástica VI,25,1-2 - Eusébio de Cesaréia, 317 d.C).

Estranhamente Orígenes não cita os 12 profetas menores e nem Cântico dos Cânticos. Dos deuterocanônicos apenas reconhece os dois livros dos Macabeus e Sabedoria de Sirácida.


LIMA, Alessandro. Apostolado Veritatis Splendor: OS CATÁLOGOS SAGRADOS DOS PRIMEIROS CRISTÃOS. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/321. Desde 06/11/2001.


Respondendo a argumentos protestantes:


Quem fixou o cânon do Antigo Testamento são os judeus e fizeram isso quando se reuniram em Jâmnia (palestina) no ano 100 d.C. Mas isso só ocorre depois da vinda de Cristo Salvador, e Jesus passou toda a autoridade religiosa aos apóstolos (Lucas 10,16) e como demonstrei tinham em suas Bíblias tinha estes sete livros que os judeus (e protestantes) negam e rejeitam a todo custo! E pior, é muito possível encontrar inúmeros relatos do conteúdo desses livros no Novo Testamento. Até porque, se os judeus, em 100 d.C., ainda mantinham algum inspiração divina porque os protestantes também não rejeitam o próprio Cristo e todo o Novo Testamento? Estes também foram rejeitados pelos judeus em Jâmnia na quela época.


Por que São Jerônimo, tradutor da Bíblia para o latim (a chamada de versão Vulgata), desprezava os deuterocanônicos? São Jerônimo passou anos na palestina vivendo e convivendo com os rabinos e acabou sendo influenciado pelos rabinos que adotavam o cânon de Jâmnia. Porém todos os livros deuterocanônicos, encontram-se na Vulgata Latina de São Jerônimo e em vários trabalhos seus.


Por que nos livros deuterocanônicos contém pessoas mentindo, praticando atos que lembram à magia e outras coisas imorais? O mesmo ocorre nos livros protocanônicos: patriarcas mentem, transformam certas coisas em outras coisas, cometem adultério ou poligamia etc! Para aqueles que dizem que tem o prazer e o dever de ler a bíblia todos os dias deveria saber disto...


Um desafio aos protestantes:


Como vocês sabem que apenas os livros que estão em sua Bíblia (66 livros) são os únicos inspirados? Isto porque o próprio índice da Bíblia não se encontra na Bíblia e não foi, evidentemente, inspirado por Deus (isto segundo a doutrina de SOLA SCRIPTURA protestante)? Uma vez que foi a Igreja e os seus Bispos e Papas que definiram seu índice, então este índice é humano? Se só são humanos os sete livros que vocês rejeitam, oque garante a vocês que os outros não são? Até porque foi a Igreja Católica que criou este índice, se um ou sete estão errados, significa que a Igreja e seu magistério erraram, ou seja, não tem a infalibilidade... se a Igreja não tem, como vocês podem acreditar no que está escrito ai se tudo foi escolhido pela Igreja Católica?



Sits usados na pesquisa: http://www.cleofas.com.br/ http://www.veritatis.com.br/ e http://blog.cancaonova.com/dominusvobiscum/

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A Igreja Católica: Construtora da Civilização Ocidental.

É muito bom saber que não é só promiscuidade e mentiras que encontramos na Internet. Este vídeo é apresentado pelo Dr. Thomas E. Woods, PHD em história pela Universidade de Harvard nos EUA. E explica como a Igreja Católica Salvou e construiu a civilização Ocidental.

Episódio 1.







Episódio 2, Igreja e Ciência.





quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O VATICANO II FOI UM CONCÍLIO "MERAMENTE PASTORAL"?


Por Patrick Madrid e Pete Vere
Tradução: Maite Tosta
Fonte: http://spirit-of-trent.blogspot.com/
Por Patrick Madrid e Pete Vere.
Madrid é um renomado apologeta católico, e Vere é um canonista e ex-adepto da FSSPX.

Os defensores do tradicionalismo radical freqüentemente se refugiam na afirmação de que o Vaticano II foi um Concílio “meramente pastoral”, e, portanto, não poderia ser reconhecido como um concílio infalível. “O Concílio Vaticano II, como mero concílio pastoral” – dizem – “não rompeu com a Tradição? Além do mais, que sentença afirmativa o Vaticano II promulgou?” Essas são boas perguntas que merecem boas respostas. A natureza pastoral do Concílio Vaticano II é fonte de muita controvérsia entre muitos tradicionalistas. Na verdade, muitos católicos tradicionais que se reconciliam com a Igreja continuam duelando com esse questionamento mesmo depois de muito tempo após seu retorno à Igreja.

Felizmente, o Pe. Gerald de Servigny responde muitas dessas questões em seu livro “La Theologie de L'Euchariste dans le Concile Vatican II” (A Teologia da Eucaristia no Concílio Vaticano II), que está sendo traduzido por um dos autores para a língua inglesa. Pe. Servigny é um teólogo que traz tanto uma abordagem pastoral e uma reflexão teológica para a questão, e este capítulo não poderia ter sido escrito sem a sua ajuda. Somos gratos, tanto a ele quanto a seu editor, Pierre Teque Editeur, por nos permitir traduzir seu livro e citá-lo livremente neste capítulo (1).

Muitos tradicionalistas argumentam que o Concílio Vaticano II foi o primeiro e único concílio geral da Igreja a ser apresentado como concílio “pastoral”. Entretanto, o termo “pastoral” pode ser compreendido (e incompreendido) de diferentes formas. Quando aplicado ao Concílio Vaticano II, como aponta o Pe. Servigny, o termo “pastoral” deve ser entendido no contexto do que o Papa João XXIII pretendia quando convocou o Concílio. Este é um princípio bastante comum quando se trata de interpretação das ciências sagradas. Na verdade, é possível traçar um paralelo entre a abordagem do Pe. Servigny e o Cânon 17 do Código de Direito Canônico de 1983 (ou, já que o Código de Direito Canônico de 1983 não estava ainda em vigor quando o Papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II, o Cânon 18 do Código de Direito Canônico de 1917).

Pe. Servigny cita o seguinte parágrafo do discurso II do Papa João XXIII de abertura do Concílio Vaticano II: “é necessário que esta doutrina certa e imutável, que deve ser fielmente respeitada, seja aprofundada e exposta de forma a responder às exigências do nosso tempo. Uma coisa é a substância do « depositum fidei », isto é, as verdades contidas na nossa doutrina, e outra é a formulação com que são enunciadas, conservando-lhes, contudo, o mesmo sentido e o mesmo alcance. Será preciso atribuir muita importância a esta forma e, se necessário, insistir com paciência, na sua elaboração; e dever-se-á usar a maneira de apresentar as coisas que mais corresponda ao magistério, cujo caráter é prevalentemente pastoral.”(2)

Esse é um bom resumo de como o Papa João XXIII entendia o termo “pastoral” quando convocou o Concílio Vaticano II. “Pastoral” não quer dizer que o Concílio Vaticano II focalizou somente na disciplina pastoral da Igreja – aquelas normas e práticas sujeitas a mudanças com o tempo. Nem quer dizer que o Concílio Vaticano II ignorou o ensinamento da Igreja, uma vez que seus pronunciamentos tinham que estar baseados em algum ensinamento católico prévio para que pudesse ter status de um concílio geral da Igreja. Ao contrário, “pastoral”, neste contexto, significa tomar o magistério existente, perene da Igreja – aquelas matérias de fé e moral extraídas da Sagrada Escritura e da Sagrada Tradição – e colocando-as em prática de uma forma que desafie a sociedade hodierna e sua cultura em termos que possam ser compreendidos.

