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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Oito Fatos históricos que provam que a Santa Igreja Católica não foi criada por Constantino.

Oito Fatos históricos que provam que a Santa Igreja Católica não foi criada por Constantino.
Autor: Hiago M. da S. Rebello

Vamos ver como teorias anti-históricas dos protestantes entram em contradição com a história oficial:
“Constantino (313-337) - através do Edito de Milão, concedeu liberdade de culto aos cristãos, já em número e influência, buscou também estabilizar a produção rural frente à escassez de mão-de-obra decretando, com a lei do Colonato, obriga a fixação do colono á terra onde ele trabalhava. Era a intencificação do uso de trabalho servil em substituição ao trabalho escravo.” (graças a Igreja Católica) “Outra medida de destaque tomada por Constantino foi à função de uma segunda capital do império – Constantinopla (hoje Istambul) -, situada no Oriente, com a finalidade de garantir a proteção da fronteira leste.”.

“A tradição cristã conta que, na véspera da batalha de Ponte Mívio, junto aos muros de Roma, em 312 Constantino invocou a ajuda do Deus cristão e teve uma visão celeste: “In hoc signo vinces” (com este sinal vencerás).”.
“Após a vitória, em 313, Constantino, em gratidão, abaixou o Edito de Milão aos seguidores de Cristo, legalizando a nova crença. Foi Constantino que também converteu o domingo no dia de descanso, fechando tribunais e proibindo todo o trabalho, exceto na agricultura. Apesar da nova crença, Constantino nunca abandonou o culto pagão ao Sol (Mitarismo), mantendo a figura do Sol em suas moedas, e só se convertendo em seu leito de morte”.

Agora vamos ver quando realmente o CRISTIANISMO (quer dizer que, só uma denominação, pois o cristianismo só fica com diferentes denominações em 431, e não existe nem um registro histórico de que isso acontecera) é oficializado...

“O Imperador Teodósio (378-395) – oficializou o CRISTIANISMO e, em 395, dividiu o Império em dois: o Oriente, que tinha como capital Constantinopla; e do Ocidente, cuja capital era Roma. [...]”.

“[...] O crescimento do CRISTIANISMO foi um fator de desagregação do império, pois SE OPUNHA À ESTRUTURA MILITAR E ESCRAVOCATA, SUSTENTÁCULO DO IMPÉRIO ROMANO”.
(Cláudio Vicentino. História Geral. São Paulo (SP). Editora Scipione.1997 p. 93 e 94)

Agora leia alguns trechos de uma obra que o historiador argentino Paul Johnson em sua obra “La Historia Del Cristianismo”, e vai notar alguns pontos bem interessantes.

“O chamado ‘Edito de Milão’, em virtude do qual o Império Romano reverteu a sua política de hostilidade ao cristianismo e outorgou repleto reconhecimento legal foi um dos fatos decisivos da história do mundo. Mas os acontecimentos que levarão a este resultado são complexos e misteriosos [...]”.
Os motivos de Constantino foram confusos. Era um homem excepcionalmente supersticioso, e se duvida compartilhava a opinião, usual entre os soldados profissionais, de que era necessário respeitar todos os cultos religiosos para apaziguar seus respectivos deuses.
É evidente que sofreu uma experiência estranha em certo momento de sua carreira militar, o episódio em que suas tropas cristãs representaram um papel. Era escravo dos signos e dos presságios e tinha o signo cristão Pi-Rho nos escudos e estandartes muito antes de Milão. A superstição guiou sua decisão de levantar uma nova capital, a escolha do lugar e muitos outros importantes atos de Estado.”.
(Johnson, Paul. La Historia Del Cristianismo. Buenos Aires, javier vegara Editor, 1989. p. 83-84.)

Agora leia os Fatos históricos que comprovam que Constantino não criou Igreja nem uma!

