Powered By Blogger

Pesquisas Neste Blog

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O dilema do multiculturalismo

Assim como o dinheiro do welfare state está acabando rapidamente e levando a crises e conflitos em tudo que é lugar, também haja uma violenta reação contra o multiculturalismo nos próximos anos.



Há poucos anos atrás, o sociólogo Robert Putnam fez um estudo sobre o multiculturalismo e assustou-se com o que viu. Tanto que nem quis publicar todos os resultados. Basicamente, a sua conclusão foi que nas sociedades multiculturais há menos confiança entre as pessoas. Porém, o mais curioso é que isso não ocorre apenas entre grupos diversos, como seria de esperar, mas também dentro dos próprios grupos étnicos.



Los Angeles é uma das cidades mais multiculturais do mundo. É também uma das mais segregadas, ao menos em termos de divisão geográfica: asiáticos moram com asiáticos, mexicanos com mexicanos, negros com negros, brancos com brancos, iranianos com iranianos, armênios com armênios. Fora os campi universitários (e já falo sobre esse tema), e sobre os brancos que casam cada vez mais com asiáticas (tema para outro post) ninguém se mistura muito com ninguém.



Robert Putnam também é o autor do livro "Bowling alone" (Jogando boliche só), onde mostra como os americanos se tornaram menos sociais, com famílias menores, menor número de amizades, menor participação em clubes e associações comunitárias, etcétera. O título do livro faz alusão ao fato de que há cada vez mais pessoas jogando boliche nos EUA, mas cada vez menos clubes de boliche.



Estariam os dois fenômenos (crescente solidão do homem americano contemporâneo, crescente multiculturalização da sociedade) relacionados?



Não sei. Aconteceram mudanças demais desde os anos 60 nos EUA, e o multiculturalismo foi apenas uma delas. Na verdade, acho que todos os fenômenos radicais dos anos 60, como a luta contra os valores tradicionais, o extremismo político, o feminismo, a perda da religião, a revolução sexual, bem como a própria urbanização desordenada e a imigração cada vez maior causaram essa desagregação social. Não dá para colocar tudo na conta do multiculturalismo, embora este crie sim os seus problemas.



Celebrado até há pouco, hoje o multiculturalismo sofre uma chuva de críticas. Angela Merkel, Nicolas Sarkozy, David Cameron, mas também vozes à esquerda começam a perceber que há alguma coisa errada, que o paraíso prometido da integração pacífica não aconteceu. Por quê?



Tenho a impressão que, como tantas coisas, algumas positivas mas muitas negativas, a idéia da sociedade multicultural surgiu nos campi universitários americanos. De fato, as universidades americanas são templos do multiculturalismo. Pessoas de todos os países, raças e religiões se misturam e convivem quase sempre em paz. Daí deve ter surgido a idéia de que, se isso funcionava na universidade, por que não deveria funcionar na sociedade como um todo?



Acho que a diferença é a seguinte: a universidade é um ambiente bem diverso da sociedade como um todo. Em primeiro lugar, as pessoas que habitam esse mundo são filtradas pelo QI e pelo nível social, quer dizer, estão ao menos um pouco acima da média no que se refere à inteligência e classe. Em segundo lugar, são pessoas mais abertas ao convívio e à troca cultural, ou nem estariam em uma instituição de nível superior. E, em terceiro lugar, convivem apenas algumas horas por dia e por um período específico da juventude.



Já na sociedade a integração pacífica entre grandes grupos de origens diversas é mais difícil. Vejam a triste história desta lojista francesa, arriscando a própria vida (já foi estuprada, roubada, apedrejada) para manter a sua lojinha em uma "zona sensível", isto é, em um bairro exclusivamente muçulmano de Paris. Locais onde até mesmo a polícia e os bombeiros evitam ir. Será o futuro da França a guerra civil?



Devemos diferenciar o multiculturalismo da imigração. A imigração sempre existiu, o multiculturalismo é algo relativamente novo. (Embora gregos e romanos tenham convivido em sociedades relativamente multiculturais, mas isso também seria tema para outro post). Anteriormente, havia na maior parte dos casos a expectativa de que o imigrante se adaptaria ao país ao qual emigrou, adotando a sua língua e seus costumes. Isso não acontecia em todos os casos, mas na maior parte. Hoje, a expectativa é exatamente a oposta: que o imigrante mantenha sua própria cultura, e que esta seja "respeitada" pela sociedade que o acolhe, mesmo que se trate de um hábito bárbaro como a extirpação do clitóris das mulheres.



Hoje o multiculturalismo é a política oficial em quase todas as capitais ocidentais. Em parte é o mero resultado de mudanças tecnológicas e sociais, mas em parte também foi forçado, contra os desejos da maioria da população, por governos e políticos mais interessados em votos do que no bem-estar social. Mas, assim como um pêndulo, as modas e as sociedades mudam. É bem provável que, assim como o dinheiro do welfare state está acabando rapidamente e levando a crises e conflitos em tudo que é lugar, também haja uma violenta reação contra o multiculturalismo nos próximos anos. E aí, salve-se quem puder.

Fonte: Blog do Mr. X

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Travestis, violência, disque-denúncia, oportunismo e truculência governamental

Provavelmente, a computação do crime do travesti contra outros travestis inchará registros de "crimes contra homossexuais".

Por Julio Severo.

O jornal esquerdista Falha de S. Paulo noticiou em 19 de fevereiro de 2011: "Polícia prende suspeito de manter travestis em cárcere em SP". Só se esqueceu de mencionar que a "orientação sexual" do suspeito é a mesma das vítimas. Como sempre, mais uma pequena "falha". A reportagem, que deixou abundantemente claro que as vítimas eram travestis, só fez uma única citação discreta da "orientação sexual" do suspeito quando identificou seu nome como "Nilton Pinto de Freitas, 27, conhecido como Andressa". Afinal, qual é o homem que gostaria de ser chamado de "Andressa"? A mídia esquerdista se faz de inocente, mas seu pensamento é: "Nós sempre os mostramos como vítimas inocentes e puras. Não fica bem identificá-los como homossexuais quando eles são os opressores e criminosos. Dá um engasgo terrível na garganta!"