“Embora sejamos tentados a contrapor a natureza pastoral do Concílio Vaticano II com a natureza dogmática dos concílios ecumênicos anteriores”, alerta o Pe. Servigny, “pastoral e dogmático não são mutuamente excludentes. Um ensinamento pastoral é um ensinamento teológico, embora não esteja enunciado de forma puramente intelectual e reservada a teólogos. Melhor dizendo, é um ensinamento transmitido ao mundo cotidiano com a finalidade de alimentar espiritualmente os Cristãos e iluminá-los sobre o mistério de Deus. É este ensinamento que orienta os fiéis, dizendo-nos em que crer e o que devemos fazer para crescer em nosso relacionamento com Nosso Senhor Jesus Cristo.”

Em outras palavras, “pastoral” determina o status de uma doutrina em relação ao católico médio, dos bancos de Igreja. Não estudamos Deus em Seu benefício, mas em nosso. Estudamos o mistério de Deus para melhor entendê-Lo, para melhor amá-Lo e para viver Sua verdade mais plenamente. Por exemplo, teologia doutrinária nos ensina sobre o grande mistério da redenção de Cristo, enquanto a teologia pastoral nos ensina em colocar tal mistério em prática freqüentando o sacramento da confissão. A teologia doutrinária nos ensina sobre o mistério da transubstanciação durante o santo Sacrifício da Missa, enquanto a teologia pastoral nos ensina quando podemos e quando não podemos participar desse mistério.

Assim que o leitor compreende essa orientação pastoral do Concílio Vaticano II, Pe. Servigny apresenta a citação seguinte do Cardeal Yves Congar, O.P. – um dos muitos peritos em teologia convidados a participar do Concílio. “O que João XXIII denominou “pastoral” era doutrina, escreve o Cardeal Congar, “mas com expressão histórica, no tempo do mundo atual... é doutrinária, mas doutrina pastoral, ou seja, doutrina que pede para ser aplicada historicamente”.(3) O que Congar quer dizer é que, como Concílio pastoral, o Vaticano II buscou aplicar o magistério da Igreja no contexto da história contemporânea – tornar a doutrina da Igreja relevante para o mundo de hoje. Na encarnação, Cristo não tomou meramente nossa carne humana, ele também tomou sobre si nossos costumes, moral, cultura, e, no que se relaciona com a criação, tempo e espaço. Logo, a doutrina se aplica aqui e agora, por toda a expansão geográfica, numa era de tecnologia moderna e comunicação universal. A doutrina não é algo simplesmente restrito à população hebréia reunida nas redondezas de Jerusalém durante a era do Rei Herodes e Pôncio Pilatos.

O Pe. Servigny escreve:

Para Congar e para outros, doutrina pastoral é uma doutrina encarnada, não muito diferente de Nosso Senhor que se encarnou no ventre da Virgem Maria. Seu vocabulário também possui a habilidade de se renovar. Enquanto o ensinamento essencial da igreja não pode mudar de acordo com a época ou a cultura, a Igreja pode tornar este ensinamento mais acessível para os fiéis de acordo com o espaço e tempo, à medida que descobre melhores maneiras de expressar as verdades essenciais de nossa fé.

Portanto, não devemos confundir ensinamento pastoral com negligenciável, secundário, insignificante, nem devemos entendê-lo como inferior ao magisterial ou puramente doutrinário. Contudo, é assim que certos movimentos opositores têm compreendido errôneamente o Concílio, sempre com a intenção de combatê-lo. Para resumir brevemente seus argumentos, eles se opõem ao caráter pastoral do Concílio Vaticano porque sustentam que, sendo um concílio pastoral, o Vaticano II só assumiu um conteúdo disciplinar. Seguindo essa premissa falha, eles concluem que o Concílio Vaticano II obviamente não tem nada a ver com o ensinamento magisterial da Igreja.

Pe. Servigny então nos aponta para as visões seguintes, redigidas pelo Papa Paulo VI em uma carta resposta à crítica de certos textos conciliares tecida pelo Arcebispo Lefebvre: “Não se pode invocar a distinção entre dogmático e pastoral com a finalidade de aceitar alguns textos do Concílio e refutar outros”, explica o Santo Padre. “Certamente, tudo o que foi dito no Concílio não demanda um assentimento da mesma natureza; somente o que é afirmado como objeto de fé ou verdade ligada à fé, por atos definitivos, requer um assentimento de fé. Mas o resto é também uma parte do solene magistério da Igreja o qual todos os fiéis devem receber com confiança e aplicar com sinceridade.” (4)

Logo, mesmo o ensinamento mais puramente pastoral do Concílio Vaticano II pertence ao magistério da Igreja. Afinal, as três funções da Igreja são ensinar, governar e santificar. Enquanto cada uma dessas funções é única – como o Pai, o Filho e o Espírito Santo existem como pessoas únicas na Santíssima Trindade – elas são, contudo, inter-relacionadas. De forma similar, o ensinamento puramente doutrinário da Igreja é relacionado com como esse ensinamento é implementado. Em outras palavras, a função de governo da Igreja nunca está totalmente separada da função de ensino, e, portanto, os pronunciamentos do Concílio Vaticano II são ao mesmo tempo doutrinais e pastorais.

Pe. Servigny fala das implicações disso:

O Sumo Pontífice e os bispos, reunidos em um concílio, e subseqüentemente o Espírito Santo assiste o colégio de bispos, como sucessores dos Santos Apóstolos, em propor doutrina para a Igreja universal. Notável e interessante é a fórmula empregada pelo Santo Padre e os bispos ao assinar e promulgar o texto, a saber: “em virtude do Poder Apostólico a nós confiado por Cristo, juntamente com os Veneráveis Padres, no Espírito Santo os aprovamos, decretamos e estatuímos...”

Enquanto o peso de cada texto em particular produzido no Concílio Vaticano II possa variar, os documentos devem ser, contudo, recebidos e entendidos como ensinamento cogente (autoritativo) da Igreja. Os textos pastorais do Concílio Vaticano II carregam consigo o peso do colegiado de bispos ensinando em comunhão com o Pontífice Romano. Como se lê na Pastor Aeternus, a constituição dogmática do Primeiro Concílio Vaticano, sobre a Igreja,

(...)que o mesmo Pontífice Romano é o sucessor de S. Pedro, o príncipe dos Apóstolos, é o verdadeiro vigário de Cristo, o chefe de toda a Igreja e o pai e doutor de todos os cristãos; e que a ele entregou Nosso Senhor Jesus Cristo todo o poder de apascentar, reger e governar a Igreja universal, conforme também se lê nas atas dos Concílios Ecumênicos e nos sagrados cânones(...)devem-se sujeitar, por dever de subordinação hierárquica e verdadeira obediência, os pastores e os fiéis de qualquer rito e dignidade, tanto cada um em particular, como todos em conjunto, não só nas coisas referentes à fé e aos costumes, mas também nas que se referem à disciplina e ao regime da Igreja, espalhada por todo o mundo,(...)