Fatos

I - Constantino só se converte horas antes de sua morte:

Vamos pensar um pouco, bom como o historiador argentino Paul Johnson (em sua obra “La Historia Del Cristianismo”) disse, Constantino era um homem muito supersticioso, e conseqüentemente um pagão fervoroso. Agora vamos refletir esse fator histórico, se Constantino cria uma nova denominação cristã, que como vocês insistem em dizer que faz sincretismo religioso com o paganismo, porque ele não se converte na hora? Não faz nem um sentido ele só se converter na sua morte! Se ele Criasse a Igreja Católica, ele e seu estado deveriam se converter e isso não acontece!
(mais um fator histórico que prova que Constantino não cria igreja nem uma!).

II – Os soldados e generais de Constantino, não queriam uma nova denominação cristã, só queriam a liberdade religiosa.

Constantino só cria o Edito de Milão graças aos seus soldados mais experientes, essa ideia de liberdade de culto, não veio de Constantino, mas sim de seus Soldados, assim não faria sentido ele criar uma nova denominação cristã, pois essa ideia só aparece em 431 d.C com os Nestorianos.

III – Uma das razões para Constantino ter dado liberdade de culto aos cristãos, foi a conversão da sua mãe, Santa Helena...:

Como a nossa amiga história diz, uma das causas do Imperador Constantino ter dado a liberdade aos cristãos, foi à conversão da sua própria mãe, Helena, mas conhecida como Santa Helena, Constantino não era de matar cristãos, muito menos a sua própria mãe. Bom Já que Constantino não poderia matar a sua própria mãe, ele deu a liberdade de culto aos cristãos, esse foi mais um motivo de Constantino ter dado liberdade de culto aos cristãos. Bom como podemos ver, também não poderia fazer sentido algum, Constantino ter criado uma Igreja que fosse concorrente e que entrasse em contradição com a igreja de sua mãe, pois Santa Helena se converte antes do Edito de Milão (313), ora como que Constantino poderia criar uma Igreja diferente da sua mãe? Bom segundo essas falsas teorias protestantes, a Igreja Católica foi criada com por um suposto sincretismo religioso feito por Constantino, como Constantino poderia fazer tal coisa se a mãe dele seria logicamente contra isso? Ora ele amava a sua mãe, se não ele não criaria o Edito de Milão, a mãe dele se converte ao cristianismo primitivo, que os protestantes dizem ser igual ao protestantismo, mas isso entra em contradição com documentos dos próprios cristãos primitivos!!!

IV – Se Constantino criasse uma nova denominação cristã, ele teria que a oficializar na hora, e isso não acontece:

Como era de costume no mundo antigo, toda a religião q um Imperador criasse, teria que ser a oficial do Império ou reino (no caso um império), há vários exemplos históricos disso, pois as sociedades pagãs eram assim, isso acontece no Egito, China, Grécia, Saxônia, Império dos Godos, no Reino dos Celtas, Índia, Macedônia, Roma, Perecia (o filme, “300” comprova isso), Babilônia etc. Então isso prova que Constantino nunca criou uma denominação cristã, pois a Igreja só é oficializada em 390, e Constantino já tinha morrido há muito tempo, e o Imperador que criou esse Edito (que foi o Imperador Teodósio), iria morrer apenas Cinco anos mais tarde.

V – Se Constantino criasse uma nova denominação cristã, teria que ser o chefe dela:

Assim como nos países q eu apresentei como exemplos acima, nas sociedades pagãs, a política era misturada (e muito) coma religião, se Constantino criasse uma nova denominação cristã, alem de ter que ser oficializada logo após a criação dela, ele teria q ser o chefe supremo dela, ou seja, ele teria que ser um “Papa”, mas há registros de bispos de Roma (Papas), bem antes de Constantino. Traduzindo, não faria sentido ele criar uma nova religião e não ser o líder dela, e dar essa liderança para outro.