Provavelmente, a computação do crime do travesti contra outros travestis inchará registros de "crimes contra homossexuais", um banco de dados que será convenientemente usado para pressionar os legisladores sobre a necessidade "urgente" de proteger travestis e outros prostitutos homossexuais que frequentam, em horários perigosos, locais de elevada criminalidade, ou que se esquecem de pagar seus parceiros e acabam sendo surrados ou mortos.

"Senador, você precisa aprovar o PLC 122! Olha só o que fizeram com um bando de travestis!"



Essa "proteção" virá na forma de leis que imporão sobre as crianças das escolas aulas sobre a "beleza" e "dignidade" da vida sexual dos travestis e outros homossexuais, sob pena de punir todos os pais que se mostrarem contrários a que seus próprios filhos aprendam a "inocência" e "pureza" do ato mais sacrossanto do universo: o sexo masculino no orifício anal de outro homem.



Aliás, a senadora Marta Suplicy (PT-SP) anunciou que o Ministério da Educação vai preparar cartilhas contra o "preconceito" que serão distribuídas nas escolas. Com a cobertura sistemática e sensacionalista dos meios de comunicação dos casos isolados de violência contra gays, "a senadora se diz confiante na aprovação do PLC 122, contra a homofobia". É a marcha governamental para a imposição do infame kit gay, com a desculpa de combater o "preconceito", onde crianças terão de aprender a usar o orifício anal conforme determina a agenda gay e no estilo "Relaxa e goza" de Suplicy.



O anúncio de Suplicy foi feito durante o lançamento oficial do Disque 100 em 19 de fevereiro de 2011. O número de telefone especial receberá denúncias anônimas contra a "homofobia" e foi lançado pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, que declarou:



"A impunidade não permanecerá, e os crimes homofóbicos serão trabalhados, julgados e responsabilizados". O evento contou com a presença de Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), que disse: "Temos um adversário comum, que são os religiosos fundamentalistas".



Segundo o JusBrasil, "Após o lançamento do Disque 100 também para casos de homofobia e da colocação do primeiro selo 'Faça do Brasil um território livre da homofobia', os participantes uniram-se à Marcha contra a Homofobia e pelo PLC 122, na própria avenida Paulista".



O disque-denúncia vai facilitar as ações da Gaystapo. Em 2007, em nome da ABGLT, Toni Reis teve de enviar ao Ministério Público Federal de São Paulo carta pedindo ações criminais contra o Blog Julio Severo e seu autor. Com o Disque 100, acabou o trabalho. O nome de Julio Severo, acusado por Luiz Mott de ser o maior "homofóbico" do Brasil, poderá ser usado direta e indiretamente em todos os tipos de denúncias:



Caso 1:



"Em nome da democracia brasileira, quero como cidadão anônimo denunciar o autor que incitou agressões contra aqueles homossexuais que estavam perambulando às 2h da madrugada em São Paulo! Depois de lerem o Blog Julio Severo, os agressores foram buscar homossexuais fazendo ponto de madrugada..."



Caso 2:



"Alô, desejo fazer uma denúncia de homofobia!"



"Disque 100 às suas ordens. O que foi que o homofóbico fez?"



"É a Andressa, que está prendendo meus amigos travestis".



"Qual é o nome completo da Andressa?"



"Nilton Pinto de Freitas".



"Tá tirando sarro de mim? Afinal, é Andressa ou Nilton?"



"É ele, mas ele é mais conhecido por ela".



"Lamento, mas aqui não aceitamos denúncias contra homossexuais. Você deve ser algum homofóbico disfarçado!"



"Tá certo. Eu me enganei. Foi o Julio Severo!"



"Ah, assim melhorou! Agora já podemos aceitar sua denúncia!"



Tanto a União Soviética quanto a Alemanha nazista contavam com um sistema de denúncia, onde os denunciados sofriam o peso da truculência estatal. Essa truculência sobrevive hoje com rótulos mais palatáveis e com nomes hiperdemocráticos, mas não menos nojentos em sua essência do que o comportamento que a Gaystapo protege acima do bem-estar de crianças, famílias e da própria liberdade de consciência, religião e expressão.


Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/11871-travestis-violencia-disque-denuncia-oportunismo-e-truculencia-governamental.html

Inventores do futuro

Inventores do futuro



Por: Olavo de Carvalho




Os movimentos mais disparatados, como abortismo, gayzismo, feminismo, vegetarianismo, "direitos dos animais", anticatolicismo, antitabagismo e liberação de drogas, vêm todos da mesma fonte.



O conceito mesmo de "engenharia social" implica que os membros da sociedade a ser modificada ou reconstruída não sejam concebidos como agentes livres, conscientes de suas escolhas, mas como peças inermes de um mecanismo que, no conjunto, não podem compreender e em geral nem mesmo enxergar. As metas finais da operação não devem portanto ser apresentadas de modo direto e franco que arrisque fazer delas alvos de discussão, mas devem ser atingidas por vias indiretas. Para tanto, são subdivididas em operações parciais, à primeira vista separadas e inconexas, que, uma vez bem sucedidas, produzirão o desejado efeito global de maneira aparentemente impessoal, espontânea e quase mágica, de modo que ninguém possa ser responsabilizado por ele e seja fácil atribuí-lo retroativamente a um determinismo histórico anônimo, inelutável e irreversível.



A oposição que essas várias campanhas parcelares pode gerar será ela também parcelar e inconexa, esgotando-se em discussões periféricas que deixam a salvo de ataques o coração do empreendimento, de modo que as metas finais possam ser atingidas mesmo ao preço de recuos e abdicações pontuais e localizadas.



Diante das inúmeras campanhas soi disant progressistas, libertárias ou humanitárias que vêm se espalhando pelo mundo desde os anos 70, sempre bem subsidiadas e tendo como garotas-propaganda as mais destacadas figuras do show business, o cidadão comum não tem jamais a ideia - ou os meios intelectuais - de rastrear as ligações entre as entidades envolvidas e o fluxo de dinheiro que as move. Se pudesse investigar isso, descobriria que os movimentos mais disparatados, como abortismo, gayzismo, feminismo, vegetarianismo, "direitos dos animais", anticatolicismo, antitabagismo e liberação de drogas, vêm todos da mesma fonte e, por meios aparentemente inconexos, servem a um objetivo comum: reduzir a população do planeta.