Em resumo, a Tradição Católica sustenta que devemos nos submeter ao Pontífice Romano em questões de disciplina e governo, o que engloba a aplicação pastoral da doutrina, e não meramente nas questões de fé e mora. Como católicos, não podemos ser como Martinho Lutero, que, na Dieta de Worms, alegadamente afirmou “Eu não aceito a autoridade dos papas e concílios porque eles se contradizem mutuamente”.

A essa altura, é especialmente útil olhar para a tentativa de aplicação da doutrina do Concílio Vaticano II na prática pastoral. “Da primeiras linhas da Lumen Gentium, a Consituição Dogmática do Vaticano II sobre a Igreja”, escreve o Pe. Servigny, “o Concílio se posiciona em continuidade com os concílios ecumênicos anteriores. Sobre isso o claro testemunho no parágrafo de abertura da Lumen Gentium: “E, retomando o ensino dos concílios anteriores, propõe-se explicar com maior rigor aos fiéis e a toda a gente, a natureza e a missão universal da Igreja”.

Essa afirmação pode parecer incrível para alguns de seus companheiros tradicionalistas, mas o Pe. Servigny a fundamenta com fatos. Em termos de quantidade, o Concílio Vaticano II abundantemente cita seus imediatos predecessores – o Concílio de Trento e o Concílio Vaticano I. Realmente, cada um destes concílios é substancialmente citado vinte vezes no Concílio Vaticano II (5). “A primeira referência ao Concílio de Trento aparece no quinquagésimo quinto parágrafo da Sacrossanctum Concilium (A Constituição do Vaticano II sobre a Sagrada Liturgia),” nos ensina o Pe. Servigny, “em relação à comunhão nas duas espécies: ‘Os princípios dogmáticos que foram estabelecidos pelo Concílio de Trento permanecem intactos...’”. Essa é uma referência muito importante a um concílio anterior, uma vez que determina uma área concreta na qual o Concílio Vaticano II deve ser interpretado à luz do Concílio de Trento. Em resumo, os princípios doutrinários subjacentes ao foco pastoral do Concílio Vaticano II são aqueles do Concílio de Trento.

(1) Fr. Gerald Beauchamp de Servigny, "Was Vatican II Merely a Pastoral Council?," traduzido por Pete Vere, Envoy Magazine, Vol. 7, No. 3, pp. 24-29.

(2) John XXIII, 11 October 1962, traduzido por Pete Vere.
http://www.vatican.va/holy_father/john_xxiii/speeches/1962/documents/hf_j-xxiii_spe_19621011_opening-council_po.html

(3) Yves Congar, Entretiens d'automne, Cerf, Paris, 1987, p. 13.

(4) Paulo VI, Carta ao Arcebispo Lefebvre, Nov. 10, 1976.

(5) Congar, Entretiens d'automne, op cit. p. 10.


MADRID, Patrick; VERE, Pete. Apostolado Veritatis Splendor: O VATICANO II FOI UM CONCÍLIO "MERAMENTE PASTORAL"?. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5954. Desde 10/09/2009.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Padre Paulo Ricardo comenta o aborto feito na menina de nove anos.





Trecho da homilia do Pe. Paulo Ricardo ( http://www.padrepauloricardo.org ) comentando o aborto da menina de 9 anos e o monte de bobagens que se disse a respeito.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Santo Eusébio de Vercelli.





Hoje nós lembramos o testemunho de santidade de Eusébio, que nasceu no começo do século IV, na Sardenha e não tinha este nome, até ir para Roma em procura de lucro com a Política e o Direito. Encontrado por Jesus, converteu-se e recebeu as águas do Batismo e o novo nome de Eusébio, pois foi batizado pelo Papa Eusébio.De simples leitor da Igreja de Roma, Eusébio foi ordenado sacerdote e depois em 345, Bispo em Vercelli, onde exerceu seu ministério com zelo, muito amor às almas e à Verdade. Dentre tantas inspirações para a Diocese, Eusébio vivia comunitariamente com seus sacerdotes, e desta comunhão conseguiu forças para vencer os bons combates do dia-a-dia.Santo Eusébio de Vercelli por opor-se ao Arianismo que buscava erroneamente negar a divindade de Cristo, foi exilado com outros santos bispos pelo imperador Constâncio. Despachado com algemas para a Palestina, Eusébio sofreu torturas e sobreviveu por seis anos fechado numa prisão. Quando liberto aproveitou para visitar as Igrejas do Oriente. Ao voltar foi acolhido como vencedor pelos irmãos no Episcopado, Clero e todo o povo, e até entrar no Céu em 370, venceu o Arianismo com Santo Hilário e unificou as Igrejas. Santo Eusébio de Vercelli, rogai por nós!

O que significa Único Mediador?


O que significa único Mediador?

Autor: Hiago Rebello.



Muitos protestantes têm a afirmação de que nós católicos Apostólicos Romanos, pedimos erroneamente a Intercessão dos mortos (Santos), eles atacam principalmente com essa afirmação na Bíblia, quando São Paulo escrevendo a sua primeira carta para Timóteo “Há só um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, Homem” (ITm 2,5).

Primeiro, A Igreja Católica dês dos tempos dos apóstolos sempre acreditou na Intercessão dos mortos (Santos), e nunca desprezou ou negou a afirmação de São Paulo em sua carta a Timóteo, muito pelo contrario, nos livros dos Santos, Papas e dos Santos Doutores da Igreja Católica você pode encontrar eles fazendo a afirmação de que Jesus Cristo é o único e verdadeiro medianeiro entre Deus e os homens.

Segundo, Os protestantes criticam sem saber do que estão criticando! Fora a Intercessão dos Santos, tem muitas coisas que os protestantes criticam e atacam sem saber o que realmente é o purgatório, as Indulgências, as Imagens Sagradas, a Infalibilidade do Santo Papa, a Hierarquia da Igreja, a sucessão apostólica, e vários outros dogmas e doutrinas da Igreja, como a que diz que a Virgem Maria é a mãe de Deus.

Terceiro, Como eu já disse, os protestantes criticam sem saber do que estão criticando, pois a intercessão dos Santos, não acontece sem Jesus Cristo, isso é, os Santos Intercedem com Jesus, eles não intercedem diretamente com Deus mas sim primeiro com Jesus Cristo o Nosso Senhor e o nosso Salvador, sendo assim a Intercessão primordial e principal fica com Jesus Cristo e a Intercessão dos nossos Santos é secundária e ela não é obrigatória, se você quiser pedir diretamente a Jesus Cristo e não Pedir pela Intercessão da Virgem Maria, você pode e deve se você quiser. A prova bíblica disso esta em São João 15,16 “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzas fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí afim de que tudo quanto pedires ao Pai em meu nome, ele vos conceda.” Diz que tudo que pedires ao Pai no nome de Jesus Cristo o Pai concede, vendo isso, podemos concluir que a Intercessão secundária dos mortos, é valida no ponto de vista bíblico, pois nós católicos pedimos tudo em nome de Jesus Cristo, isso mostra que, a Intercessão dos Mortos (Santos) não entra em contradição com a carta de São Paulo, pois a única mediação entre os homens e Deus é a de Jesus Cristo, a mediação dos Santos é uma mediação com Jesus Cristo.
Portanto a Intercessão dos Santos não é paralela há de Cristo, ela é através de Cristo, como diria São Bernardo “ela é a água que passa pelo aqueduto que é Cristo”, assim sendo, pedindo Intercessão para Maria ou S. José, ou qualquer um dos outros 27.000 Santos que a Igreja já canonizou nesses 2.000 anos, você pede automaticamente para Jesus Cristo, porque toda a oração feita há um santo tem que ser por obrigação cristocêntrica.