VI – Constantino para a Igreja Católica, não é um Santo, Beato, e muito menos um Deus:

Uma tradição pagã considerava todo aquele que fosse da família real uma pessoa literalmente divina, um exemplo de um Imperador Romano que fez isso é um bem famoso, o nome dele é Nero.
Os pagãos costumavam celebrar atos públicos nos qual um homem ou uma mulher (um faraó, no Egito; um herói, na Grécia; um Imperador em Roma) era declarado deus ou semi-deus. Em Roma, a cerimonia baseava-se na crença oriental de que a alma, sendo produto da emanação da substância divina do Sol, voltava a esta ou ao seio do fogo divino após a morte do indivíduo; costuma-se então preparar em praça pública ume fogueira, sobre a qual era colocado o cadáver do Imperador; enquanto este ardia juntamente com perfumes e ervas aromáticas, soltava-se, espantada, uma águia q até aquele momento se achava oculta junto à fogueira; essa águia (“ave divina por excelência”), diziam, levava a alma do Divus imperator (Imperador divino) aos céus.
Constantino nunca foi Santo nem Beato (OBS: nós católicos não adoramos os nossos Santos ou as nossas Santas), jamais a Santa Igreja católica levou Constantino a categoria de Santo beato ou de um Deus ou semi-deus, oque prova que ela não foi criada por Constantino, porque se a Igreja fosse uma junção com o paganismo, na lógica ele exigiria que fosse tratado como um deus, e nem santo e nem beato ele é!

VII – “O crescimento do CRISTIANISMO foi um fator de desagregação do império, pois SE OPUNHA À ESTRUTURA MILITAR E ESCRAVOCATA, SUSTENTÁCULO DO IMPÉRIO ROMANO”.
(Cláudio Vicentino. História Geral. São Paulo (SP). Editora Scipione.1997 p. 94)

Como podemos ver isso é um grande fator histórico, que prova que Constantino não criou o catolicismo, porque não faria sentido algum ele criar uma nova denominação cristã que não apoiasse o sistema escravocrata romano, pois ele como um Imperador romano, sabia no oque isso iria levar o Império Romano a um verdadeiro Caos na economia romana, e foi justamente isso que levou a Roma Ocidental a cair primeiro.

VIII – E por ultimo, Não há nem um registro histórico que Constantino pretendia criar uma denominação cristã, e também não há nem um registro histórico q ele criou uma:

Se Constantino criasse alguma nova denominação cristã ele escreveria a respeito disso, ele pelo menos escreveria cartas, incentivando a nobreza a se converter à nova denominação que ele criara. Ele teria q fazer uma cerimônia para essa nova denominação, e ele não faz nada, não há registros históricos de nem uma cerimônia que ele fizera, não há registros históricos dos discursos cerimoniais que ele fez, não há nem um documento do próprio Constantino afirmando isso, os acusadores da Igreja católica, dizem sem documentos de historiadores (laicos), e sem registros arqueológicos de que isso acontecera, eles só querem acusar, mas sem nem um documento cerimonial do Constantino, ou sem nem uma carta dele, só falam que ele criou a Igreja Católica ou em 313, ou em 315 ou em 325, para você poder perceber que até contradições com datas eles tem. Com as próprias palavras de Constantino, em um documento do próprio, ninguém nunca amostrou!

E isso é mais um fato que prova inegavelmente que Constantino nunca criou nem uma denominação Cristã, pois não faria sentido ele criar uma igreja que não apoiasse o sistema militar, não apoiasse o sistema escravocrata, não faria sentido só se converteria no leito da sua morte, não faria sentido não oficializaria imediatamente, não faria sentido ele não ser o chefe dela e dar este cargo para outro, se a igreja católica é uma junção do paganismo com o cristianismo não faz sentido a Igreja não o considerar um deu ou um semi-deus e não faz sentido ele não escrever nada sobre a Igreja que ele criou, se ele criasse uma Igreja haveria um registro de um discurso dele, e não existe nem uma bula, um edito, registro, carta, um ato cerimonial, documento, ordem imperial, decreto ou qualquer coisa que registrasse esse momento, porque se ele fizesse isso obviamente iria registrar, até Lutero escreveu sobre a nova Igreja que ele criou, até Xerxes (o rei a Pérsia) escreveu sobre a nova seita pagã q ele criou sendo ele o “deus supremo” dela! Se Constantino fizesse à mesma coisa, ele também iria escrever algo a respeito, e não há nem um registro que isso acontecera!

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