O controle demográfico é uma obsessão da elite globalista - especialmente da família Rockefeller - pelo menos desde os anos 40. As primeiras campanhas nesse sentido, na década seguinte, vinham com objetivo declarado, promoviam a esterilização em massa e visavam a atingir sobretudo o Terceiro Mundo, mas deram resultado inverso: em vez de deter o crescimento populacional nas nações pobres, baixaram drasticamente o das nações desenvolvidas (vejam o livro de Pat Buchanan, The Death of the West, para a descrição de um panorama estatístico apavorante).



Nada mais natural, nessas condições, que uma mudança de estratégia. Assim nasceram as campanhas de que estou falando.



Notem, de um lado, que, independentemente dos demais resultados socioculturais que delas podem germinar, cada uma das mudanças de conduta que essas campanhas visam a produzir tem pelo menos um ou dois de três efeitos necessários, imediatos e evidentes:



(1) Reduzir a duração média da vida humana. Gays, vegetarianos e drogados vivem notoriamente menos que as outras pessoas.



(2) Reduzir a capacidade procriativa. No caso das drogas ilegais, como maconha e cocaína, isso é mais que evidente. A abstinência de carne tem o mesmo efeito. A campanha antitabagista pareceria tender na direção contrária, mas, como ela está associada na fonte à luta pela liberação das drogas pesadas e não passa de uma preparação de terreno para induzir populações inteiras a trocar de vício, a correlação estatística entre diminuição do consumo de cigarros e redução populacional não é de maneira alguma mera coincidência. (Os pretextos médicos do combate ao fumo revelam-se cada vez mais falsos à medida que nenhuma, absolutamente nenhuma redução da incidência das doenças "associadas ao fumo" se verificou nas áreas mais afetadas pela onda antitabagista.)



(3) Reduzir o desejo de procriar. Quem negaria que o feminismo radical, o divórcio fácil e a oferta maciça de operações de aborto sob demanda desembocam nisso necessariamente?

Várias são as modificações socioculturais periféricas que essas diversas campanhas podem produzir, e tanto seus apóstolos quanto seus detratores dirigem o foco das discussões para essas mudanças, sem reparar que, mesmo alguma destas falhando, o efeito de redução populacional terá sido atingido. A lógica do processo causal bastaria, por si, para sugerir fortemente a coerência global por trás de tantos e tão disparatados fronts de combate, mas a sugestão plausível se transmuta em certeza factual quando se nota que tanto as várias concepções quanto o dinheiro para implementá-las vêm sempre da mesma fonte: a elite globalista, que por sua vez tem muitos objetivos, mas um acima de todos - o controle demográfico mundial.



Como toda operação complexa de engenharia social, essa conta não só com seus planejadores e militantes conscientes, mas com a colaboração frenética e servil de milhões de idiotas úteis, sobretudo entre "formadores de opinião" e mini-intelectuais, que de repente se apaixonam por algum slogan solto e, sem cogitar dos efeitos sociais de conjunto, passam a defendê-lo com aquele ardor cretino que vale por um juramento de nunca entender nada. Alguns, no arrebatamento da paixão retórica, inventam até novos argumentos que, por sua ousadia insana, surpreenderiam os próprios formuladores originais do projeto.



Outro dia, o Sr. Paulo Ghiraldelli, que de boa fonte me informam ser uma voz influente naquilo que no Brasil, não sei por quê, se chama de "educação", publicou um artigo em que declarava ser uma imposição tirânica da sociedade repressora a expectativa de que as mães, normalmente, amem seus bebês. Sim, por que não seria mais humano, mais democrático, mais coerente com o espírito destes tempos iluminados, consentir que as pobres senhoras odiassem, espancassem ou jogassem pela janela os filhos recém-nascidos, aqueles miúdos seres horríveis que não têm outra missão na vida senão ficar berrando no bercinho e sujar fraldas com uma obstinação reacionária e - digamos logo - nazista?

Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigos/globalismo/11874-inventores-do-futuro.html

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Califórnia: gays e transexuais como modelos nas escolas

Califórnia: gays e transexuais como modelos nas escolas


Autor: Bob Unruh



Desde o jardim de infância, crianças serão ensinadas a admirar a homossexualidade, "casamentos" de mesmo sexo, bissexualidade e transexualidade.



Legisladores do estado da Califórnia estão propondo uma lei que requer que escolas tratem lésbicas, homossexuais, transsexuais e aqueles que escolhem outros estilos de vida sexuais alternativos como modelos de papel positivo para crianças em todas as escolas públicas.



A medida é patrocinada pelo senador Mark Leno. Abertamente homossexual, Mark Leno se orgulha de fundar um negócio com seu 'parceiro da vida Douglas Jackson', que depois morreu de complicações da AIDS.



Em seu website, Leno expressou sua preocupação: "A maioria dos livros-texto não inclui nenhuma informação histórica sobre o movimento LGBT, que tem grande significância para a história tanto da Califórnia como dos Estados Unidos".



"Nosso silêncio coletivo nesta questão perpetua estereótipos negativos do povo LGBT e leva a um maior bullying de pessoas jovens. Nós não podemos simultaneamente dizer aos jovens que é OK ser ele mesmo e viver uma vida aberta e honesta, quando nós nem estamos ensinando aos estudantes figuras LGBT históricas ou o movimento de direitos iguais LGBT", ele disse.



Entretanto, a Campaign for Children and Families, organização pró-família, em sua mensagem, alerta que "crianças já no jardim serão ensinadas a admirar a homossexualidade, 'casamentos' de mesmo sexo, bissexualidade e transexualidade".



"As crianças serão atraídas ao ativismo político em apoio de tudo impulsionado por grupos políticos 'gays, lésbicos, bissexuais, transgêneros, intersexo e questionadores', porque o projeto de lei pede 'ênfase particular em retratar o papel destes grupos na sociedade contemporânea'".



Além disso, prevê que "professores façam retratações positivas da homossexualidade, 'casamentos' do mesmo sexo, bissexualidade e transexualidade... porque ser silencioso os expõe à acusação de 'refletir adversamente'".



"Isto é uma doutrinação sexual radical, que pais genuinamente não querem e crianças realmente não necessitam", diz a declaração.