Entretanto, os protestantes esquecem de ler na Bíblia o que S. Paulo diz: “Recomenda que se façam preces e orações, súplicas e ações de graças por todos os homens...” (ITm 2, 1) vendo isso seria muita ignorância no ponto de vista Bíblico falar que a Intercessão dos mortos anula ou rejeita a única mediação de Cristo, pois S. Paulo diz que nós devemos fazer intercessão uns pelos outros aqui na Terra e sobre isto os protestantes não tem nada a se opor, mesmo Paulo dizendo que “Há um só mediador entre Deus e os homens ...”. Vendo esta contradição perguntamos aos protestantes:
Se a Intercessão dos mortos não existe, pois se assim existisse anularia a única mediação de Cristo, como então Paulo diz que nós podemos interceder uns pelos outros aqui na Terra (ITm 2, 1-5) ? Isso também não alunaria a única mediação de Cristo?
É lógico que não pois a Intercessão dos vivos é assim como a dos mortos através de Cristo, então não há nem uma barreira para a Intercessão dos mortos.

Alguns protestantes, porém, dizem que esta mediação (descrita em João 15,16) só é valida para os vivos, pois na hora Jesus Cristo estava falando com vivos e não com falecidos, bom isso é facilmente respondido em Hebreus 12, 1, São Paulo escrevendo aos Hebreus (Judeus convertidos ao cristianismo) diz depois de comentar sobre os Justos e profetas do Antigo Testamento (já mortos há séculos e alguns há milênios), que uma nuvem de testemunhas, logicamente já falecidas, está ao nosso redor (os Justos do antigo testamento). “Portanto também nós, COM TAL NUVEM DE TESTEMUNHAS AO NOSSO REDOR, rejeitando todo o fardo e o pecado que nos envolve, corramos com perseverança para o certame que nos é proposto” (Hb 12,1). Sendo assim Jesus diz que “tudo quanto pedires ao Pai em meu nome, ele vos conceda” e São Paulo que era assistido e inspirado pelo Espírito Santo diz que uma densa nuvem de testemunhas justas já mortas está ao nosso redor (que da sim uma idéia bem clara e notória de Intercessão por parte dessas testemunhas), fica claro que Jesus disse aos fariseus também acontece com os Santos já falecidos.

"Católicas" pelo direito de decidir, será que são católicas mesmo?



Um verdadeiro absurdo, pessoas que se dizem "Católicas" criam uma confusão dentro da Igreja.As católicas pelo direito de decidir, são mulheres que se auto denominam católicas, mas são a favor do aborto, camisinha, casamento gay e etc... Mas como estas senhoritas e senhoras podem comungar com a Igreja se não respeitam as decisões delas.De católicas essas mulheres não tem nada, pois propagam coisas anti-católicas, e não respeitam a dignidade e a vida da pessoa humana.
Tirem suas póprias conclusões, essas mulheres são católicas?

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A Igreja Católica foi criada por Cristo?


A Igreja Católica foi Criada por Cristo?
Autor: Hiago Rebello.

Muitos, e na maioria protestantes, questionam e até atacam a Igreja Católica dizendo que ela não foi criada por Cristo, e que ela foi criada por Constantino em 313 depois de Cristo, outros, absurdamente, ainda dizem que a Igreja Católica estava se formando antes de Cristo, sem nem uma prova histórica ao seu lado, estas pessoas atacam a Igreja, ou por ignorância (que é a maioria das pessoas), outro, por maldade e de propósito atacam, só para tirar vantagem dos fiéis católicos mais ignorantes, vários Sites protestantes expõem esta mentira, estas inverdades se divergem muito, e como já disse, são inverdades, isto é, está no plural, são bem mais do que uma só grande mentira, são várias grandes mentiras, mas aqui trarei documentos históricos e pesquisas de historiadores, muitos não católicos, para expor a verdade e esclarecer alguns irmãos católicos sobre estas mentiras maliciosas e ultrajantes.

Já escrevi artigos aqui que falam do primado de Pedro ( http://saoluisdafranca.blogspot.com/2009/08/sao-pedro-foi-um-papa.html ), e um que prova que a Igreja Católica não foi criada por Constantino ( http://saoluisdafranca.blogspot.com/2009/07/oito-fatos-historicos-que-provam-que.html ), então para completar, vou mostrar agora quem foi o seu verdadeiro criador. Meus próximos assuntos seram sobre a autoridade da Igreja e se ouve manipulação nas doutrinas da Igreja depois de Constantino, mas isso é para o futuro.

Muitos, não sabem, ou por falta de conhecimento, ou por mentiras contada por aproveitadores ou pessoas já enganadas que a Igreja católica é a Igreja de Cristo, ou seja, ela é a única que realmente é de Jesus Cristo que morreu por nós na cruz, é ela aquela Igreja que se fala nos Atos dos apóstolos, é a Igreja que está nas Cartas de São Paulo, e é ela que Cristo edifica sobre São Pedro. Mas para melhorar o entendimento da questão vamos voltar no Tempo, há aproximadamente 500 anos atrás: tudo começa na renascença, no fim dos mil anos anteriores conhecidos como Idade Média, mas especificamente em em 1517 no Sacro Império Romano, aonde hoje é a Alemanha, aquele que quis reformar a Igreja, se chamava Martin Lutero que era doutor em Teologia Católica, porém enganado por suas próprias interpretações, precisou eliminar da palavra de Deus (A Sagrada Escritura, o Sagrado Magistério e a Sagrada Tradição) todos os possíveis traços que provassem que a Igreja Católica continha a razão, se retiraram livros da Bíblia, se deturparam passagens Bíblicas, Lutero chamou (para não entrar em contradição com a sua interpretação anti-bíblica de "Salvação somente pela fé") a Epístola de São Tiago de "uma verdadeira epístola de palha", pois em Tg 2, 14-17 diz: "De que aproveitará, irmãos, a alguém dizer que tem fé, se não tiver obras? Acaso esta fé poderá salvá-lo? Se a um irmão ou a uma irmã faltarem roupas e o alimento cotidiano, e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, mas não lhes der o necessário para o corpo, de que lhes aproveitará? Assim também a fé: se não tiver obras, é morta em si mesma." (The faith of Millions, J. A. O' Brien, Ind. 1938, p. 16). Que confusão! Como os protestantes podem considerar suas igrejas de "igrejas de Cristo" se o seu primeiro criador já começa no erro? Será que Deus entra tanto em Contradição assim? Como ele poderia inspirar uma pessoa que entrasse tanto em contradição com sua palavra, e depois, só para não dizer que não esta errada e a "malvada Igreja Católica" está certa diz que a Epístola de Tiago esta toda errada? Como isso pode ser de Deus? Basta só fazer esta análise simples para ver que de maneira nem uma o protestantismo pode ser uma coisa provida pelo Espírito Santo e não tem como estas igrejas serem "igrejas de Cristo", se alguém falar que estas igrejas criadas por homens e não por Deus, são igrejas de Jesus Cristo, esta cometendo uma grave blasfêmea contra Deus, pois estão dizendo que Deus entra em contradição, e estão questionando a infalibilidade de Cristo! uma verdadeira Confusão fruto do relativismo religioso. Deus não é relativista!