O comentário do Conselho Legislativo da Califórnia sobre o plano afirma que a lei "requereria instrução em ciências sociais para também incluir um estudo do papel e contribuições de americanos nativos, afro-americanos, mexicanos, asiáticos, pessoas advindas das ilhas do Pacífico, euro-americanos, lésbicas, gays, bissexuais e americanos transgêneros... ao desenvolvimento da Califórnia e dos Estados Unidos".



O projeto de lei também propõe a "ênfase particular em retratar o papel destes grupos na sociedade contemporânea" no ensino.



Randy Thomasson, líder do Campaign for Children and Families, nota que os diretores de escola teriam que escolher livros-texto e outros materiais que promovem abertamente o homossexualismo, porque o silêncio "os expõe a acusações de 'refletir adversamente'", destacando que os pais não poderão tirar seus filhos dessas aulas.



Thomasson disse ao WND que essa lei é mais um passo, seguindo as várias leis do tipo aprovadas anteriormente na Califórnia, em direção a reprimir valores tradicionais da família e promover os "alternativos".



"As escolas públicas da Califórnia não são mais lugares seguros moralmente para meninos e meninas", ele disse ao WND. "Este novo projeto de lei, SB 48, reflete o desejo dos legisladores de estado democratas de recrutar garotos e garotas para apoiar a agenda homossexual-bissexual-transexual, tanto pessoal como publicamente".



"Atirar esse balde de despejo na cara de crianças impressionáveis é repugnante para a maioria das pessoas".







Fonte: WND



Tradução: Júlio Lins, editor do blog Mente Conservadora.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O Dalai-Lama adere

O Dalai-Lama adere



Olavo de Carvalho

O Globo, 14 de junho de 2003



“O sistema do marxismo é fundado em princípios morais, enquanto o capitalismo só está relacionado a ganho e rentabilidade... Não considero a ex-URSS, ou a China, ou mesmo o Vietnã, verdadeiros regimes marxistas... Penso que [sua] falha principal é que eles colocaram muita ênfase na necessidade para destruir a classe governante, na luta de classe, e isto encoraja o ódio e negligencia a compaixão... Penso em mim como meio marxista, meio budista.”



Tenzin Gyatso, o Dalai-Lama, pode imaginar-se o que bem entenda, ou metade do que bem entenda, mas, para mim, a partir dessa declaração, é impossível não pensá-lo como meio mentiroso, meio idiota. O sujeito está exilado há cinqüenta anos e ainda mente em favor da ideologia que o expulsou, que matou um milhão de seus compatriotas e que fez tudo para destruir a tradição budista no Tibete.



Nesse breve parágrafo, que reproduzo da página budista http://www.geocities.com/sakyabr3/diretorios.html, S. Santidade acrescenta à intrujice histórica a absurdidade lógica para dar o beneplácito da sua autoridade espiritual (supondo-se que ela ainda exista depois disso) à maior fraude ideológica de todos os tempos: a campanha mundial para branquear a imagem do marxismo, desvinculando-o de qualquer responsabilidade pelos regimes genocidas que criou (v. Jean-François Revel, “La Grande Parade”).



Quem quer que tenha lido Karl Marx e os teóricos do liberal-capitalismo sabe que, nestes últimos, as preocupações morais vêm em primeiro lugar, enquanto naquele estão ausentes por completo. De John Locke a Bertrand de Jouvenel, de Adam Smith a Alain Peyrefitte, de Aléxis de Tocqueville a Russel Kirk, a justificação do capitalismo é de ordem essencialmente moral. Já Marx não esconde seu desprezo por leis morais de qualquer espécie, às quais nega toda substancialidade, fazendo delas meras superestruturas da economia, isto é, discursos de legitimação do interesse de classe, seja escravista, feudal, burguês ou proletário. Só o que Marx alega contra o capitalismo é que, a partir de um certo ponto, ele freia o desenvolvimento dos meios de produção que ele próprio criou, isto é, se torna improdutivo. Não é um argumento moral, é econômico, histórico e técnico. Ademais, é falso: o que freia o desenvolvimento das forças produtivas é a burocracia estatal socialista (que o digam nossos 41% de impostos).



Para piorar as coisas, o apelo ao genocídio como meio razoável de ação revolucionária está nos próprios escritos de Marx e não é de maneira alguma um desvio posterior. Entusiasta da seleção darwiniana, Marx achava lógico e desejável que, na transição revolucionária, o socialismo eliminasse “uns quantos povos inferiores” (sic), especialmente orientais. O destino dos seguidores de S. Santidade já estava claramente anunciado nessas palavras.



Longe de ter-se afastado de Marx para aderir a um maquiavelismo cruel, foram seus seguidores e discípulos tardios que, encabulados com o ostensivo amoralismo do mestre, maquiaram suas palavras para lhes dar um aparente sentido sentimentalóide, humanitário, até cristão (v. Erich Fromm, “O Conceito Marxista do Homem”; Roger Garaudy, “Perspectivas do Homem”). Para esse fim, escavaram textos de juventude que pareciam ter um vago sentido de revolta contra o mal -- mas, prudentemente, mudaram de assunto quando começaram a aparecer poemas de satanismo explícito nos quais o jovem Marx se revelava ainda mais malicioso e torpe que o Marx adulto (v. Richard Wurmbrand, “Marx e Satã”).



S. Santidade, na ânsia louca de embelezar o marxismo, não se limita a isentá-lo da responsabilidade pelas conseqüências de sua aplicação: limpa-o até mesmo de seu conteúdo teorético explícito, fazendo da luta de classes um acréscimo acidental posterior, quando ela é o núcleo essencial, o centro mesmo da teoria marxista. Marxismo sem luta de classes é a geometria de Euclides sem pontos, retas e planos.



Dizer que os regimes da URSS, da China e do Vietnã se afastaram do marxismo ao concentrar-se na luta de classes é o mesmo que dizer que Fernandinho Beira-Mar se afastou do narcotráfico ao comprar cocaína das Farc. É o nonsense completo, que um conhecedor da matéria não tem o direito de proferir nem mesmo em estado de embriaguez.



Não faltará quem explique as palavras de S. Santidade por um desejo patriótico de acalmar a sanha do invasor chinês. Mas, nesse caso, elas valem tanto quanto as dos cardeais alemães que faziam discursos pró-nazistas sob a desculpa de amansar o Führer (v. Eric Voegelin, “Hitler and the Germans”).



Também não faltará quem, jamais tendo dado um pio contra a perseguição antibudista no Tibete, se faça de escandalizado com a dureza desta minha crítica ao líder dos budistas -- como se lembrar seus deveres a uma autoridade espiritual relapsa fosse crime maior do que matar um milhão de seus discípulos.



Mas, no fundo, não estranho que até o Dalai-Lama acabe por se prosternar aos pés do Grande Satã comedor de monges. Afinal, a CNBB não faz o mesmo? Igrejas evangélicas inteiras não se aliaram ao partido que defende as Farc? Cardeais e pastores não acorreram às ruas, em massa, para proteger o monstruoso regime de Saddam Hussein?



O Evangelho não estava brincando quando anunciava que o reino da mentira arriscaria seduzir até os eleitos.





***





Cada vez mais me espanto com a duração sem fim do silêncio nacional em torno da obra de J. O. de Meira Penna. É um escritor maravilhoso, divertido, sábio e cheio de vida. Da “Psicologia do Subdesenvolvimento” até o mais recente “Da Moral em Economia”, nunca li uma linha dele que não me parecesse merecer a atenção de todos os intelectuais do país. Eles é que não têm sabido merecê-lo.



É preconceito esquerdista, dirá o leitor. Mas, no Brasil, esquerdismo e preconceito são a mesma coisa. O cardápio de leituras da esquerda nacional é limitado por uma dieta rigorosa, calculada para excluir qualquer possibilidade de contaminação por idéias que, assim, se tornam tanto mais fáceis de odiar quanto menos conhecidas.

Geert Wilders: “As luzes estão se apagando em toda a Europa” Geert Wilders

Geert Wilders: “As luzes estão se apagando em toda a Europa” Geert Wilders  



Nota do editor: O deputado holandês Geert Wilders, principal liderança européia na resistência contra a islamização do continente, foi arrastado aos tribunais devido à pressão de grupos esquerdistas e islâmicos que, irmanados, culpam-no por uma suposta promoção de "discurso de ódio". Wilders já recebeu diversas ameaças e vive cercado de seguranças. Como afirma Daniel Pipes, Geert Wilders representa todos os ocidentais que valorizam sua civilização. Abaixo, o discurso de Geert Wilders na reabertura de seu julgamento.





As luzes estão se apagando em toda a Europa



As luzes estão se apagando em toda a Europa. Em todo o continente onde a nossa cultura floresceu e onde o homem criou a liberdade, a prosperidade e a civilização. Em todos os lugares, o fundamento do Ocidente está sob ataque.



Em toda a Europa as elites estão agindo como protetores de uma ideologia que tem sido dobrada em destruir-nos desde há quatorze séculos. Uma ideologia que surgiu a partir do deserto e que pode produzir somente desertos, porque não dá liberdade às pessoas. O Mozart islâmico, o Gerard Reve islâmico [um autor holandês], o Bill Gates islâmico; eles não existem, porque sem liberdade não há criatividade. A ideologia do Islã é especialmente conhecida por matar e oprimir, e só podem produzir sociedades que são atrasadas e empobrecidas. Surpreendentemente, as elites não querem ouvir qualquer crítica a esta ideologia.



Meu julgamento não é um incidente isolado. Somente tolos acreditam que é. Em toda a Europa, as elites multiculturais estão travando uma guerra total contra suas populações. Seu objetivo é dar continuidade à estratégia de imigração em massa, o que acabará por resultar em uma Europa islâmica - uma Europa sem liberdade: Eurábia.



As luzes estão se apagando em toda a Europa. Quem pensa ou fala individualmente está em risco. Cidadãos amantes da liberdade que criticam o Islã, ou mesmo apenas sugerem que existe uma relação entre o Islã e crime ou crimes de honra, têm que sofrer e são ameaçados ou criminalizados. Aqueles que falam a verdade estão em perigo.



As luzes estão se apagando em toda a Europa. Em toda parte o pensamento policial orwelliano está trabalhando, à procura de crimes de pensamento em todos os lugares, lançando o povo de volta dentro dos limites onde é permitido pensar.



Este julgamento não é sobre mim. Trata-se de algo muito maior. Liberdade de expressão não é a propriedade daqueles que por acaso pertencem às elites de um país. É um direito inalienável, o direito natural de nosso povo. Durante séculos, batalhas têm sido travadas por ele, e agora ele está sendo sacrificado para agradar a uma ideologia totalitária.



As gerações futuras olharão para este julgamento e saberão quem estava certo. Quem defendeu a liberdade e quem queria se livrar dela.



As luzes estão se apagando em toda a Europa. Nossa liberdade está sendo restringida em todos os lugares, então eu repito o que eu disse aqui no ano passado:



Não é apenas o privilégio, mas também o dever de pessoas livres - e, portanto, também o meu dever como membro do Parlamento holandês - falar contra qualquer ideologia que ameace a liberdade. Por isso, é um direito e um dever falar a verdade sobre a ideologia malvada chamada Islã. Espero que a liberdade de expressão saia triunfante deste julgamento. Espero não só que vou ser absolvido, mas especialmente que a liberdade de expressão continue a existir na Holanda e na Europa.







Fonte: Weblog Geert Wilders

Tradução: Júlio Lins, editor do blog Mente Conservadora.

Reino Unido: Médico cristão demitido por publicar estudo

Autores: James Slack & Ian Drury

O paper "Casamento Gay e Homossexualismo: Alguns Comentários Médicos" constatou um número assombrosamente maior de pedófilos entre os gays.




Um médico cristão diz ter sido "sacrificado no altar do politicamente correto" depois de ser demitido como conselheiro antidrogas.



O Dr. Hans-Christian Raabe, um respeitado médico, foi demitido por deter visões "embaraçosas" sobre o homossexualismo.



Ativistas anti-drogas tinham até comemorado a sua indicação ao Conselho Consultivo sobre o Mau uso das Drogas (ACMD) pois, ao contrário da maioria dos integrantes, Raabe defendia uma política agressiva contra as drogas, enquanto os outros preferiam focar no modo mais seguro de consumo das mesmas.