Jesus Fundou só uma Igreja (Mt 16,18), uma no singular, e não no plural! Se fosse no plural, apareceria vários apóstolos fundando igrejas por aí, e não é isso que acontece, qualquer um que estude um pouco de história, sabe que as Igrejas que os apóstolos fundaram eram construídas através da sucessão apostólica, ou seja, havia uma hierarquia. Mas não é disso que vamos falar agora, vamos provar aqui que a Igreja católica foi edificada por Cristo através da Bíblia e dos testemunhos dos primeiros cristãos.


Na Bíblia:


Nas Sagradas Escrituras existe uma notória evidência de que a Igreja católica foi criada por Jesus Cristo, basta dar uma simples olhada em Mateus 16,18 ("Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja...") que mostra claramente que Jesus Cristo fundou Uma Igreja, porém os protestantes com a sua livre interpretação, acham que a Igreja que Jesus se referia era uma Igreja constituída de várias igrejas, mas existe uma grande contradição nisto tudo. Primeiramente não existia uma ideia cismática desta forma antes de 1517, ou seja como poderia existir tal coisa 16 séculos antes da reforma protestante, a que formou deste terrível cataclismo na Igreja, não existe de nem um lugar uma ideia de todos poderem interpretar as Sagradas Escrituras a bel prazer antes de Lutero, nunca, no cristianismo primitivo isto ocorre, eles não dão provas disto em lugar algum. Não está escrito na bíblia, por exemplo, que qualquer um poderia ser bispo de uma igreja e passar por cima da autoridade de um apóstolo quando ele chegasse.


Além disso, a bíblia diz claramente que a Igreja é o sustentáculo da verdade "Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade" (1 Tm 3,15), se a Igreja é o sustentácolo da verdade, como ela pode ser dividida? Ora em meros 500 anos depois da lamentável reforma protestante, as igrejas protestantes além de se contradizer muito, cada um tem sua interpretação sobre a Bíblia, e cada um diz o que pensa ser a verdade, e não é o que eles falam, que os homens que criaram as igrejas deles são homens inspirados por Deus. Ora se a Igreja tem que ser infalível, pois é inspirada por Deus (por isso que ela é o sustentáculo da verdade) como cada Pastor tem sua interpretação bíblica? Como pode haver um consentimento entre todos se todos dizem coisas diferentes em cada igreja que é criada com os anos? Se é divino quem está com a razão? Serão aqueles que pregam a teologia da Libertação? Serão aqueles que pregam a Teologia da Prosperidade? Serão os Pentencostais ou os Neo-Pentencostais? Serão os batistas ou as igrejas batistas renovadas? Quem está com a verdade? Como podem estar com a verdade se no fundo o protestantismo inteiro é contraditorio? Como Cristo pode ter criado uma contradição destas? Se Deus no protestantismo inspira profetas, então como podem ter uma segurança disto se são divididos e não temuma teologia una? Quem pode ter a verdade? Se cada um tem interpretação diferente, e isso é doutrina protestante...


Cristo não cria contradições, só os humanos fazem isso. Não está escrito em nem um lugar da Bíblia, não tem nem um cristão verdadeiro nos primeiros séculos do cristianismo que diga isso, a não ser os cátaros, os gnósticos, os que pregavam o arianismo, os monofizistas, Monofilistas e etc. Estes cometeram erros graves e já desapareceram á séculos atrás. E como todas as igrejas podem ser de Cristo se nelas não tem autoridade? Como se não tem hierarquia? Basta perceber que nestas igrejas novas que aparecem por aí só tem algumas décadas, na verdade a mais velha só tem 500anos, nada comparados aos 2000 anos de catolicismo, estas igrejas e suas doutrinas e teorias doutrinárias não devem durar mais de 100 ou 50 anos, ou até 10 ou 5 anos sem sem se mudarem, mas será que Cristo muda de ideia toda hora? uma hora eles se dizem inspirados por Deus, já alguns anos depois entram em contradição com sigo mesmo, mas quando será mesmo que eles estão inspirados? Quando e como? Se estão Deus muda de opinião, será que Deus erra? Obviamente não, são eles que erram, há algumas décadas, por exemplo, eles condenavam a televisão, já hoje pedem perdão por isso, entretanto na época diziam que era a vontade de Deus...


Em suma dá para ver que eles não tem uma noção da sua contribuição com o desgaste do cristianismo, eles são relativistas religiosos, se lerem um pouco de história da Igreja Católica, veram que um Papa nunca revogou uma bula doutrinária de outro Papa, nunca eles decretaram um dogma que entre em contradição com outro dogma, isto sim é inspiração divina, pois a Igreja Católica sabe que não são os Papas que revelam estes dogmas para a Igreja, mas sim o Espírito Santo através deles.

Já os protestantes não, pois no seu começo o próprio Lutero já entrava em contradição com sigo mesmo, pois saiu da verdadeira Igreja de Cristo, quando em 1522 na cidade de Wittenberg, as imagens nas igrejas foram destruídas por protestantes Lutero, que não entendia bem o uso delas, vendo que karlstadt deu início onda de iconoclastia na Europa Central dois anos depois ele disse: "“Tenho como algo deixado à livre escolha as imagens, os sinos, as vestes litúrgicas... e coisas semelhantes. Quem não os quer, deixe-os de lado, embora as imagens inspiradas pela Escritura e por histórias edificantes me pareçam muito úteis... Nada tenho em comum com os Iconoclastas” (De um livro de Martin Lutero, Da Ceia de Cristo. 1528). Estão vendo a contradição? O protestantismo começa em contradição, por isso não pode ser de Cristo, pois Cristo não entra em Contradição nunca.


No Evangelho segundo São Mateus 16,18 está escrito "...Os portões do inferno não prevalecerão contra ela", bom como os protestantes podem estar certos dizendo que a Igreja é formada em várias igrejas separadas e evidentemente divididas ao extremo, algumas que duram poucos anos e algumas que duram séculos, mas com contradições, podem ser imunes as portas do Inferno? Como? Ora todos pecam isso é lógico, até Papas, mas doutrinas errôneas nunca aconteceram na Igreja (OBS: Os protestantes afirmam que a Igreja errou nas suas doutrinas, porém estes assuntos vão ser tratados mais tarde).