O Dr. Raabe disse ao Daily Mail: "Eu tenho sido discriminado por causa das minhas opiniões e crenças, que estão em sintonia com o ensinamento das principais igrejas. Isto estabelece um precedente perigoso: Nós estamos dizendo que ser cristão é agora um impedimento ao emprego público?"



Ele adicionou: "Minha nomeação foi revogada baseada na falsa percepção que eu poderia potencialmente discriminar contra pessoas gays - algo que eu nunca fiz; nem na minha vida privada, nem na vida profissional. Mesmo o Home Office não questionou meu conhecimento e experiência em matérias relacionadas a mau uso de substâncias e política de drogas".



"Minha nomeação foi revogada simplesmente como resultado de minhas visões sobre assuntos que não são relacionados à política de drogas".



O Home Office disse que Raabe foi demitido porque não revelou um relatório que 'levanta preocupações sobre sua credibilidade em prover conselhos equilibrados em questões relacionadas ao mau uso de drogas'. Como parte da entrevista, Raabe foi perguntado a revelar qualquer coisa sobre sua história pessoal ou profissional que pudesse causar embaraçamento ao Home Office ou ACMD.



Os comentários sobre homossexualismo e pedofilia foram retirados de um paper científico que ele escreveu com outros seis médicos, há seis anos.



O paper "Casamento gay e homossexualismo: Alguns comentários médicos", obteve conclusões de pesquisas e estudos de outros acadêmicos. Usando estes dados, Raabe e seus colegas concluíram que há um 'número desproporcionalmente maior de homossexuais entre pedófilos', e alerta que isso é de 'grave preocupação'.



O Dr. Raabe disse: "Em meu caso - detendo visões cristãs tradicionais - eu estou sendo discriminado por um ministro do Home Office e estou sendo sacrificado no altar do politicamente correto".



Fonte: Daily Mail



Tradução: Júlio Lins, editor do blog Mente Conservadora.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Insensato coração e insensata falta de cérebro...

Por Leonardo Bruno.

Gilberto Braga e a Rede Globo têm um assunto pronto para neutralizar sem debates, sem aporrinhações, a consciência do público: a história novelesca vai abordar a tão alardeada "homofobia".


Eu não costumo ver novelas na TV. Na verdade, não costumo nem mesmo ver a TV. O nível da programação é tão baixo e a desinformação dos jornais televisivos é tão assustadora, que me contento em ler os jornais locais impressos ou a internet (e olha que os jornais locais não são melhores). As pessoas falam dos personagens estúpidos do Big Brother Brasil? Ignoro totalmente. Quando me deparo com a figura do "Grande Irmão", sempre penso e tão somente em George Orwell e "1984". Convém afirmar, uma verdadeira novela política, um clássico do século XX, que denuncia a destruição da privacidade e individualidade humana pelo totalitarismo, agora é usado justamente para promover a destruição da privacidade e da individualidade. O povo transforma as bisbilhotices da vida privada de alguém em cotidiano. Faz daquelas criaturas idiotas como cobaias do bizarro no falatório comum. Fulano fez sexo com outro, fulano é homossexual, sicrana é prostituta. O grotesco fascina. E as revistas de fofocas ganham horrores com os personagens criados pela cultura do bizarro. A privacidade, como um valor supremo da individualidade, deixa de existir.




Se não bastasse o festival de inutilidades para idiotizar a cabeça do povo, o Jornal Nacional é um show de mistificações deprimentes. A última falsificação do mês foi a tentativa de colocar a culpa nos conservadores americanos do grupo "Tea Party", pelo atentado causado por um lunático no Arizona, que feriu uma deputada democrata e matou mais seis pessoas. A histeria recaiu sobre os republicanos da ativista "conservative" Sarah Palin, já que nos mapas apresentados para suas atividades políticas na internet, havia "alvos" desenhados nos estados americanos, dentre os quais, o do estado do Arizona, palco da tragédia. Os democratas e a esquerda americana estão ficando cada vez mais petistas na mentira. Exploram a tragédia de sua própria deputada em causa própria, sem o menor escrúpulo. No entanto, quando a polícia detectou um vídeo do YouTube gravado pelo atirador, descobriu que além do sujeito ser maluco, o mesmo declarava ter como livros de cabeceira algo evidentemente "conservador" , como o Manifesto Comunista de Karl Marx e Friedrich Engels e o Mein Kampf de Hitler. Alguém poderia revidar: - Mas Hitler não era direitista? Só no Brasil é que nacional-socialismo é considerado de direita, no sentido conservador do termo. Naturalmente pouca gente sabe que Hitler foi leitor entusiasta de Karl Marx e admirava os métodos de dominação de massa dos socialistas e bolchevistas, além de ter sido um apologeta do Estado total, dentro da cartilha marxista. Hitler nunca foi da direita conservadora, tal como Sarah Palin e os membros do "Tea Party", defensores do livre mercado, do Estado mínimo, do individualismo político jamais foram nazistas. Óbvio que a Rede globo e muitos articulistas de esquerda escamotearam o "Manifesto Comunista" nas leituras do assassino. Mas quem disse que o Jornal Nacional serve pra esclarecer ao público? O noticiário da Rede Globo é o Pravda em escala tupiniquim. . .a voz oficial do governo, que é de esquerda!



Se a agendinha esquerdista e politicamente correta ficasse apenas nos jornais, já seria grave por si só. Porém, a TV não se contenta com noticiários. Quer é moldar comportamentos, gostos e crenças do público, de forma sutil, através das novelas e demais programações. Ao que parece, o PNDH-3 (Plano Nacional de Direitos Humanos), aquele calhamaço totalitário do PT assinado pelo ex-presidente Lula está sendo aplicado nelas.