"Jesus Disse: "...Edificarei a minha Igreja..." (Mt 16,18). A verdadeira Igreja fundada e edificada por Cristo. Ele desejou fundar uma Igreja, não várias. O protestantismo não é um corpo unido em doutrina e disciplina, mas uma série de organizações díspares e antagônicas não somente ao catolicismo, mas entre cada uma". (http://www.veritatis.com.br/article/80)



Respondendo a questionamentos:


Já expliquei o motivo pelo qual as igrejas protestantes de hoje não são compatíveis com a Igreja que Jesus fundou sobre São Pedro, agora vou responder a questionamentos que aparecem depois de mostrar fatos, todavia, não me preocupo com estes questionamentos, pois contra fatos não há argumentos, todos sabem disso até o´s protestantes porém, nem com todas as provas do mundo alguns admitem o erro (Só para terem uma pequenina idéia, todo o cristianismo, ou seja todas as Igrejas cristãs, pois estas entram em contradição umas com as outras, e a Igreja que Cristo criou não pode subsistir nelas, pois nela não podem ter erros doutrinários, ou contradições doutrinárias, isto segundo a própria Bíblia...).

Questionamento: "os Apóstolos tinham igrejas separadas, pois na Bíblia, mostra claramente que eles tinham igrejas separadas como Paulo tinha uma igreja separada de Tiago".

Resposta: As igrejas dos apóstolos não eram divididas em doutrinas como os protestantes são hoje, já mostrei pela história que eles entram em contradição a todo tempo com os outros cristãos não protestantes e com os próprios protestantes com interpretações divergentes entre si, diferentemente dos apóstolos, cada Bispo cuidava da sua igreja, mas sempre respeitando uma única interpretação, ou seja, todos respeitavam a interpretação dos apóstolos, e os apóstolos respeitavam a interpretação de Pedro, mas isto não era necessário, pois todos os apóstolos eram verdadeiramente inspirados por Deus, e não entravam em contradição diferente dos protestantes, que são separados, e por isso então em contradição, os apóstolos eram reunidos em uma só Igreja comandada pelos bispos e pelo Bispo Maior, Pedro, o Papa (Jo 21,15-17; Mt 16,18-19). Mas isso é um argumento simplista, pois só porque na Bíblia esta escrito "igreja de fulano" não quer dizer que as igrejas fossem separadas, até hoje existe isso na Igreja Católica quando falam "Bispo de Paris, Bispo de Madrid" e etc...

Questionamento: "na Bíblia, não mostra esta suposta unidade da Igreja, e que ela só subsiste na Igreja Católica".

Resposta: O nome "Igreja Católica", não está na bíblia, este nome só aparece uns 200 anos depois dela nas cartas de Clemente de Alexandria no séc. III. Mas Na Bíblia esta claro a noção de Igreja Católica, lá a Igreja tem um líder (http://saoluisdafranca.blogspot.com/2009/08/sao-pedro-foi-um-papa.html) (Jo 21,17). Isso já derruba por completo as teorias protestantes.

Questionamento: "na Bíblia não tem nem uma parte que fale da unidade da Igreja!"

Resposta: Na Santa Bíblia está escrito: "... um só rebanho, um só pastor" (Jo 10,16). A autoridade centrada no Papa tem mantido a Igreja Católica unida na doutrina e na disciplina desde os tempos do Império Romano. O Protestantismo continua a fragmentar-se com o advento de cada novo "profeta" que afirma possuir a verdadeira interpretação da Escritura.

Questionamento: "Tudo bem, Jesus fundou uma Igreja, mas aonde está na Bíblia que essa Igreja é a Igreja Católica?"

Resposta: Se não é me dê outra Igreja que sobreviva por 2.000 anos sendo caçada pelo império Romano, pagãos, comunistas, nazistas e etc... que esteja pregando hoje sem nem um problema, o problema da maioria dos protestantes nestes assunto é que eles não tem conhecimentos históricos e ficam dando explicações no mínimo absurdas sobre a história da Igreja Católica. A única instituição que sobreviveu a tudo isso foi a Igreja Católica, nem um reino ou instituição na terra teve uma lista de líderes, como os papas, por tanto tempo quanto a Igreja Católica.

Provas Históricas:

A Maior prova de todas que a Igreja Católica foi criada por jesus Cristo vem dos próprios católicos, os protestantes não acreditam que os cristãos que vieram depois dos apóstolos eram católicos e obedeciam ao Papa, porém isso ocorreu e ocorre na Igreja. Existem provas que a Igreja católica existia, pois nos testemunhos dos cristãos estão as listas dos primeiros Papas. Irineu Bispo de Lião (França), por exemplo, descreve a lista dos sumos pontífices, fala que eles tem autoridade sobre a Igreja de Roma, e mais, fala que a Igreja de Roma é a quem manda nas outras igrejas, ou seja, elas eram unidas com os Bispos de Roma, e os Papas eram os Bispos de Roma. E algumas milhas para o sul, Cipriano Bispo de Cartago (África), afirma que a Igreja de Roma tem autoridade sobre todas e que ela é a mais importante das igrejas, isto prova que as igrejas não eram separadas. Essa mentalidade cismática só tem formação em 1517 com os Luteranos.

Os protestantes, tentando revi dar, afirmam que eles podem ter errado em alguma coisa, ou a Igreja Católica usou estes escritos para justificar sua autoridade, entretanto, vele lembrar que os Papas de outrora falavam dos Papas anteriores, ou seja, quando São Silvestre em 313 parou de ser caçado por causa do Edito de Milão, criado por Constantino, ele já tinha antecessores. Como provar isso? Simples Cipriano de Cartago, no seu testemunho, afirma que existia uma "cátedra de Pedro".
No seu livro sobre a Unidade da Igreja ele diz: "...Julga conservar a fé quem não conserva esta Unidade da igreja? Confia estar na igreja quem se opõe e resiste à Igreja? Confia estar na Igreja, quem abandona a cátedra de Pedro sobre a qual está fundada a Igreja?" (sobre a unidade da Igreja). Se existe uma cátedra, existe sucessores, uma vez que Cipriano morreu em 258 D.C, ou seja, São Pedro já tinha morrida faz séculos.

São Clemente Bispo de Alexandria afirma que a Igreja católica é uma só: "Do que foi dito, então, parece-me claro que a verdadeira Igreja, a que realmente é venerável, é uma; e nesta são membros todos aqueles que, de acordo com o plano são justos... Dizemos, portanto, que na substância, no conceito, na origem e na eminência, a venerável Igreja Católica está sozinha, ajuntando como pode na unidade que resulta da aliança familiar" (São Clemente de Alexandria, Miscellanies 7, 17, 107, 3 (202 d.C)).

Vários outros cristãos primitivos falavam que a Igreja foi criada por Cristo, e que era só uma Igreja, não várias igrejas, não existe provas de que as igrejas eram divididas, os protestantes falam sem provar. A Igreja, segundo os cristãos da época, era uma só e só tinha um líder, e este líder teve sucessores que tiverem outros sucessores até chegar a Bento XVI hoje.

"Os apóstolos receberam o Evangelho do Senhor Jesus Cristo; e Jesus Cristo foi enviado por Deus. Cristo, portanto, vem de Deus, e os apóstolos vêm de Cristo. Todos estes arranjos são, então, pela vontade de Deus. Recebendo suas instruções e sendo plenos na confiança na ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, e confirmados na fé pela Palavra de Deus, eles vieram adiante na completa segurança do Espírito Santo, pregando as boas novas de que o Reino de Deus está próximo. Pelos campos e cidades eles pregaram; e nomeavam seus novos convertidos, testando-os pelo Espírito, a serem os bispos e diáconos dos futuros seguidores. Nem isto era novidade: sobre os bispos e diáconos já se haviam escritos há longo tempo. De fato, a Escritura diz: "irei instituir bispos na retidão e seus diáconos na fé"". (São Clemente de Roma, Carta aos Coríntios 42,1 (96-98 d.C)). São Clemente de Roma era Papa, e está descrevendo a Igreja Católica.

Se Não existiam Papas, como um pode descrever a Igreja? Ora, se os Apóstolos dizem uma coisa na Bíblia e uma pessoa, que era discípula deles, vem e testemunha algo, notoriamente se você tem uma interpretação que aponta que este determinado assunto esta errado, você deve rever suas convicções... pois um próprio discípulo dos apóstolos descreve este acontecimento. Além disso, os protestantes creem que a Igreja católica não existia nesta época, como não poderia existir se relatos históricos apontam o contrário? Isto é um revés a todo o protestantismo!

Mas o melhor e maior testemunho dos Papas é de Santo Irineu de Lião: "Os bem-aventurados apóstolos que fundaram e edificaram a igreja transmitiram o governo episcopal a Lino, aquele Lino que Paulo lembra na epístola a Timóteo. Lino teve como sucessor Anacleto. Depois dele, em terceiro lugar, depois dos apóstolos, coube o episcopado a Clemente, que tinha visto os próprios apóstolos e estivera em relação com eles, que ainda guardava viva em seus ouvidos a pregação deles e diante dos olhos a tradição. E não era o único, porque nos seus dias viviam ainda muitos que foram instruídos pelos apóstolos. No pontificado de Clemente surgiram divergências graves entre os irmãos de Corinto. Então a igreja de Roma enviou aos coríntios uma carta importantíssima para reuni-los na paz, reavivar-lhes a fé, e reconfirmar a tradição que há pouco tempo tinha recebido dos apóstolos, isto é, a fé num único Deus todo-poderoso, que fez o céu e a terra, plasmou o homem e provocou o dilúvio, chamou Abraão, fez sair o povo do Egito, conversou com Moisés, deu a economia da Lei, enviou os profetas, preparou o fogo para o diabo e os seus anjos. Todos os que o quiserem podem aprender desta carta que este Deus é anunciado pelas igrejas como o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e conhecer a tradição apostólica da igreja, porque mais antiga do que aqueles que agora pregam erradamente outro Deus superior ao Demiurgo e Criador de tudo o que existe.
A este Clemente sucedeu Evaristo; a Evaristo, Alexandre; em seguida, sexto depois dos apóstolos foi Sisto; depois dele, Telésforo, que fechou a vida com gloriosíssimo martírio; em seguida Higino; depois Pio; depois dele, Aniceto. A Aniceto sucedeu Sóter e presentemente, Eleutério, em décimo segundo lugar na sucessão apostólica, detém o pontificado. Com esta ordem e sucessão chegou até nós, na Igreja, a tradição apostólica e a pregação da verdade. Esta é a demonstração mais plena de que é uma e idêntica a fé vivificante que, fielmente, foi conservada e transmitida, na Igreja, desde os apóstolos até agora." (Irineu de Lião, Contra as heresias, 3,3. 180D.C).

Irineu de Lião inclusive foi até Roma para investigar a vida dos Papas na época.

Agora o testemunho de Cipriano de Cartago: "Depois da ressurreição, diz o Senhor: 'Apascenta as minhas ovelhas'. Assim o Senhor edifica sobre Pedro a Igreja e lhe confia as suas ovelhas para apascentá-las. Se bem que dê igual poder a todos os Apóstolos, constitui uma só cátedra e dispõe, por sua autoridade, a origem e o motivo da unidade. Por certo os demais Apóstolos eram como Pedro, mas o primado é dado a Pedro e a unidade da Igreja e da cátedra é assim demonstrada. Todos são pastores mas, como se vê, um só é o rebanho apascentado pelo consenso unânime de todos os Apóstolos. Julga conservar a fé aquele que não conserva esta unidade recomendada por Paulo? Confia estar na Igreja aquele que abandona a cátedra de Pedro sobre a qual está fundada a Igreja?" (Cipriano, +258, Sobre a Unidade da Igreja cap. 4)

"A Igreja é uma só, embora abranja uma multidão pelo contínuo aumento de sua fecundidade. Assim como há uma só luz nos muitos raios do sol, uma só árvore em muitos ramos, um só tronco fundamentado em raízes tenazes, muitos rios em uma única fonte, assim também esta multidão guarda a unidade da origem, se bem que pareça dividida por causa da inumerável profusão dos que nascem. A unidade da luz não comporta que se separe um raio do centro solar; um ramo quebrado da árvore não cresce; cortado da fonte, o rio seca imediatamente. Do mesmo modo, a Igreja do Senhor, como luz derramada, estende seus raios em todo o mundo e é uma única luz que se difunde sem perder a própria unidade. Ela desdobra os ramos por toda a terra com grande fecundidade; estende-se ao longo dos rios com toda a liberalidade e, no entanto, é uma na cabeça, uma pela origem, uma só mão imensamente fecunda. Nascemos todos do seu ventre, somos nutridos com seu leite e animados por seu Espírito" (Cipriano, +258, Sobre a Unidade da Igreja cap. 4).

"A esposa de Cristo não pode ser adulterada: ela é incorrupta e pura, não conhece mais que uma só casa, guarda com casto pudor a santidade do único tálamo. Ela nos conserva para Deus e entrega ao Reino os filhos que gerou. Quem se afasta da Igreja e se junta a uma adúltera, separa-se das promessas da Igreja. Quem deixa a Igreja de Cristo não alcançará os prêmios de Cristo. É um estranho, um profano, um inimigo. Não pode ter Deus por Pai quem não tem a Igreja por mãe. Se alguém se pôde salvar, dos que figuram fora da arca de Noé, também se salvará o que estiver fora da Igreja1... Torna-se adversário de Cristo quem rompe a paz e a concórdia de Cristo... O Senhor diz: 'Eu e o Pai somos um'; está ainda escrito do Pai e do Filho e do Espírito Santo: 'E estes três são um'2. Quem crê nesta verdade fundada na certeza divina e adere aos mistérios celestiais, não abandona a Igreja nem dela se afasta por causa da diversidade de vontades que se entrechocam. Quem não mantém esta unidade também não mantém a lei de Deus, a fé no Pai e no Filho. Não conserva a vida, nem a salvação" (Cipriano, +258, Sobre a Unidade da Igreja cap. 4).

Um testemunho de um Papa: "Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens [...] juntou-se grande multidão de eleitos que, em consequência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo." (Clemente de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1).

Os cristãos primitivos apontam Roma o local da Igreja comandante, pois esta é a mias velha, não por data de criação, mas é a mais velha porque é nela que Pedro a "Pedra" da igreja esta, é por esse motivo que elaé a Igreja comandante de todas, e é por esse motivo que a Igreja é Una, Santa e Douta.

Mais um Testemunho de um Bispo da época: "Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente" (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na "História Eclesiástica" de Eusébio, II,25,8).