A Rede Globo, no cúmulo da promoção da agendinha politicamente correta, apresenta a novela "Insensato Coração", com um número recorde de personagens gays. De fato, o autor do folhetim, o Sr. Gilberto Braga, já nos previne, em reportagem na Revista Veja, que "não haverá beijo gay. As telespectadoras não estão preparadas". Essa opinião reflete uma característica básica de degeneração moral, ética e psicológica da democracia. Os ativistas sociais não se prestam mais a discutir publicamente as idéias. Eles simplesmente impõem, através de sutilezas imperceptíveis e inconscientes, modos, crenças e costumes estranhos à própria população, através da educação, da mídia e do entretenimento. O povo não deve opinar ou refletir antes: primeiro, deve passar pela sabatina ideológica, para ser "doutrinado" a aceitar as idéias pernósticas das ONGs ou movimentos sociais, sem perceber que está sendo manipulado. Mesmo os chamados "debates" públicos sobre tais assuntos são jogos de cartas marcadas, cheios dos mais escandaloso unanimismo. Da campanha pró-aborto ao desarmamento até chegar à agenda cultural homossexual, o povo é entorpecido a aderir a concepções e modos que não acredita, através de uma insistência insidiosa de propaganda em massa. Na democracia entendida por eles, não vale a discordância, só a aceitação bovina. Enquanto isso, o outro lado que diverge é boicotado, perseguido e até criminalizado, sendo tal prática cópia fiel das velhas práticas stalinistas da União Soviética. "Preparação psicológica", na cabeça de Gilberto Braga, significa entorpecimento moral, indiferença ou aceitação tácita da homossexualidade como algo "natural", através da imposição lenta e indolor das cenas de uma novela. É claro que gente como ele teme a reação do público. Outras novelas já tiveram rejeição parecida ou até pior, quando outro folhetim teve que matar duas lésbicas, porque o telespectador médio respondeu profundamente mal à história.



Mas Gilberto Braga e a Rede Globo têm um assunto pronto para neutralizar sem debates, sem aporrinhações, a consciência do público: a história novelesca vai abordar a tão alardeada "homofobia". Criará personagens que supostamente vão ser agredidos ou hostilizados por homofóbicos imaginários e a novela será uma encenação de um mundo gay kitsch, onde há homossexuais felizes e homofóbicos malvados. Tudo, claro, para favorecer uma legislação nascente que criminaliza a aversão à homossexualidade. Eu digo, "imaginários", porque a histeria anti-homofóbica não sobrevive a uma análise séria da realidade. Os homossexuais no Brasil são muito respeitados. Há atores, músicos, poetas, estilistas, apresentadores, pintores, que jamais foram hostilizados por conta de sua homossexualidade. Pelo contrário, são até idolatrados, objetos de admiração e referência. E não pensemos que isso acomete aos famosos.



Já vi cidades inteiras do interior admiradoras de indivíduos homossexuais assumidos e que, inclusive, participavam de comemorações religiosas na Igreja Católica. Quando as famílias assistiam à passeata dos travestis no chamado Orgulho Gay, em São Paulo, carregavam o mesmo tipo de pensamento de velhinhas conservadoras que contemplavam os homossexuais no carnaval. O brasileiro médio, em geral, ama o pecador, mas odeia o pecado. Aceita os homossexuais, sem aceitar a homossexualidade. Constitui uma minoria bem insignificante as pessoas que odeiam realmente os homossexuais. E mesmo a maioria dessas pessoas odientas jamais agrediu ou matou um homossexual na vida. Grande parte dos assassinatos envolvendo gays é praticada pelos próprios, vide as brigas violentas com garotos de programa ou então a vida do submundo da prostituição. Isto porque há homicídios sem quaisquer motivações de ódio à vítima homossexual. Com todo esse histórico, a média de homossexuais perde, de longe, dos cálculos de mortos envolvendo heterossexuais em assassinatos.



Contudo, a militância homossexual não aceita tal rejeição. Quer a imposição compulsória de seus gostos e projetos políticos sobre a população, seja através da manipulação ou da intimidação. Quer leis especiais, privilégios, regalias, em nome da homossexualidade. Em nome da igualdade de direitos, os homossexuais fazem de si indivíduos distintos do resto, como se a sexualidade deles, em si mesma, demandasse direitos particulares. Os gays militantes podem reclamar da "discriminação sexual", ao mesmo tempo em que exigem tal discriminação, seja no tratamento especial, nos direitos, nas atribuições. No Rio de Janeiro, os militantes que elogiavam a criação de uma delegacia exclusiva pra gays são os mesmos que reclamaram quando se criou um banheiro específico para eles. Lógica absurda e infantil de criancinhas mimadas.



O movimento homossexual é intelectualmente desonesto e fraudulento: o sentido da palavra "homofobia" é generalizado e dilatado para criminalizar a aversão à homossexualidade, quase do mesmo nível que o ódio violento contra gays. E em nome disso, eles exigem uma legislação que viola frontalmente a liberdade de expressão e de consciência, através de uma confusão propositada de termos e práticas. De fato, já criaram precedentes para isso, através da ação de juízes, promotores e advogados, que forjam jurisprudências e falsas analogias para uma tipificação penal que ainda não existe. E criminalizam quaisquer discordâncias ao seu modo virulento de ação política, seja na mídia, como na educação.



Um exemplo disso foi o que ocorreu no Piauí, no ano passado, quando um professor foi demitido de uma faculdade, acusado de homofobia. Fundamentalmente, seu texto não pregava ódio aos homossexuais e sim as incongruências da homossexualidade no direito de família. O mero fato de opinar algo que vai de encontro à agendinha politicamente correta gay fez com que o sujeito fosse criminalizado e difamado, sem ao menos existir lei para isso. Perdeu o emprego e foi estigmatizado. Não será espantoso quando a população cristã for criminalizada por ler a Bíblia. O livro sagrado também será acusado de "homofóbico", tal como as opiniões do pobre professor.



A novelinha da Rede Globo quer nos convencer de que a crítica "homofóbica" deve ser censurada e os seus opinadores devem ir pra cadeia, ora porque são caretas, ora porque odeiam gays. Os militantes GLS querem inventar uma polícia política do pensamento sexual, vigiando idéias ou expressões contrárias. Como típicos puritanos fanáticos, querem policiar até ofensas e insultos jocosos aos homossexuais. Opinar contra eles é como matá-los.



As mulheres idiotas que assistem novelas estão dando ibope para um folhetim vagabundo cujo recado é censurar as crenças de seu próprio público. E não sou eu quem diz que esse público é idiota. O autor compartilha da minha mesmíssima opinião, quando afirma que "a telespectadora" (sic) não está preparada para suas idiossincrasias. Ele a trata como gado para declarar isso.