Testemunhos antigos provam que a Igreja era unificada:
"Se, porém, alguns não obedecerem ao que foi dito por nós, saibam que se envolverão em pecado e perigo não pequeno" (Clemente de Roma, +100, Carta aos Coríntios 59,1).


Na carta aos Romanos de Inácio Bispo de Antioquia (Asia) diz: "Inácio... à Igreja que preside na região dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada 'feliz', digna de louvor, digna de sucesso, digna de pureza, que preside ao amor, que porta a lei de Cristo, que porta o nome do Pai, eu a saúdo em nome de Jesus Cristo, o Filho do Pai" (Inácio de Antioquia, +107, Carta aos Romanos [Prólogo]).


Irineu de Lião na Europa diz:"Já que seria demasiado longo enumerar os sucessores dos Apóstolos em todas as comunidades, nos ocuparemos somente com uma destas: a maior e a mais antiga, conhecida por todos, fundada e constituída pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo. Mostraremos que a tradição apostólica que ela guarda e a fé que ela comunicou aos homens chegaram até nós através da sucessão regular dos bispos, confundindo assim todos aqueles que querem procurar a verdade onde ela não pode ser encontrada. Com esta comunidade, de fato, dada a sua autoridade superior, é necessário que esteja de acordo toda comunidade, isto é, os fiéis do mundo inteiro; nela sempre foi conservada a tradição dos apóstolos" (Ireneu de Lião, +202, Contra as Heresias III,3,2).


Cipriano diz: "A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal" (Cipriano, +258, Epístola 55,14).

"No ano de 1958, sob o pontificado de João XXIII, deu-se a notícia de que os arqueólogos tinham descoberto um grosso muro vermelho; ao lado, encontraram várias caixas de chumbo cheias de restos de diferentes pessoas e animais domésticos. Em uma das caixas se constatou, mediante exames laboratoriais, a existência de ossos de um homem robusto de cerca de 60 a 70 anos de idade, do século I da nossa Era. Tais ossos foram identificados plenamente por Paulo VI, em 1968, como "relíquias de São Pedro", que já eram mencionadas pelo clérigo romano Caio como "o troféu do Vaticano". Os ossos do Apóstolo foram depositados em uma capela situada sob o altar principal da Basílica de São Pedro e permanecem visíveis através de uma urna de cristal. Após extenuantes e cuidadosos trabalhos, inclusive com remoção de toneladas de terra que datava do corte da Colina Vaticana para a terraplanagem da construção da primeira basílica na época de Constantino, a equipe chefiada pela arqueóloga italiana Margherita Guarducci encontrou o que seria uma necrópole atribuída a São Pedro, inclusive uma parede repleta de grafitos com a expressão Petrós Ení, que, em grego, significa "Pedro está aqui".Também foram encontrados, em um nicho, fragmentos de ossos de um homem robusto e idoso, entre 60-70 anos, envoltos em restos de tecido púrpura com fios de ouro que se acredita, com muita probabilidade, serem de São Pedro. A data real do martírio, de acordo com um cruzamento de datas feito pela arqueóloga, seria 13 de outubro de 64 d.C. e não 29 de junho, data em que se comemorava o traslado dos restos mortais de São Pedro e São Paulo para a estada dos mesmos nas Catacumbas de São Sebastião durante a perseguição do imperador romano Valeriano em 257 (...)".

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedro#O_ap.C3.B3stolo_Pedro.2C_o_primeiro_Bispo_de_Roma

NOTA: As provas arqueológicas dos anos 60, combinam perfeitamente com os relatos dos primeiros cristãos. Sendo assim, fica provado, cientificamente que S. Pedro morreu em Roma. Sobre o mártirio de Pedro em Roma tratarei mais tarde em outra postagem.

Não é invenção da Igreja católica, e a Igreja não pega um único testemunho fechado, são testemunhos da Asia, Europa e África, isso prova que a Igreja Católica, é a Igreja que Jesus fundou sobre Saõ Pedro no ano 33 (aproximadamente).

Muitos protestantes podem dar como argumento esta resposta: "Ah a Igreja Católica manipulou estes documentos, pode ter acontecido uma manipulação destes documentos históricos. A Igreja tem o poder para isto, e é muita conveniência usar os textos da própria Igreja para isso..."

Resposta: Isto mostra o claro e notório "desespero" por parte deles, pois além de não terem nem uma prova, estão cercados de várias provas... os protestantes partiram para o argumento sem fundo... alalisam um fato diretamente em um debate e depois além de não adimitirem o claro e óbvio erro, atacam a Igreja sem nem uma prova, quais são as provas disto? Quais são as provas de que a Ireja católica forjou e manipuliu estes documentos? Ah a prova é que a igreja tem poder para tal? A Prova é que não existem outros, e se existiram foram queimados pela cruel e malvada Igreja Católica? Que usou o seu poder para justificar seus dogmas... Olhem que beleza de argumento... Isto nem se quer pode ser chamado de argumento! A principio porque em um debate, temos que ouvir todos os argumentos e não dar a desculpinha basica de: "Ah estes são os textos da Igreja, e por isto não confiáveis...", até porque, no caso dos protestantes, nem poderia ser falado isto, uma vez que se são documentos da Igreja, ela deveria existir na quela época... então é suicidio, um protestante querer dizer tal coisa! E como podem ter certeza de que a "cruel e manipuladora" Igreja Católica simplismete criou estes documentos? Como podem simplismente dizer isto? Como podem dizer isso sem uma análise histórica minuciosa? como podem dizer tal se não existe nem um historiador competente que fale uma coisa destas! Eles nem tem apoio de historiadores! E foi manipulado e criado pela Igreja para que fosse do geito dela, eles deveriam ter relatos históricos de tal! ora, se foi assim, prove que os escritos de Irineu de lião eram diferentes na quela época, provem que existem nos papiros originais deles que tudo que existe hoje nos seus escritos foi invenção da Igreja Católica! Prove que Cipriano nunca existiu! Prove usando testes de carbono 14 que estes documentos não foram escritos na época!

Os protestantes vem com a seguinte resposta: "Ah se precisa de tudo isso, prove então que estes documentos não foram forjados..."

Resposta: Isso nõ faz sentido algum em um debate... primeiramente você da os fatos e respostas, e depois replicam com perguntas? Isso não tem nexo! neste ponto os protestantes estão tão desesperados, pela carência máxima de provas, que falam estes absurdos, porém, na época, não vemos nem um cristão antigo pregando nada parecido com oque o protestantismo diz que é correto, e estas igrejas, que pregavam eram as igrejas dos apóstolos, isto segundo os próprios protestantes, e que isto era o modela da Igreja de Cristo, entretanto, não é isso que vemos não é? Não existem fatos dados históricos que provem isto.

Se na Bíblia, mostra as igrejas, e você interpreta isto, mas você só fica com a Bíblia, e praticamente ignora quem vem depois, acontese estes absurdos... isto é uma coisa chamada protestantismo.

Sites utilizados para a pesquisa: http://www.veritatis.com.br/ e http://www.cleofas.com.br/






Coroação se S. Luís.

Coroação se S. Luís.

Sagração de S. Luís IX, na Catedral de Reims.

Sagração de S. Luís IX, na Catedral de Reims.