Gilberto Braga, o autor da novela, fez jus ao nome do folhetim que escreve: Insensato Coração. E por que não dizer, insensata cabeça? Pena que não é só a cabeça dele. A de seus telespectadores também. Opinião de sensato coração e sensata cabeça: desligue a TV, coloque os filhos pra dormir e mande a agendinha politicamente correta dos gays para o inferno!

Fonte: http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/outros/11812-insensato-coracao-e-insensata-falta-de-cerebro.html

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O PAPA E UMA NOVA ORDEM MUNDIAL

Por: John-Henry Westen





8 de julho de 2009 (LifeSiteNews.com) – Jornais, blogs, programas de rádio e de televisão estão repletos de discussões sobre o suposto convite do Papa Bento XVI para uma “Nova Ordem Mundial” ou um “Governo Mundial” [one-world government]. Estas idéias, no entanto, não estão baseadas nem na realidade nem numa leitura clara da última encíclica do Papa, Caritas in Veritate, cuja publicação [07 de julho] acendeu a discussão inflamada.



O Papa, na verdade, fala diretamente contra um Governo Mundial e, como deveria ser esperado por aqueles que leram os seus escritos anteriores, convida a uma massiva reforma das Nações Unidas. A confusão parece ter surgido do parágrafo 67 da encíclica, que teve algumas citações [pull-quotes] escolhidas para apimentar [have spiced] as páginas dos jornais mundo afora, do New York Times àqueles bloggers de teorias da conspiração que vêem o Papa como o Anticristo.



A citação chave que leva a esta acusação diz: “Para gerenciar a economia global; para reviver as economias atingidas pela crise; para evitar qualquer deterioração na presente crise e maiores desigualdades que dela podem resultar; para proporcionar um integral e conveniente [timely] desarmamento, segurança alimentar e paz; para garantir a proteção do meio-ambiente e regular a migração; para tudo isso, há uma urgente necessidade de uma verdadeira autoridade política mundial, como o meu predecessor, o Bem-Aventurado João XXIII, indicou alguns anos atrás”.



Entretanto, no parágrafo 41, o Santo Padre diferencia especificamente o seu conceito de uma autoridade política mundial [a world political authority] daquele de um Governo Mundial [a one-world government]. “Nós devemos”, ele diz, “promover uma autoridade política dispersa”. Ele explica que “a economia integrada do presente não faz com que o papel dos Estados seja redundante; mas, ao invés disso, faz com que os governos precisem de uma maior colaboração mútua. Ambas, sabedoria e prudência, sugerem que não sejamos tão precipitados em declarar o fim do Estado. Em termos de solução da presente crise, o papel do Estado parece destinado a crescer, conforme ele recupere muitas de suas competências. Em algumas nações, no entanto, a construção ou reconstrução do Estado permanece um fator chave de seu desenvolvimento”.



Mais adiante na encíclica (57), ele fala no conceito oposto de um Governo Mundial – subsidiariedade (o princípio da Doutrina Social da Igreja que estabelece que as questões devem ser resolvidas pela menor, mas baixa e menos centralizada autoridade competente) – como sendo essencial. “A fim de não produzir um perigoso poder universal de natureza tirânica, o governo da globalização deve ser marcado pela subsidiariedade”, diz o Papa.



Outra das citações chaves que foram extraídas da encíclica por causa do seu potencial chocante é esta: “em face ao inesgotável crescimento da interdependência global, há um forte sentimento da necessidade, mesmo no meio de uma recessão global, de uma reforma da Organização das Nações Unidas, e igualmente das instituições econômicas e financeiras internacionais, de modo que o o conceito de Família das Nações possa se tornar realidade [can acquire real teeth]“.



Desde muito antes do seu papado, Joseph Ratzinger lutou vigorosamente contra a visão das Nações Unidas de uma “Nova Ordem Mundial”. Já em 1997, e repetidas vezes depois disso, Ratzinger fez de tal visão seu objetivo público [took public aim at such a vision], notando que a filosofia vinda das conferências da ONU e o Millenium Summit “propunha estratégias para reduzir o número de convidados à mesa da humanidade, a fim de que a presumida felicidade que [nós] atingimos não seja afetada”.



“Na base desta Nova Ordem Mundial”, ele falou que está a ideologia do “fortalecimento das mulheres”, que equivocadamente vê “os principais obstáculos para a plenitude [das mulheres] [como sendo] a família e a maternidade”. O então cardeal avisou que “neste estado do desenvolvimento da nova imagem do novo mundo, os cristãos – não somente eles; mas, em qualquer caso, eles mais do que os outros – têm o dever de protestar”.



Bento XVI de fato repetiu estas críticas em sua nova encíclica. Na Caritas in Veritate, o Papa condena as “práticas de controle demográfico, da parte de governos que freqüentemente promovem a contracepção e chegam até mesmo a ponto de impor o aborto”. Ele também denuncia os corpos econômicos mundiais como o FMI e o Banco Mundial (sem os nomear especificamente) por suas práticas de empréstimo que visam ao assim chamado “planejamento familiar”. “Há razões para suspeitar que a ajuda ao desenvolvimento está às vezes ligada a específicas políticas de saúde pública que de fato envolvem a imposição de fortes medidas de controle de natalidade”, diz a encíclica.





Qualquer visão de uma adequada ordenação do mundo, de economia ou cooperação política internacional, sugere o Papa, deve estar baseada em uma “ordem moral”. Isto inclui primeiro e principalmente “o direito fundamental à vida” da concepção à sua morte natural, o reconhecimento da família baseada no casamento entre um homem e uma mulher como base da sociedade e liberdade religiosa e a cooperação entre todas as pessoas com base nos princípios da Lei Natural.

Fonte: http://www.deuslovult.org/2009/07/09/editorial-popes-new-encyclical-speaks-against-not-for-one-world-government-and-new-world-order-lifesitenewscom/


Fonte da tradução: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2009/07/10/o-papa-e-uma-nova-ordem-mundial/

Coroação se S. Luís.

Coroação se S. Luís.

Sagração de S. Luís IX, na Catedral de Reims.

Sagração de S. Luís IX, na Catedral de Reims.